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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não precisava gritar ""Independência ou Morte"", era só gritar respeito, dignidade


A condição de credor foi o segundo grito de independência do Brasil, disse ontem o Presidente Lula.O presidente lembrou dos passos dados antes de as reservas internacionais superarem o valor da dívida externa, entre os quais o pagamento do empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Era como se, mesmo depois da morte de Tiradentes e depois da Independência em 1822, a gente ainda não tivesse independência. Era preciso vir alguém aqui para dizer: ""só pode comer aquilo, só pode fazer aquilo"". O que nós fizemos? Vamos preparar a casa para a gente dar o segundo grito de liberdade. Não precisava gritar ""Independência ou Morte"", era só gritar respeito, dignidade", contou.

"Nós temos solidez porque nós fizemos como a formiguinha: enquanto alguns cantarolavam, nós ficamos comprando dólar e hoje temos 190 bilhões de dólares de reservas, para enfrentar essas e outras crises. Hoje, nós podemos dizer para vocês que o Brasil está tendo a oportunidade de viver um ciclo de crescimento sustentável e duradouro".

"De vez em quando, se vocês pegarem os analistas econômicos que ao longo desses últimos anos vêm analisando a economia, vocês vão perceber que todos eles quebraram a cara. Agora mesmo aconteceu essa crise americana que é uma crise imobiliária, é uma crise de especulação", disparou, durante discurso na fábrica de pneus da Michelin. E voltou a dizer que o Brasil não se contaminou pelos rumores de crise americana.

Em 2005, dissemos para o FMI: nós não precisamos de vocês mais aqui, peguem os 15 bilhões e 900 de vocês, tchau e benção, que nós vamos cuidar do nosso próprio nariz, com os nossos erros e com os nossos acertos", completou.

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