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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Hipocrisia e demagogia tucana


Indicada pelo PSDB para presidir a CPI dos Cartões, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) já avisa que, se depender dela, as investigações começarão pelas recentes denúncias do governo Lula e não como quer os parlamentares petista, começar com o ex-presidente Fernando Henrique. Segundo a senadora, ela vai colocar tudo o que aconteceu às claras para que a sociedade tome conhecimento, do mau uso do dinheiro público.

No entanto, não era assim que a senadora pensava em 2001 quando era deputada federal. Naquele ano, quando a oposição do governo Fernando Henrique Cardoso colhia assinatura para a requerimento de instalação da CPI da Corrupção, Marisa Serrano não assinou.(veja aqui a lista dos deputados e senadores que não assinaram e que assinaram)

CPI da Corrupção .Governo FHC foi pródigo em obstruir CPIs

Em 2001, Fernando Henrique Cardoso jogou pesado contra a criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo de FHC. Aliados foram ameaçados com o corte de verbas e de cargos na administração pública. Uma tropa de choque foi articulada para evitar a chamada CPI da Corrupção. Para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Corregedoria-Geral da União, órgão que, na gestão tucana, especializou-se em abafar denúncias. Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações

Num esforço para barrar a CPI da Corrupção, Fernando Henrique liberou em 2001, R$ 11,1 milhões para atender a emendas de parlamentares. A maior delas, de R$ 1,1 milhão, é para obras de infra-estrutura em Teresina, Piauí, que não viam a cor do dinheiro federal desde 1999. A manobra do Governo começou numa reunião do presidente Fernando Henrique Cardoso com 12 ministros, nove com mandato parlamentar. (leia)


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