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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Realidade tucana...


Ele me disse...


O Carlos Crusius (marido da governadora tucana corrupta do RS) é a maior autoridade do governo gaúcho, o primeiro-ministro, e foi ele quem indicou a diretoria do Detran.

Do deputado estadual ELVINO BOHN GASS (PT), sobre a influência nos bastidores do marido da governadora Yeda Crusius (PSDB), que enfrenta um escândalo de corrupção no Detran.

Escândalo Alstom-PSDB:Supeito de intermediar propinas para o PSDB teve empresa processada


A Techpar Engenharia e Participações, uma das empresas do principal suspeito de negociação de propina com a Alstom para políticos do PSDB , Claudio Luiz Petrechen Mendes, teve seus bens arrestados por determinação da Justiça de São Paulo por causa de ação movida pelo doleiro Abidão Melhem Bouchabki Neto, em 1996.

Bouchabki, que cobrava uma dívida de Mendes, já foi denunciado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. A ação penal está em fase final.

O Ministério Público brasileiro procura as ligações entre as empresas de Mendes e Bouchabki - que também foi investigado pela CPI do Banestado. O doleiro, segundo investigação conjunta do Ministério Público e da Polícia Federal, com o apoio do Departamento de Segurança Interno de Newark (EUA), do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Interpol e da Procuradoria dos EUA, movimentou milhares de dólares em contas no Merchants Bank, em Nova York.

Mendes é investigado pelo Ministério Público brasileiro - e também na Suíça e na França - por suposta participação em esquema de pagamento de propina a integrantes do governo paulista pela multinacional francesa Alstom, fabricante de equipamentos para o setor elétrico, de trens e metrô. Na quinta-feira, o Estado mostrou que o empresário omitiu informações sobre sua participação em empresas de consultoria, importação e exportação durante depoimento ao Ministério Público Estadual. Não citou a Techpar e a Inter Empresarial Comercial Importação e Exportação. As empresas podem ter sido utilizadas no esquema de lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas por eventuais serviços fictícios prestados à multinacional francesa.

Ao Ministério Público Estadual, Mendes negou participação no esquema de suborno. Procurado em vários endereços seus na capital paulista, não foi localizado. Bouckabki preferiu ficar calado. “Não te conheço, prefiro não falar”, disse.

A liderança do PT na Assembléia Legislativa enviou representação ao Ministério Público com base na reportagem do Estado sobre o caso e em documentação das empresas de Mendes. Foi pedida a quebra de sigilo fiscal e bancário do empresário, de seus sócios e das empresas, além de abertura de ação para apurar eventual prática de falso testemunho.

Lula lança programa que equipa professores com computadores


O Presidente Lula lança sexta-feira, um programa que permitirá aos professores das redes de ensino público e privado comprar computadores ao preço máximo de R$ 1 mil, incluindo o frete e o seguro. É mais um reforço, nesta fase de pré-campanha eleitoral, ao conjunto dos programas da área social do governo, como outros que contemplaram, por exemplo, a agricultura familiar e o Bolsa Família. Como ainda serão necessários a assinatura de convênios entre os fabricantes de computadores, os bancos que financiarão as vendas e as agências dos Correios, que efetuarão as vendas, e a realização de testes, o programa só estará a pleno vapor nas capitais em setembro - um mês antes das eleições municipais. As demais cidades brasileiras deverão receber o benefício em outubro.

O programa "computador portátil para professores" está dentro do pacote de ações sociais anunciado recentemente pelo governo. Outras duas ações recentes - uma já anunciada e outra também prevista para essa semana - são o reajuste dos valores do Bolsa Família e o novo plano safra, ambas ligadas ao combate à inflação dos alimentos. Juntas, no entanto, as três iniciativas têm poder de gerar discurso e angariar votos para candidatos aliados do governo federal.

Na semana que passou, preocupado com o impacto da inflação de alimentos junto às camadas mais pobres da população o governo decidiu reajustar o Bolsa Família em 8%. o principal programa de distribuição de renda do Presidente Lula.

Na mesma linha, Lula deve anunciar, na quarta-feira, o plano de safra de 2008, que elevará em 12% os recursos para a produção nacional. Os recursos passarão dos atuais R$ 58 bilhões para R$ 65 bilhões, metade deles emprestados com juros de 6,75% ao ano subsidiados pelo Tesouro Nacional. "Isso não é política eleitoral. É política de governo, um compromisso do presidente Lula de assegurar à população mais carente o direito de continuar comendo três vezes ao dia", rebateu um assessor político do presidente que trabalha no Palácio do Planalto.

O programa de venda de computadores portáteis (laptop) para professores vem na esteira de outras duas ações governamentais: a primeira, de 2005, a Lei 11.196/2005, batizada de Lei do Bem, que reduziu a zero a alíquota do PIS/Pasep e Cofins incidente sobre a receita bruta na venda a varejo dos computadores. Em abril desse ano, o governo lançou o programa banda larga nas escolas, que pretende oferecer a 55 mil escolas em todo país o direito a conectar-se à internet de forma mais rápida.

Agora, o governo quer atingir os 3,4 milhões de professores, permitindo que eles possam comprar um laptop com HD de 80 gigabytes, memória RAM de 512 megabytes e monitor de 14,1 polegadas, pelo preço máximo de R$ 1 mil. "Sabemos que há uma defasagem tecnológica entre a nova geração e os professores que lecionam nos colégios. Como o governo não tem condições de dar um computador para cada professor, idealizamos esse programa", conta um dos teóricos do projeto, o assessor especial da presidência, Nelson Fujimoto.

O decreto presidencial, dando partida ao projeto, deve ser assinado na sexta-feira, no Palácio do Planalto. Os produtos só poderão ser adquiridos pelos professores das carreiras de ensino regular (professores de academia e de cursos de línguas não são público-alvo) e as vendas, nos casos de compras à vista, serão feitas pelos Correios.

Fujimoto explica que a decisão de escolher os Correios foi assegurar a capilaridade do programa. "Temos 6 mil agências do Correio espalhadas pelo país. Isso representa pelo menos uma em cada cidade", justificou o assessor especial. Além disso, ao negar às lojas o direito de participar do processo, o governo assegura o preço final do produto, já que os consumidores não precisarão se preocupar com a margem de lucros do comércio varejista.

Dados do Ministério da Educação mostram que o salário médio dos docentes brasileiros fica em torno dos R$ 700, R$ 800. O novo laptop poderá ser adquirido à vista nos Correios ou financiado em bancos que aderirem ao programa - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil já confirmaram a participação e bancos como o Bradesco (que mantém a parceria do Banco Postal com os Correios) também manifestaram interesse. Em casos de financiamento, os juros ficarão abaixo de 2% e as prestações poderão ser divididas em 24 meses.

O processo todo, contudo, é coordenado pelos Correios. O professor vai até a agência, com documentos pessoais e o comprovante de que é professor (cada CPF de docente dará direito a comprar apenas um laptop). Se pagar à vista, em um prazo máximo entre 10 e 20 dias (no caso das cidades mais afastadas) receberá o laptop em sua residência.

Se optar pelo financiamento, os Correios encaminharão ao banco escolhido - o governo ainda não tem essa lista fechada - para que seja feita a análise de crédito. Cadastro aprovado, a encomenda é feita ao fabricante do computador (pelo menos quatro grandes empresas já demonstraram interesse, mas o governo guarda sigilo por razões empresariais). Só depois que o computador for entregue ao ECT o fabricante recebe os recursos "tutelados" pela estatal.

Além da questão da capilaridade, Fujimoto destaca outro ganho obtido pela parceria com os Correios: a logística. O assessor especial lembra que a empresa pública já ganhou por três vezes seguidas um prêmio por sua capacidade de entregar, dentro do prazo, as encomendas feitas. "O professor poderá acompanhar, pelo site dos Correios - o mesmo no qual escolherá o modelo e o preço do laptop que deseja - como está a sua encomenda", disse o assessor especial.

Fujimoto está entusiasmado e acredita que o governo poderá entrar em um filão ainda inexplorado. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Eletro-eletrônicos (Abinee) mostram que, na média nacional, apenas 19% das residências brasileiras têm internet banda larga. "É um mercado com enormes possibilidades de expansão, a custo zero para o governo: nossa tarefa é apenas regular o preço e facilitar a parceria com os bancos e as empresas fabricantes de computadores", ressaltou ele.

domingo, 29 de junho de 2008

Mensalão tucano


O chamado mensalão mineiro, em que o senador tucano Eduardo Azeredo é acusado de ter recebido dinheiro do empresário Marcos Valério para custear sua campanha eleitoral em 1998 e do PSDB de Minas, segundo o relator, ministro Joaquim Barbosa, o plenário da Corte decidirá no início de 2009 se transforma o inquérito em processo. Se isso acontecer, Azeredo e outros 14 denunciados pelo Ministério Público passarão a ser réus.

A denúncia sobre as investigações do mensalão em Minas Gerais foi apresentada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, em novembro de 2007. Antes de levar o caso ao exame de seus dez colegas em plenário, Barbosa terá que elaborar um voto, opinando se a investigação deve seguir adiante ou ser arquivada por falta de provas. O ministro afirmou que, para redigir seu voto, precisará se afastar em breve do processo principal do mensalão.

O processo estava sendo conduzido pela Justiça Federal em Belo Horizonte. Quando o Supremo transformou a investigação principal sobre o tema em ação penal, em agosto de 2007, Antonio Fernando entregou à Corte novas provas contra os mesmos réus. Esses documentos foram todos reunidos em um inquérito, que tramita junto com a ação principal.

Pesquisa mostra Dilma como a mais conhecida.Eleitor elogia ação social do Presidente,43% querem terceiro mandato

Ministra já empata com Marta Suplicy, candidata do PT à Prefeitura, nas intenções de voto ao Planalto e 62% podem apoiar nome indicado por Lula

Dos 37 ministros do governo Lula, a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), é a mais conhecida da população e está tecnicamente empatada com Marta Suplicy, candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, nas simulações de intenção de voto para a Presidência, em 2010. Pesquisa realizada pelo Vox Populi em todo o País, sob encomenda do PT, revela que Dilma tem de 8% a 9% das preferências, dependendo do cenário. Marta, por sua vez, obteve de 8% a 10% quando seu nome foi posto à prova para a eleição ao Planalto.

Feito para avaliar a imagem do PT, do governo e de potenciais candidatos à Presidência, o levantamento mostrou que 62% dos eleitores podem votar no candidato apoiado pelo Presidente Lula. Desse total, 21% votariam "com certeza" e 41%, "dependendo do candidato". Conclusão: não apenas o presidente é um bom cabo eleitoral, mas também Dilma - sua favorita para a sucessão ao Planalto- ganhou musculatura política. De quebra, a pesquisa exibiu a recuperação do PT, apontado como partido "forte" por 76% dos entrevistados.


O tamanho da transferência de votos de Lula subiu, acompanhando o aumento de sua popularidade. Em abril de 2007, apenas 14% cravavam com certeza a escolha de um candidato indicado pelo presidente. Já o patamar dos que não apoiariam o concorrente chapa-branca diminuiu pela metade: eram 20% no ano passado e hoje são 10%.

Embora Dilma apareça na frente na lista dos auxiliares de Lula, o grau de desconhecimento da equipe é grande. Quando os entrevistadores pediram a identificação espontânea dos ministros de Lula, 75% não souberam dizer nenhum nome. O segundo mais lembrado depois da chefe da Casa Civil foi o ministro da Cultura, Gilberto Gil. Apesar de ser filiado ao PV, Gil é visto como ministro do PT. A pesquisa, feita entre os dias 22 e 25 de maio, ouviu 1.800 pessoas em 153 municípios, incluindo a zona rural.

Os resultados do levantamento animaram Lula e vão orientar a estratégia do Planalto e do comando petista. Nas campanhas municipais - tidas como o primeiro teste para a eleição presidencial de 2010 -, o partido vai associar a imagem de seus concorrentes ao desempenho do governo, amparado em dois pilares: programas sociais e política econômica. Com essa tática, quer dar um caráter plebiscitário à disputa, de aprovação ou rejeição a Lula.

Na opinião de 65% dos entrevistados, o PT deve ter candidato próprio à Presidência, embora partidos que integram a base aliada do governo no Congresso, como o PSB do deputado Ciro Gomes (CE), sonhem com a bênção de Lula. Mesmo assim, 54% juram não ter preferência partidária. Dos que têm posição ideológica definida, 25% escolheram o PT como legenda favorita. O PMDB aparece bem atrás, em segundo lugar, com 7%, seguido pelo PSDB, com 6%, e pelo DEM, com 2%. Tanto o PDT como o PTB foram citados por apenas 1% e todos os outros partidos somaram 5%.

Para 57% dos eleitores, a atuação do partido de Lula na política é positiva, enquanto 25% a consideram "mais ou menos" e 12%, negativa. Além disso, 63% acreditam que, de maneira geral, a legenda "ajuda o Brasil a crescer".

"A pesquisa reforça nosso sentimento de que o PT e o presidente Lula são forças políticas capazes de pautar a disputa política entre a continuidade da mudança e o retrocesso no projeto nacional, com óbvios impactos eleitorais", argumenta Berzoini.

Ao medir o recall das agremiações, a pesquisa realizada pelo Vox Populi constatou, ainda, que o PT é o partido mais lembrado pelos eleitores, com 36% das opções. Em seguida vêm o PMDB (22%) e o PSDB (15%). O DEM, que faz oposição ferrenha ao governo, ocupa o quarto lugar, com 4%, em situação de empate com o PDT. O trio formado por PSB, PTB e PV também tem o mesmo porcentual de lembrança, na casa dos 2%

Eleitor elogia ação social do presidente

"Qual foi a melhor coisa que Lula fez?"

A resposta a essa pergunta, feita em pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, indica que a percepção dos eleitores sobre o governo do PT é amparada em dois eixos. Dos 1.800 entrevistados, 34% escolheram os programas sociais e 20%, a política econômica como os mais vistosos feitos do presidente.

No bloco social, o programa Bolsa-Família foi citado por 27% e é responsável por grande parte da popularidade de Lula. Mesmo assim, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias - que coordena o Bolsa-Família -, é conhecido por uma parcela de apenas 1% dos eleitores.

A pesquisa do Vox Populi mostrou que as regiões mais pobres do País dão mais importância às políticas sociais, enquanto o sul e o sudeste, mais desenvolvidos, mencionam a estabilidade econômica como a conquista mais relevante.

Nesse capítulo, os entrevistados aplaudiram o controle da inflação, os reajustes salariais e o pagamento da dívida externa. Os três itens, porém, aparecem em situação de empate técnico com criação de empregos e investimentos em educação, lembrados por 6% dos consultados.

A pesquisa quis saber também se os eleitores votariam em Lula mais uma vez, se houvesse a possibilidade de ele se candidatar em 2010: 43% responderam que "com certeza", 19% disseram que poderiam votar e 32% não o escolheriam. O porcentual dos que não souberam ou não responderam a essa questão ficou em 7%. . Com informações do jornal O Estado de S.Paulo

Planalto temeu queda de Lula, diz assessor

Segundo Gilberto Carvalho, em 2005 impeachment era dado como iminente

O chefe-de-gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu, em entrevista à revista Veja desta semana, que o Palácio do Planalto chegou a ver como "iminente" o impeachment do Presidente Lula na época da crise do mensalão, em 2005. "Havia muita gente convicta de que o governo tinha acabado", afirmou.

Gil de Carvalho relatou a "famosa noite" em que os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) sugeriram um acordo com a oposição. A idéia era evitar o acirramento da crise provocada pelas denúncias do esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio. "Lula abriria mão da reeleição em troca do restante do mandato. Aquela noite foi muito difícil para todos nós."

Durante a entrevista, o chefe-de-gabinete afirmou que o lançamento do nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para 2010 é uma "aposta séria", e reiterou que o presidente não pensa em um terceiro mandato. "Essa aposta na Dilma é séria, real. Já o terceiro mandato não existe. É lógico que é muito melhor ouvir 'Fica, Lula' do que 'Fora, Lula'."

O assessor do presidente negou irregularidades do governo em relação à Varig. "A regra aqui dentro era fazer de tudo para impedir que a Varig quebrasse", afirmou. Para ele, houve uma "mão forte" da ministra Dilma para que "tudo fosse feito de maneira acelerada", mas sem atropelar a lei. "Quem apostar que Dilma se mete em negociata vai quebrar a cara."

Sobre a questão ambiental, Carvalho destacou que o presidente "acha importante a preservação, mas, entre um cerradinho e a soja, ele é soja". O aumento de preços, disse o entrevistado, é hoje a maior preocupação de Lula. Segundo Carvalho, o presidente ficou irritado com um comentário recente do ministro Guido Mantega (Fazenda), de que não seria preciso ficar tão preocupado com a inflação, porque ela estaria restrita aos alimentos.

Arraiá do Lula

O Presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia recebem ministros e convidados para festa junina na residência oficial da Granja do Torto
Marisa Alencar, o vice-presidente José Alencar, o Presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia, durante festa junina na residência oficial da Granja do Torto

O ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, e sua mulher chegam à residência oficial da Granja do Torto para a festa junina promovida pelo Presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia


O vice-presidente José Alencar, o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o Presidente Lula, durante festa junina na residência oficial da Granja do Torto


O Presidente Lula recebeu na noite desde sábado, 28, ministros e convidados na já tradicional Festa Junina da Granja do Torto, residência de campo da Presidência da República. Entre os presentes estão o vice-presidente, José Alencar (PL), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; os ministros da Fazenda, Guido Mantega; das Relações Exteriores, Celso Amorim; da Saúde, José Gomes Temporão; das Comunicações, Hélio Costa; da Defesa, Nelson Jobim; e do Esporte, Orlando Silva. O candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Marta Suplicy (PT), deputado Aldo Rebelo (PC do B - SP), também compareceu à festa.

Programado para começar às 20 horas, o "arraiá" oficial só começou a receber a maioria dos convidados a partir das 20h30. Porém, o primeiro deles, o chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, chegou antes, às 19h50.

A maioria dos ministros compareceu vestida a caráter. Orlando Silva, do Esporte, usava um chapéu de palha. O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, usava bigode desenhado à caneta. O menos caracterizado dos convidados era o ministro da Secretaria de Planejamento Estratégico, Mangabeira Unger, que dispensou os trajes típicos e estava de camisa e paletó. Mangabeira também destoou dos demais por ser o único dos convidados a chegar em carro oficial.

Organizado pela primeira-dama Marisa Leticia, o ''Arraiá'' da Granja do Torto é realizado anualmente desde o início do primeiro governo Lula, em 2003.

Você viu essa?


Ninguém entende a oposição: chama o programa Bolsa-Família de "bolsa-esmola", mas, em ano de eleição, apóia o reajuste do Bolsa Família....Rodrigo Maia, e parlamentares do DEM anunciaram e defenderam em discursos, o aumento de 8% no valor do benefício.

De Lula para a Marta


O jingle "Deixa Marta Trabalhar", que embalará a convenção do PT, hoje em São Paulo, e a campanha da ex-prefeita, é um forró composto por Lázaro do Piauí, e começa assim: "A voz de Deus é a voz do povo/ Olha a Marta aí de novo/ Pra continuar o que já fez/ Eu quero Marta outra vez".

"Eu quero Marta lá", diz outro trecho da música, parafraseando o mais famoso jingle de Lula. E depois: "Deixa ela trabalhar/ Ela fez e faz tudo direitinho/ Deixa ela trabalhar/ Marta cuidou bem do nosso povo/ Deixa ela trabalhar/ São Paulo quer a Marta de novo".

sábado, 28 de junho de 2008

Polícia de José Serra: segurança privada e mimos do prostíbulo

Um grupo de policiais militares de São Paulo recebiam propina para fazer a segurança privada externa do prostíbulo W.E.

Trata-se do mesmo prostíbulo da operação Santa Tereza, da Polícia Federal, onde havia um esquema de lavagem de dinheiro desviado na prefeitura tucana de Praia Grande, de obras financiadas pelo BNDES, envolvendo o deputado Paulinho da Força (PDT/SP).

GRAVAÇÕES CITAM CONVERSAS COM KASSAB

Apesar de Kassab jurar que desconhece o prostíbulo, conforme o blog já noticiou aqui, gravações da PF também flagraram contatos com o presidente da Câmara de Vereadores, Carlinhos (PR), onde ele e seus assessores relatam encontros com Kassab para manter o funcionamento da casa, mesmo com irregularidades no alvará e na construção. Em seguida as conversas gravadas descrevem o pagamento de propina.

SEGURANÇA-CORONEL: R$ 8,5 MIL POR MÊS

Agora, além do envolvimento da prefeitura de Kassab, a corrupção tucana na polícia Militar de SP de José Serra também garantia o funcionamento do prostíbulo.

Perícia da Polícia Federal (PF) a partir da contabilidade do prostíbulo, mostra que a quadrilha pagava R$ 2,5 mil por mês para a "segurança externa PM". Além disso, o bando gastava R$ 8,5 mil mensais com "segurança-coronel".

COMANDO DA PM COM CAMAROTES E MIMOS

Para a PF não há dúvidas de que o coronel da reserva da PM Wilson de Barros Consani Junior era o responsável pela manutenção da casa aberta junto aos órgãos policiais e de fiscalização. Há comprovantes de depósitos bancários de até R$ 18,6 mil achados na W.E. para a conta de Consani.

Em um dos telefonemas Consani conversa sobre a concessão de camarotes "com comes e bebes livre" na 13ª Festa do Peão de Osasco (Consani é um dos organizadores) ao comando da PM, que nega ter recebido o presente.

Os coronéis da PM que aparecem são Arivaldo Sérgio Salgado, chefe de gabinete do comandante-geral, e João Antônio Ribeiro Ferreira, diretor de Telemática da PM.

Consani afirma que até o comandante-geral da corporação, coronel Roberto Diniz, se beneficiaria dos camarotes.

Os ingressos para a festa, que começou dia 10 de abril e se estendeu até o dia 20, custavam R$ 25. O camarote para oito dias de festa, com capacidade para dez pessoas, saía por cerca de R$ 3 mil. Entre os artistas que se apresentaram estavam Mateus Minas e Leandro, Edson e Hudson, Victor e Leo, Bruno e Marrone e Chitãozinho e Xororó.

No dia 7 de abril, o coronel Consani conversa com o tenente-coronel Henrique Cesar Mendes, do 14º Batalhão da PM, responsável por Osasco, e avisa que um emissário ia entregar para o coronel ainda naquele dia "os camarotes da PM".

Em seguida, ele diz que ia no dia 12 ao Comando-Geral e avisava o tenente-coronel que "o Brandão, o Daniel subcomandante, o Diniz [Roberto Diniz, comandante-geral] em um ou outro dia eles vão".

Diniz = Roberto Diniz, comandante-geral
Daniel subcomandante = Daniel Rodrigueiro, subcomandante-geral
Brandão = Aílton Araújo Brandão, chefe do policiamento da capital

"Me pediram até os ingressos e eu vou combinar com eles que o dia em que eles forem eu te aviso e aí a gente faz a corte para eles", diz Consani. Mendes deixa claro que sabe as intenções do lobista. "Vocês fazem isso até para aumentar a segurança interna, porque tendo policiais vocês têm uma vantagem sobre isso."

No dia 10, Consani fala com o coronel Álvaro Batista Camilo, chefe do policiamento no centro de São Paulo. Camilo diz a Consani que não vai à festa e vai entregar os ingressos que recebeu ao coronel Brandão "pra ir no mesmo esquema".

Em 18 de abril, o coronel Salgado telefona a Consani e pergunta sobre os ingressos para o show. Conta que o diretor de Telemática da PM também quer ir. Consani então combina com o coronel João Antônio que vai arrumar cinco ingressos para sexta e sábado para o coronel. "Mas eu não vou te dar trabalho?", pergunta João Antônio. "De jeito nenhum, pelo contrário, vai me dar prazer", diz Consani.

Fonte: Estadão

Rock in Cuba

A lendária banda brasileira de Heavy Metal Sepultura, que conquistou o difícil mercado dos EUA, fará dois shows em Cuba, em julho.

Segundo os organizadores, "Eles estão muito empolgados com visitar nosso país", disse José Vázquez, diretor de Programação do Instituto Cubano de Música (ICM).

A banda, criada pelos irmãos Max e Igor Cavalera nos anos de 1980 em Minas Gerais, se apresentará dia 18 de julho na Tribuna Antiimperialista, localizada em frente à Sessão de Interesses dos Estados Unidos (Sina) em Havana.

No dia 20 de julho, novo show em Santa Clara, 270 km a leste de Havana, cidade libertada pelo revolucionário argentino Ernesto Guevara em dezembro de 1958, na luta guerrilheira de Fidel Castro.

Segundo Vázquez, a Tribuna Antiimperialista foi escolhida por ser "o lugar mais amplo", e, no caso de Santa Clara, uma região com tradição roqueira, levou-se em conta a localização no centro do país para que os fãs das províncias do leste possam assistir às apresentações.

Chapa transgênica PTucana em BH: falta combinar com o povo

Em pesquisa de intenção de votos para prefeito de Belo Horizonte, do instituto SENSUS, no dia 13 de junho passado, mostra que, caso não houvesse a aliança PT-PSDB patrocinada pelo governador tucano Aécio Neves e o atual prefeito petista Fernando Pimentel, o candidato dos dois caciques, Márcio de Lacerda, ficaria em quinto lugar.

A pesquisa, provavelmente encomendada por petistas insatisfeitos com a aliança, incluiu como candidato a prefeito o nome de Roberto Carvalho (PT), vice da chapa tucano-petista.

Pesquisa para primeiro turno:

Roberto Carvalho (PT): 11,7%
Jô Moraes (PCdoB): 9,3%
Leonardo Quintão (PMDB): 8,4%
Ronaldo Vasconcellos(PV): 7,5%
Márcio de Lacerda (PSB-PT-PSDB): 5,4%
Sérgio Miranda (PDT): 4,1%
Lincoln Portela (PR): 3,8%

Poderia se dizer que Márcio de Lacerda ainda é desconhecido. Mas a pesquisa de segundo turno mostra que não é bem assim, pois em segundo turno sua participação seria expressiva, conforme as simulações:

Roberto Carvalho 24,3% X Lacerda 16,2%

Lacerda 29,3% X Jô Moraes 19,3%

Lacerda teria 19,3% X Ronaldo Vasconcellos 17,1%

Os baixos índices no segundo turno indicam que ainda há muitos eleitores sem candidato.

Infelizmente a pesquisa não mostra simulações com o quadro real, sem um petista concorrendo.

Mas os números nos levam às conclusões:

- Esta eleição tornou-se uma aposta no tudo ou nada para o grupo de Fernando Pimentel. Se Márcio de Lacerda perder a eleição, Pimentel será o grande derrotado, pois tinha todas as condições de fazer o sucessor com candidato próprio, e terá apostado no candidato errado.

- Eleições que vão para o tudo ou nada, como neste caso, tornam-se temerosas, porque corre o risco de entrar no jogo de perdido por 1 perdido por 1000, arriscando-se pelos caminhos do mensalão tucano, tradicional em Minas desde a campanha de Eduardo Azeredo.
Vários elementos da base de apoio à Márcio de Lacerda tem um histórico temeroso de financiamento ilegal de campanha via Marcos Valério, e ainda contam com a máquina pública estadual e municipal. Se vencer recorrendo ao poder econômico do caixa-2, corre o risco de não levar, por impugnação no TRE, protagonizando mais um escândalo anunciado.

Aécio deve sair inteiro se tal escândalo acontecer, mesmo que os tucanos sejam os principais artífices nos bastidores do escândalo, porque a aliança com o PSDB será informal e Aécio dirá que não tem nada a ver com isso, já que sequer fará parte dos fundos oficiais de campanha de Lacerda. A conta do escândalo irá para Pimentel (mesmo que tudo seja feito sem sua participação), com ampla exploração pelo PIG nacional, para atingir toda a sucessão de Lula em 2010.

- Aécio é a grande raposa política vencedora da eleição, antes mesmo dela começar e independente do resultado. Não tinha um candidato natural forte. Ao coligar-se com a oposição petista, a silenciou em críticas a seu governo, que surgiriam na campanha, e desgastariam sua pretendida candidatura presidencial em 2010.

Se Márcio de Lacerda perder, Aécio se exime de culpa, pois a derrota recairá sobre Pimentel que não terá conseguido arregimentar o voto petista.

Nem entre os tucanos, Aécio sofrerá desgastes se perder, pois, por falta de candidato forte, a derrota tucana já era anunciada, e PT-PSB comanda a prefeitura há 16 anos.

Se ganhar, Aécio se coroará de vez imperador de Minas Gerais, ao tirar a prefeitura de BH das mãos de uma oposição (ainda que light), para emplacar um ex-secretário seu, de sua inteira confiança, apesar do acordo, provavelmente, prever conservar o grupo de Pimentel na administração municipal.

Aécio está tão confortável nesta aliança, que aceitou exclusão oficial dos tucanos da aliança – imposta pela Executiva Nacional do PT. O apoio do PSDB terá que ser informal. Em circunstâncias normais, tal veto deveria ser suficiente para romper a aliança.

Aécio só tem a ganhar, aconteça o que acontecer. Pimentel e seu grupo tem pouco a ganhar, se ganhar, e muito a perder. Ficou com todos os riscos, e são maiores do que seria arriscar uma candidatura separada de Aécio.

Alianças do PT com PSB podem ser boas, como foi quando Célio de Castro foi prefeito. O problema é que Lacerda não é um quadro político histórico do PSB como era Célio de Castro. Lacerda entra na coligação como um ex-secretariado do gabinete de Aécio Neves, que filiou-se no ano passado ao PSB, apenas para desenhar essa coligação. Se o PSB fosse um partido fisiológico, diriam que está sendo usado como legenda de aluguel para Aécio.

- A eleição está em aberto. Pelo menos 3 outros candidatos, que estão em empate técnico, tem chances. Jô Moraes (PCdoB) sai melhor posicionada porque é candidata natural a receber votos dissidentes de petistas. O difícil será enfrentar todas as forças num segundo turno: o poder econômico, a máquina estadual e a municipal. Mas em eleições nada é impossível.

Poder pode!. Mas não deve!


O leitor Djalma enviou um e-mail que retrata bem o sentimento geral da maioria dos Lulistas que mantém contato com o blog. O leitor demonstrou sua profunda indignação com o fato, de um auxiliar próximo ao Presidente Lula dar entrevista par a revista de oposição ao Presidente

Diz o leitor: (...)O denominado PIG esculhamba, detona, inventa, calunía em uma campanha ostensiva, aberta e flagrante, mas basta se balançar ao longe um microfone daa Globo ou uma página amarela da maldita Veja e, lá está um petista sorridente dando munição (através das distorções costumeiras, das edições maravilhosas).
Hoje tive mais um momento em que se confirma tudo o acima: lustrosamente está lá nas páginas amarelas da Veja quem?. Gilberto Carvalho...ô maravilha, ô formosura..sabe porque?
Porque agora é só esperar as distorções, as análises de manchetões, para que tenhamos mais uma vez (milésima, talvez milionésima) arregaçar as mangas e ficar um bom tempo tentando explicar: ó não foi isso que ele quis dizer, não foi isso que talvez ele tenha dito, isso que tá escrito não quer dizer isso e ....la nave vai.
É brincadeira, pois além de ajudar a vender revista de quem não merece, ainda tenho de ouvir que: vocês viram o que o petralha disse, aquele que trabalha com o apedeuta lá no Planalto. (...)

At.
Djalma dos Santos Pereira

A entrevista de Gilberto de Carvalho, secretário particular do Presidente Lula, pode ser lida aqui
E você, acha que o leitor tem razão para estar indignado?. Qual é a sua opinião sobre a entrevista?

Eu, particularmente, adorei essa parte da entrevista:

Veja - O presidente aceitaria candidatar-se a um terceiro mandato?

Gilberto - De jeito nenhum, isso é um assunto que não tem nenhuma possibilidade de prosperar. Se ele fosse a favor, não se empenharia tanto em procurar um candidato. Essa aposta na Dilma é séria, é real. Já o terceiro mandato não existe. É lógico que é muito melhor ouvir "Fica, Lula" do que "Fora, Lula". Isso dá condição para ele fazer o sucessor, não para continuar. Olhando a história, quem prorrogou mandato só arrumou problema. O presidente até pode tentar voltar em 2014. Mas ficar agora, definitivamente não.

Jornalista tucano


Essa nota passou batida durante a semana, mas o pessoal do Radar Eletrônico estava de olho e contou: O jornalista e colunista Mauro Chaves, tucano declarado, mandou um recado para o pré-candidato a prefeitura paulistana Geraldo Alckmin na sua coluna de sábado do jornal O Estado de S.Paulo (21/06). Ele aconselha o ex-governador paulista e ex-candidato a Presidência da Republica em 2006 a sair candidato a vereador. Nos bastidores da política todos sabem da proximidade do jornalista com o governador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E agora, com a decisão da convenção tucana a favor da candidatura de Alckmin a prefeito?

Briga intestinal

O racha na estrutura do PSDB já está cristalizado. A outra briga prevista é a sucessão presidencial em 2010 entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Pelo andar da carruagem de disputas internas entre o alto tucanato, só vai restar como patrimônio do PSDB o tempo de propaganda no rádio e na televisão.

Escândalo

Os tucanos do Rio Grande do Sul estão preocupados com a denúncia de corrupção no Detran gaúcho e a avaliação negativa do governo Yeda Crusius (PSDB). A cúpula teme que esses fatores venham a prejudicar o desempenho eleitoral da sigla nas eleições municipais no Estado.

Justiça ordena fechamento de pedágio no PR


A Justiça Federal ordenou o fechamento de um posto de pedágio no norte do Paraná. A Econorte, concessionária da via, terá de devolver o dinheiro aos motoristas que pagaram tarifas durante os 11 anos de cobrança.

No entendimento da Justiça, o pedágio foi instalado em um local diferente do previsto pelo contrato com o governo. Os valores atuais de cobrança no local vão de R% 9,70 a R% 51.

Obra do PSDB-DEM;erro de engenharia em queda de viaduto

"Mesmo fazendo campanha com dinheiro público, não há publicidade que esconda os quatro anos de má administração do DEM de Kassab".


O IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas) apontou que o trecho do Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila) tombou na noite de 31 de março porque o consórcio formado pela Carioca Engenharia e pela Andrade Gutierrez colocou mais concreto em um dos lados da estrutura, causando desequilíbrio.

O consórcio -que pode ser multado em R$ 1,575 milhão- informou que analisará o caso e apresentará, em cinco dias úteis, sua defesa prévia.

Kassab aumenta gastos em propaganda 19% no ano eleitoral

Vá entender a "justiça" eleitoral brasileira.

Programas sociais, reivindicados pelos cidadãos há décadas, e se finalmente atendido pelo governo neste ano, não pode. Mesmo a obra sendo federal, e as eleições serem apenas municipais.

Já um candidato à reeleição de prefeito neste ano eleitoral pode aumentar as verbas publicitárias de seu governo em 19% (muito acima da inflação), e tirando estas verbas de programas sociais como habitação.

É o caso de Gilberto Kassab: aumentou de R$ 34,9 milhões para R$ 41,5 milhões a verba destinada para propaganda da prefeitura de São Paulo em 2008.

A prefeitura pode remanejar recursos todo mês. Treze secretarias perderam verbas de janeiro a maio.

A que mais perdeu foi Habitação, com R$ 50 milhões (6% da verba inicial) a menos.

A que mais ganhou, foi Esportes, Lazer e Recreação, com 21% (R$ 28,9 milhões) a mais.

A Secretaria Executiva de Comunicação foi a segunda maior beneficiada com 19%, por enquanto.

Além disso a execução orçamentária na Comunicação só até maio foi de R$ 22,1 milhões. É 53,2% do total previsto para o ano todo, gasto até o quinto mês. Por isso, é bem provável que nos próximos meses ainda receba mais remanejamentos, tirando dinheiro da área social.

Na Saúde, por exemplo, até maio foram liquidados apenas 28% do previsto para o ano todo.

E o eleitorado demo-tucano ainda acredita nestas propagandas que os DEMos/PFL e tucanos fazem com o dinheiro público, dizendo que estão preocupados em cortar gastos para cobrar menos impostos.

A opção da Justiça pela exclusão social e desemprego

O caso do Morro da Providência no Rio de Janeiro, é emblemático na história do Brasil, como o judiciário acaba fazendo opção pela exclusão social.

A princípio pensei que o Juiz Fábio Uchoa, do TRE-RJ, havia autorizado o Ministério das Cidades continuar executando o orçamento e pagando à construtora licitada para tocar as obras, mantendo os 150 empregados com carteira assinada. Pensei que apenas impedia o exército de vigiar e supervisionar a obra.

Mas não. A decisão do TRE-RJ é do jeito que o diabo gosta, ou que os DEMos de César Maia gostam.

Impede que se aplique qualquer dinheiro público lá. Os moradores podem acabar as obras na base da economia informal, em regime de mutirão. A construtora pode participar mas não pode receber pagamentos do governo. O material de construção disponível pode ser usado e o que falta pode ser comprado com dinheiro da "iniciativa privada".

Vamos entender a decisão:

- Trabalhar de graça (mutirão) ou na informalidade pode. Trabalhar empregado com carteira assinada não pode, já que fica inviável a construtora manter a folha de pagamento sem receber pagamentos.

- A velha prática clientelista de candidatos a vereadores doarem tijolos e cimento na véspera da eleição pode (sob o disfarce de ser "iniciativa privada", não passa de caixa-2 de campanha). Uma obra oficial do orçamento da União não pode.

- A circulação de fuzis e revólveres nas mãos de traficantes pode, na prática, com a saída das instituições do Estado Brasileiro. Não há vácuo de poder no tráfico, se a antiga facção não volta ao morro, outra toma seu lugar, e o mais previsível é uma guerra anunciada pela tomada de controle. Armas e soldados do exército não pode.

Uma força oficial (o exército) pode ter membros seus corrompidos e cometendo arbítrio, mas a população tem a quem reclamar, pode protestar, e há como punir e corrigir. E quando o morro é deixado aos traficantes? A população vai reclamar a quem?

- A economia formal dos empregos na construção civil não pode. Injetavam renda de salários entre R$ 650 e R$ 1.000 por mês à 150 famílias na comunidade, com direito à previdência, FGTS e tudo o mais. Agora, o que pode é a volta da "economia informal" do tráfico de drogas.

A decisão do juiz pode ter amparo da lei. Mas com certeza, a justiça não está sendo feita.

Uma justiça de verdade, poderia abrir processo de compra de votos contra canditados, se o juiz julga de fato que a obra representa compra de votos, mas jamais deveria impedir que uma obra reinvindicada e conquistada pela população fosse jogada na informalidade, depois de aprovada e em curso.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ana Maria Braga e a "sanidade".


A cansada e mal amada comprou um marido na liquidação.Enquanto a mulher trabalha, ele vai à Life Extension, clínica localizada no Itaim Bibi (zona sul de SP), onde faz tratamento anti-envelhecimento. A imprensa, ele costuma declarar que está se preparando para novos trabalhos. "Enquanto a Ana fica no la no Rio, eu fico em casa cuidando dos meus projetos e não saio para nenhum lugar para não dar motivos. Procuro ficar em casa, pois não quero fofoquinhas. A Ana me completa".

O marido, contando com o apadrinhamento do Sr.Paulo Maluf pretende ser vereador e para tal começou uma maratona televisiva. Isso mesmo! Já esteve no "Superpop", de Luciana Gimenez (Rede TV!), e no "Todo Seu", de Ronnie Von (Gazeta). Em 2004, Marcelo Frisoni foi candidato pelo Prona, só recebeu 532 votos e este ano passou para o PP. Durante uma entrevista para a revista Flash News, o marido de Ana Maria declarou não saber se ainda está preparado para a política: “Não sei se estou preparado, mas é o meu grande sonho”. Dentre seus planos após eleito, Frisoni pretende visitar a periferia, que ele confessa não conhecer . Agora, Espie aqui e me diga o que você achou do texto encomendado para eleger o marido...Tem coisa que parece meio piada pronta, né?Agora, alguém duvida que ele vá conseguir?

Anvisa proíbe Danone de veicular propagandas de iogurte


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou hoje (27) a suspensão das propagandas do iogurte Activia, da Danone, em todo território nacional.De acordo com a Resolução n.º 2.125, publicada no Diário Oficial da União, a agência considera que a empresa tem sugerido, por meio das afirmações veiculadas, a ingestão do produto como tratamento para o funcionamento intestinal irregular (constipação intestinal).O texto trata a atitude como uma “medida de interesse sanitário”.

Lula em Caracas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acompanha o Presidente Lula na entrada do Palácio de Miraflores


Caracas - O presidente Hugo Chávez e o presidente José Sérgio Gabrielli conversam em frente ao Palácio de Miraflores




Os presidentes Lula e Hugo Chávez conversam com o ministro Mangabeira Unger


O Presidente Lula chegou ao Palácio de Miraflores, na capital venezuelana. Depois de uma cerimônia de boas-vindas, ele tem reunião marcada com o presidente Hugo Chávez, para debater assuntos de interesse dos dois países, especialmente na área energética.

Outro tema a ser tratado é a possibilidade de comercialização de gás natural venezuelano para o Brasil. Lula e Chávez também devem tratar da cooperação industrial e agropecuária e da criação de uma zona de integração na fronteira dos dois países, além, da entrada da Venezuela no Mercosul.

A sociedade entre a Petrobras e estatal venezuelana PDVSA na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também deve entrar na pauta do encontro, mas é possível que os dois presidentes não cheguem a uma conclusão sobre a estrutura societária do empreendimento.

Ao fim da reunião Lula e Chávez seguem para a sede da PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo, onde assinam um acordo para possibilitar a troca de energia entre Brasil e Venezuela. Em seguida os dois almoçam na própria empresa.

Acompanham o presidente o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, o ministro da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Vai ser pena pra lado


O deputado federal Manuel Salviano (PSDB-CE) e o prefeito Raimundo Macedo (PSDB-CE), que disputam a indicação do partido para candidato a prefeito de Juazeiro do Norte no Ceará, não confiando um no outro solicitaram ao TRE-CE urnas eletrônicas para a convenção do partido no próximo domingo (29). A convenção que deve reunir 52 delegados ocorrerá no Memorial Padre Cícero, e ficou acertado que não haverá pronunciamentos e nem manifestações, para poupar as penas dos tucanos que estão bastante acirrados. Até a imprensa só terá acesso ao local no início da votação. Juazeiro do Norte é a segunda maior cidade do Ceará depois de Fortaleza a capital.

Robério Soares
Da KGB Lulista em Fortaleza

Sorria, você está sendo vigiado


Desde ontem, quando qualquer funcionário da Globo abre seu computador, vê uma janelinha saltar na tela, informando que o uso daquele equipamento está sendo monitorado pela empresa. O uso incorreto do equipamento, segundo a Globo, pode resultar em punições (inclusive demissão por justa causa).O "aviso" em todos os micros da casa surge no mesmo dia em que a Globo divulgou nota sobre a demissão de um funcionário acusado de transmitir informações sigilosas sobre figurino e cenário para a Record. A Globo vai notificar judicialmente a rival por suspeita de "concorrência desleal".

O nome do funcionário demitido não foi revelado.A Record nega qualquer relação no caso e diz que a Globo "se precipitou" ao envolvê-la na acusação..

A Record trava uma guerra com Globo não apenas na programação, mas também nos bastidores. Nos últimos cinco anos, utilizando uma grade "espelho" da Globo, a Record cresceu mais de 100% no índice de audiência, enquanto a Globo caiu 20%.

Brasil triplicará reservas



O Presidente Lula disse ontem que o Brasil irá pelo menos triplicar suas reservas de petróleo com a exploração de novos depósitos marítimos que compõem a maior descoberta de reservas do Hemisfério Ocidental desde 1976.
"Isso é muito promissor para o Brasil", disse Lula em entrevista concedida à "TV Bloomberg" no palácio presidencial em Brasília. "Nós temos de tirar proveito desse petróleo para desenvolver o País", acrescentou.

A triplicação das reservas comprovadas de petróleo do Brasil, a partir dos atuais 12,6 bilhões de barris, faria o País entrar para o time dos 10 maiores detentores mundiais reservas de petróleo, segundo estimativas da inglesa BP. O Brasil, dono da maior economia da América Latina, ultrapassaria a Nigéria - que atualmente ocupa a décima posição do ranking de reservas mundiais, com 36,2 bilhões de barris - e ficaria próximo do Cazaquistão, que possui 39,8 bilhões de barris em reservas. Aqui no site da "TV Bloomberg" você assiste o vídeo do Presidente Lula durante a entrevista

Espertinho


O governador de Alagoas, Teo Vilela (PSDB), teve o pedido de aumento de salário enterrado pelo próprio Executivo. A Procuradoria do Estado entendeu que a demanda não poderia partir do governo. O projeto de lei que o tucano pretendia mandar para a Assembléia vinculava a variação de seu salário à arrecadação do Estado. Da Juliana

Escândalo PSDB-Alstom:Francês acusa pivô.Mendes vendia "facilidades para o PSDB", diz engenheiro


Da Folha para os assinantes ,e para os sem Folha aqui no blog:Afirmação foi feita por Courtadon, ex-consultor da Alstom, a promotores que investigam o pagamento de propina a tucanos de SP

Segundo Ministério Público, Claudio Mendes fornecia contatos com pessoas do governo de São Paulo para empresas da área de energia


O engenheiro Jean-Pierre Courtadon declarou ao Ministério Público que o sociólogo Claudio Mendes, apontado como pivô do caso Alstom, vendia facilidades e contatos com pessoas do governo de São Paulo para empresas da área de energia, segundo a Folha apurou.

Os dois são investigados no caso Alstom sob suspeita de terem recebido recursos que depois foram distribuídos para políticos do PSDB paulista entre 1998 e 2003, nos governos de Mario Covas e Geraldo Alckmin, ambos do partido. Mendes e seus associados receberam cerca de US$ 5 milhões nesse período de empresas controladas pela Alstom, segundo o Ministério Público da Suíça. A Alstom está sob investigação na Suíça e na França, sob a suspeita de ter pago propinas para empresas do Brasil, da Venezuela, de Cingapura e da Indonésia.

Um dos documentos mantidos sob sigilo pelos suíços cita o nome de Courtadon, um francês naturalizado brasileiro, e diz que a Cegelec, empresa comprada pela Alstom em 1997, estava disposta a pagar uma comissão de 7,5% para obter um contrato de R$ 110 milhões da então estatal Eletropaulo -o valor da propina corresponde a R$ 8,25 milhões.

Segundo um ex-executivo da Cesp entrevistado pela Folha, Mendes usava seu escritório da avenida Faria Lima, área nobre de São Paulo, para receber fornecedores da área de energia e dirigentes de estatais. Uma de suas empresas, a Inter Empresarial Turismo e Câmbio, ficava nessa avenida.

Courtadon parece saber do que está falando quando diz que Mendes vendia acesso ao governo de São Paulo para empresas do setor de energia. O francês foi diretor comercial da filial brasileira da Cegelec entre 1983 e 1996. No ano seguinte, foi contratado como consultor da empresa para viabilizar um contrato de 1990 que estava na gaveta por falta de financiamento internacional -o chamado aditivo 10 do projeto Gisel (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo), criado em 1983 para modernizar o sistema elétrico paulista. O aditivo previa a compra de sete transformadores para uma subestação no Cambuci, na região central de São Paulo. Foi para obter esse contrato que a Alstom teria oferecido a propina de R$ 8,25 milhões.

O consultor

Em entrevista à Folha, Courtadon confirmou que o "Courtadon" citado no memorando francês que fala da propina deve ser ele mesmo. Os dois documentos foram trocados em setembro e outubro de 1997. O contrato da Eletropaulo foi assinado no ano seguinte. O primeiro desses memorandos cita os nomes de Courtadon e Claudio Mendes, apontado como o "intermediário com o G. [governo] de SP".

Courtadon disse que à época em que era diretor da Cegelec conheceu um Claudio Mendes. À Folha, porém, apresentou uma versão diferente do que dissera ao Ministério Público: "Esclareço que o que eu disse a respeito do sr. Cláudio Mendes foi que há muito tempo fui procurado por ele, que oferecia serviços de intermediação, a fim de viabilizar negócios absolutamente lícitos, mas que jamais se concretizaram". Mendes contou à Folha uma terceira versão, divergente -a de que procurou a Cegelec para oferecer um negócio que usaria contêiner em bases de antenas para telefonia celular.

Courtadon diz que, no seu caso, não faz sentido a acusação do Ministério Público suíço de que os contratos de consultoria eram fictícios e serviam para dar uma aparência legal ao dinheiro que seria usado para pagar propina. Inicialmente, o engenheiro disse à Folha por telefone que foi contratado para dar consultoria financeira. Ao ser questionado de que a engenharia financeira, um financiamento do banco francês Société Générale, viera pronta da França, ele não quis fazer comentários.

Por e-mail, apresentou uma versão mais genérica: "Meu contrato de consultoria foi uma verdadeira prestação de serviço, pois eu tinha as capacidades técnicas como engenheiro formado em eletricidade e mecânica. Além disso, tinha nessa época profundo conhecimento do aditivo 10".

O engenheiro conta que durante os dois anos que prestou consultoria à Alstom organizou reuniões com a Eletropaulo para reativar o contrato. Ele diz que desconhece o pagamento de propina pela Alstom. De acordo com Courtadon, é equivocada a hipótese segundo a qual a Alstom teria pago propina à Eletropaulo porque corria riscos de perder o negócio de R$ 110 milhões: "Para a assinatura de um aditivo a um contrato não é necessário fazer uma concorrência".

Príncipe Albert decide futuro de Salvatore Cacciola

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola perdeu novamente no Judiciário europeu e, agora, só lhe resta a decisão final do príncipe Albert, de Mônaco.


Ontem, a Corte de Direitos Humanos da Europa negou recurso dos advogados de Cacciola para que ele não fosse extraditado ao Brasil. Anteontem, a Corte de Apelação de Mônaco já havia negado outro recurso de Cacciola.

"A impunidade tem sofrido derrotas sucessivas", comemorou o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. Segundo ele, está cada mais próxima a possibilidade de se efetivar a extradição.

O recurso à Corte Européia de Direitos Humanos foi inédito. Foi uma última tentativa dos advogados de Cacciola de reverter o parecer da Câmara do Conselho da Corte de Apelação de Mônaco, que decidiu pela regularidade do processo para a extradição.

Com isso, resta apenas a decisão final do príncipe. A expectativa é que seja tomada em julho. Albert nunca contrariou as decisões da Justiça em casos de extradição.

O governo brasileiro tem usado mecanismos de cooperação internacional no caso Cacciola. O ex-banqueiro foi preso num hotel em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, em 15 de setembro, graças à cooperação com a Interpol.

Cacciola estava foragido desde 2001, quando obteve um "habeas corpus" do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, para que respondesse ao processo em liberdade.

Uma vez livre, ele fugiu para a Itália, passando antes pelo Uruguai. Em outubro de 2005, a Justiça do Rio condenou Cacciola a 13 anos de prisão por peculato e gestão fraudulenta de seu banco o Marka. Ele é suspeito de ter obtido dólares a preços mais baratos do que os de mercado, em janeiro de 1999, quando houve o fim da paridade entre o dólar e o real e o preço da moeda americana disparou. Assim que chegar ao Brasil, Cacciola terá de responder a esse processo e será encaminhado à prisão.

Por falar em inflação, Cacciola, se vier para o Brasil, vai contar toda a história do banco Marka em detalhes. Vai haver tucano de calça curta. Romeu Tuma Junior, secretário nacional da Justiça, acompanha a cooperação entre as nações para que o caso seja um marco contra a impunidade.Os tucanos, mais do que nunca torcem por pizza e, claro, que Salvatore Cacciola nunca mais volte

TCU divulga lista de inelegíveis


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, disse ontem que a lista com 3.178 nomes, elaborada e divulgada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), servirá de subsídio para que a Justiça Eleitoral julgue possíveis impugnações de candidaturas às eleições municipais deste ano.

Ayres Britto, porém, avisou que a Justiça Eleitoral precisa ser provocada para entrar em ação. Nesse caso, segundo ele, caberá aos cidadãos apresentar ação contra candidatos citados pelo TCU e por terem suas contas consideradas irregulares. São partes legítimas, também, o Ministério Público Eleitoral e os partidos políticos. "Na medida em que as impugnações chegarem nós, então, vamos imediatamente consultar a lista, porque ela tem uma presunção de validade jurídica e de veracidade quanto aos fatos. Este encaminhamento já pesa contra o candidato", disse o ministro.

Contraditório, a decisão do próprio TSE, no entanto, orientou que candidaturas somente serão impugnadas se o candidato tiver sido condenado pela Justiça, com sentença condenatória transitada em julgado ou seja, não cabe mais recurso.

Caixa investe em infra-estrutura

A forte especialização da Caixa Econômica Federal na área de infra-estrutura como financiadora de projetos com recursos do FGTS e principal agente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) começa a ser aproveitada em outras áreas de negócio, afirmou a presidenta do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho.

O ponto forte do banco na área é o FI FGTS, fundo de investimento que tem R$ 5 bilhões e pode chegar a R$ 17 bilhões, para financiar obras de infra-estrutura. O mercado comenta que a Caixa está estruturando agora o primeiro FI Ambiental, fundo de investimento que pretende captar R$ 400 milhões de investidores qualificados para serem canalizados para projetos privados de saneamento e preservação do meio ambiente. A idéia do projeto é que os investimentos seriam feitos na forma de participações acionárias, com o ganho vinculado ao retorno do projeto. A Caixa recusa-se a comentar o assunto.

Aproveitando a especialização na área, a Caixa desenvolveu também a estruturação de emissão de títulos no mercado doméstico - debêntures e notas promissórias, por exemplo - focado em empresas da área de infra-estrutura como hidrelétricas e empresas de saneamento. Seu alvo são empresas como a Cemig e Sabesp. No ranking de maio da Anbid, a Caixa Federal aparece em 14ª lugar em originação de títulos de renda fixa, com um volume de R$ 600 milhões.

O banco também atua na área com crédito. Entre os projetos beneficiados estão pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas eólicas. No ano passado, contratou R$ 4,552 bilhões em financiamentos para saneamento e infra-estrutura, em um total de 726 operações, das quais 312 utilizaram como fonte de recursos o FGTS. Nos doze meses terminados em abril, o saldo dessa carteira cresceu 45% e atingiu R$ 4,032 bilhões.

Na área do crédito tradicional, com recursos livres, o mais recente feito da Caixa Federal, disse Maria Fernanda, foi ter passado à frente do mercado no crédito para pessoas jurídicas.

Enquanto o mercado aumentou o crédito com recursos livres para empresas em 14% nos cinco primeiros meses do ano, a Caixa ampliou essa carteira em 17,3%, informou o vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais, Mário Percival Alves Pinto.

Ao final de abril, a carteira de pessoas jurídicas montava a R$ 8,98 bilhões, equivalente a 42,6% da carteira total de crédito comercial de R$ 20,953 bilhões.

Alves Pinto informou que a linhas com maior demanda é a conta garantida, que cresceu 59% no ano na Caixa, em comparação com 13,4% no mercado).

No crédito imobiliário, a Caixa vem enfrentando forte concorrência dos bancos privados. "A concorrência aumentou com a queda dos juros", disse Alves Pinto. Mas a Caixa tem nichos e públicos diferenciados e domina 51% do crédito imobiliário, com um saldo de carteira de R$ 34,7 bilhões ao final de abril. Nesse ano, o volume de crédito habitacional concedido monta a R$ 7,6 bilhões. O valor médio do imóvel financiado pela Caixa gira entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, pouco menos de um terço do valor médio do restante do mercado, que oscila de R$ 140 milhões a R$ 150 milhões. Maria Fernanda notou o crescente número de pessoas mais jovens buscando crédito imobiliário.

A carteira de crédito para pessoa física da Caixa Federal cresceu 9,8% nos primeiros cinco meses do ano, abaixo dos 11,8% da média do mercado, e atingiu R$ 12 bilhões. O crédito consignado é o principal destaque, com o saldo de R$ 7,805 bilhões em abril e crescimento de 23% em doze meses. Outro destaque é o crédito direto ao consumidor (CDC), que a Caixa está desenvolvendo e cresceu 40% de abril de 2007 a abril passado, para R$ 709 milhões.


Taxa de desemprego é a menor desde dezembro do ano passado


A taxa de desemprego caiu para 7,9% da população economicamente ativa (PEA) em maio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o segundo menor percentual da série iniciada em março de 2002: só não é inferior ao apurado em dezembro do ano passado, de 7,4%, período em que o mercado de trabalho está aquecido.

Em relação a abril, a taxa de desocupação apresentou queda de 0,6 ponto percentual. Já na comparação com maio de 2007, a redução foi de 2,2 pontos.
O rendimento médio real habitual dos ocupados, no entanto, não acompanhou a melhora do mercado de trabalho, diz Adriana Beringuy, analista da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Os R$ 1.208,20 registrados em maio representam uma redução de 1,0% na comparação mensal e indica efeitos da alta da inflação nos salários.

Adriana Beringuy afirma que o percentual de queda do rendimento é muito próximo à inflação nas seis regiões abrangidas pela pesquisa de emprego – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como deflator para o cálculo do rendimento real, subiu 0,9% nestas capitais. "Tudo indica que é reflexo do repique inflacionário. Temos de observar outros meses para ver se isso é uma tendência", diz. Na comparação anual, no entanto, o rendimento subiu 1,5%.

Os dados do IBGE mostram que a população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas em maio, queda de 7,5% em relação a abril e de 20,4% em relação a maio de 2007. De acordo com a pesquisa, a população ocupada não apresentou variação significativa na comparação mensal mas cresceu 4,6% em relação a maio de 2007, totalizando 21,5 milhões.

Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado representam 44,2% da população ocupada. Em relação a abril de 2008, o número de trabalhadores nessa situação apresentou estabilidade. Na comparação com maio do ano passado, houve alta de 9,5%. Militares ou funcionários públicos estatutários (7,5% dos ocupados) também apresentaram estabilidade em relação a abril, e no confronto com maio, alta de 6,2%.

Acusação chega ao Supremo


Está nas mãos da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a denúncia do Ministério Público de Roraima contra as pessoas suspeitas de envolvimento na rede de pedofilia desbaratada pela Operação Arcanjo, da Polícia Federal. O caso chegou ao STF por causa da citação ao líder do líder do PR na Câmara, Luciano Castro, que tem a prerrogativa de responder a acusações penais somente na Corte máxima. Em depoimento às autoridades no estado, uma adolescente de 13 anos, que teria sofrido abuso sexual, incluiu Castro na turma de pedófilos investigada pela PF.

A ministra estuda o caso e deve pedir ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um parecer sobre o relatório dos promotores de Justiça de Roraima José Rocha Neto e Luís Antônio, autores da denúncia. Se entender que há elementos suficientes para investigar o deputado federal, o chefe do Ministério Público Federal pedirá a abertura de inquérito no Supremo.

Castro acusa adversários políticos de estarem por trás da citação de seu nome pela adolescente. “É uma acusação absurda e irresponsável. Os fatos citados pela menor jamais aconteceram, o depoimento é falso. Não há uma só evidência, prova ou testemunho de que eu tenha estado em algum bar com a menor, muito menos de ter ido a um motel em um automóvel que não possuo”, afirmou. O congressista teve o nome confirmado no fim de semana como candidato à Prefeitura de Boa Vista.

Denunciados
O Ministério Público roraimense denunciou 10 pessoas acusadas de participar do esquema criminoso, entre elas o ex-procurador-geral do estado, Luciano Alves de Queiroz; os dois empresários e irmãos José Queiroz da Silva e Valdivino Queiroz da Silva; o oficial da Polícia Militar Raimundo Ferreira Gomes; o servidor público Hebron Silva Vilhena; Lidiane do Nascimento Foo, acusada de agenciar as adolescentes; e o marido dela, Givanildo dos Santos Castro. Os acusados foram denunciados pelos crimes de estupro, atentado violento ao pudor, formação de quadrilha, exploração sexual e prostituição.

O esquema de pedofilia foi descoberto a partir de ação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas no estado. Mais de 20 vítimas foram identificadas durante a investigação, que respaldo os mandados de prisão realizados durante a Operação Arcanjo, em 6 de junho, pela Polícia Federal.

Mais um private equity chega ao País

O potencial de crescimento do mercado imobiliário brasileiro atraiu a atenção de mais um fundo de private equity internacional, o JER Partners, braço da Robert Companies, que abriu seu escritório brasileiro no final de maio deste ano e já está prospectando investimentos no País. Para liderar sua atuação no País, o fundo contratou Roberto Perroni, que atua há mais de duas décadas nesse segmento. Perroni exercia o cargo de diretor-superintendente da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário.

No ano passado, o setor imobiliário destacou-se em atração de investimentos de private equity. Estudo da PricewaterhouseCoopers (PWC) mostra que, em 2007, houve 21 investimentos de private equity em shopping centers e 16 em construção. No ano anterior, foram apenas um em shopping centers e 13 em construção. Para este ano, a previsão é de expansão. Isso porque a janela de oportunidades para a captação de recursos com ofertas públicas de ações, que se abriu para as companhias do setor em 2006 e 2007, fechou, avalia o executivo.

O Brasil e a América Latina foram escolhidos como principais mercados de expansão da JER, que no início maio abriu seu escritório no México, também sob o comando de Perroni. O alvo do fundo no Brasil são os segmentos residencial e de shopping centers. O montante a ser investido, porém, Perroni não revela Atualmente o fundo está presente nos Estados Unidos, Europa e Rússia, com investimentos totais de US$ 4,5 bilhões. O próximo passo será ir para o Oriente e para a Ásia.

Momento especial

O momento especial do mercado imobiliário na América Latina pautou a escolha do fundo, que privilegiou a região antes de mercados emergentes de forte crescimento econômico como a China e a Índia. Vários motivos pesaram nessa escolha. A crise do subprime, que reduziu o crédito imobiliário no mercado internacional, foi bem pesada.

O crédito, fator fundamental na expansão do setor, ficou escasso com a crise, reduzindo o apetite por investimentos nas regiões afetadas. Na América Latina, o risco de acontecer o mesmo que nos EUA é muito pequeno, afirma Perroni. No Brasil, ele praticamente inexiste. "Aqui os bancos financiam com muita cautela e os valores nunca atingem 100% do valor do imóvel. Os financiamentos são de 80% do valor do imóvel. Com isso, o imóvel continua sendo boa garantia."

A cautela não afetou as boas condições de financiamento no Brasil, que junto com a demanda estão atraindo os private equity. Há uma diferença brutal entre o que havia antigamente e o que acontece hoje no crédito imobiliário brasileiro. Mudaram os prazos, as taxas e o relacionamento entre as incorporadoras e os bancos. "A situação é favorável ao ponto de muitos clientes que vão aos shows rooms descobrirem que as condições de financiamento permitem comprar um imóvel muito maior do que pretendiam", lembra o executivo.

Até 2004, os bancos não trabalhavam com as incorporadoras; os juros eram de IGP-M mais 12%, as incorporadoras ofereciam crédito direto de só até três anos. Agora, bancos e incorporadoras trabalham juntos; os prazos de financiamento chegam a 30 anos e as taxas são TR (inferior ao IGP-M), mais juros de 9% a 12% ao ano. "As condições de financiamento estão levando pessoas a adiarem a compra do carro novo para comprar um imóvel. Diluída pelo alongamento dos prazos de financiamento, a mensalidade que vai pagar pelo carro fica igual à do apartamento."

Migração para a classe C

As facilidade de crédito e a estabilidade da economia aquecem a demanda. Está surgindo uma classe C muito forte: 20 milhões de pessoas deixaram as classes D e E. O crescimento da classe C afeta o cenário geral, beneficiando o setor de shopping centers, além do residencial. Em 2007, as vendas dentro dos shoppings atingiram R$ 58 bilhões, um aumento relevante em relação aos R$ 45 bilhões de 2005. Já a visitação a esses atuais paraísos do consumo passaram de 180 milhões de pessoas para 300 milhões de 2005 para 2007.

“Você viu? Esse presidente é boleiro”

Cartaz exposto no Ministério das Relações Exteriores mostra a equipe vencedora da Copa de 58










Presidente Lula e jogadores da Seleção de 58 durante inauguração de exposição em homenagem aos 50 anos da conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil
A cerimônia durou mais de uma hora e emocionou a quem esteve presente. Num salão do segundo andar do Palácio do Planalto, o Presidente Lula homenageou ontem os jogadores campeões da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, a primeira conquistada pela Seleção Brasileira. Encerrado o discurso de quase 30 minutos, Lula entregou uma medalha e uma camisa da equipe canarinho a cada craque. Pouco antes, fez uma promessa que provocou lágrimas no meia Moacir e na mulher do zagueiro Bellini, Giselda. Garantiu que o governo federal vai criar um sistema de aposentadoria para os atletas que fizeram história.

O presidente afirma ter conversado sobre o assunto com os ministros do Esporte, Orlando Silva Júnior, presente no evento, e do Planejamento, Paulo Bernardo. “É para dar uma vida digna aos campeões de 1958”, afirmou Lula. Se o compromisso se tornar realidade, o governo terá feito parte do que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prometeu e não cumpriu. Em junho de 2006, durante a Copa da Alemanha, Ricardo Teixeira, presidente da entidade, disse que os campeões de 1958, 1962, 1970 e 1994 teriam um plano de saúde — na ocasião, alguns campeões estavam naquele país a convite da Federação Internacional de Futebol (Fifa). “Não nos deram nada até agora”, garantiu o volante Dino Sani.

Filho do goleiro Gilmar, que não pôde vir porque se recupera de acidente vascular cerebral (AVC), o advogado Marcelo Neves confirma. “O Ricardo Teixeira voltou a falar no plano de saúde um pouco depois, no Rio de Janeiro, mas não tocou mais no assunto”, disse Neves, presidente da Associação dos Campeões Mundiais de Futebol do Brasil, criada em 2006. Ele diz acreditar, porém, nas palavras de Lula. Neves foi visitado na quarta-feira por dois assessores, enviados pelo presidente. “O que Lula disse é fantástico. Luto há dois anos, pedindo ajuda a órgãos e entidades. Nenhum deles (jogadores) ganhou muito com o futebol, tirando o Zagallo e o Pelé. Mas acho que deveria ter um plano de saúde também”, cobrou.

De acordo com Neves, Bellini e Nilton Santos, que sofrem do mal de Alzheimer, e Moacir são os mais carentes. Além disso, Orlando (com AVC) e De Sordi (também com mal de Alzheimer) estão muito doentes. Nenhum dos jogadores nega a necessidade da aposentadoria. Moacir, por exemplo, vive em Loja, no Equador. É professor de futebol em uma escolinha da prefeitura, mas ganha muito pouco. “Preciso da aposentadoria, sim. É importante a gente acreditar nisso. O presidente falou”, afirmou o reserva de Didi. Presente ao evento, Ricardo Teixeira não deu entrevistas.

Inauguração
No fim da manhã, horas antes da festa no Palácio do Planalto, Pelé e o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, estiveram em Samambaia para assinar o documento de lançamento da Vila Olímpica Rei Pelé. A área, de 35 mil metros quadrados, por enquanto só barro, servirá para incentivar a prática de esportes na cidade. O projeto prevê a construção de três piscinas, um ginásio coberto, pista de atletismo, academia e outros espaços.

A inauguração do centro está prevista para janeiro ou fevereiro do ano que vem. O custo da obra, segundo Arruda, é de R$ 7,8 milhões. A Vila Olímpica de Samambaia será a primeira de pelo menos 10 que o Governo do Distrito Federal pretende construir. De acordo com o governo, quatro já estão com licitação pronta — Estrutural, Ceilândia, São Sebastião e Itapoã.

A CBF confirmou ontem que o Bezerrão, no Gama, será palco de amistoso entre Brasil e Portugal. O jogo marcará a reinauguração do estádio, depois de quase três anos de interdição para reformas. O confronto será realizado em 11 de novembro. De acordo com o assessor de imprensa da entidade, Rodrigo Paiva, faltam apenas as assinaturas dos dirigentes portugueses para ratificar o duelo. A informação fora antecipada por Arruda na quarta-feira.

Pelé antecipou a saída de Brasília de amanhã para hoje. Antes, participará do seminário A Conquista de 1958, com os outros jogadores, o radialista Luiz Mendes e Arruda, às 15h, no Teatro Nacional Cláudio Santoro (Sala Villa-Lobos). O evento é gratuito — os ingressos devem ser retirados no local.

Festa descontraída

“Você viu? Esse presidente é boleiro”, disse Pepe, referindo-se ao discurso do Presidente Lula na cerimônia de homenagem aos jogadores campeões do mundo de 1958. O ponta-esquerda afirma ter se impressionado com o gosto de Lula por futebol. “Ele mexeu duas vezes comigo. Disse que eu estava gordo e mal conseguia sentar. E que eu destruía o Corinthians”, afirmou o ídolo do Santos. Lula, que é corintiano, mencionou uma lembrança de cada um dos craques presentes ontem — Zagallo, Pelé, Dino Sani, Mazzola, De Sordi, Bellini, Orlando, Moacir, Zito, Pepe e Djalma Santos.

À vontade, o Presidente divertiu-se. Contou casos antigos, citou estatísticas e não poupou alguns convidados da gozação, como o presidente de honra da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o austero João Havelange. “Vocês sabiam que o bicho da vitória contra a Áustria (3 x 0, na estréia brasileira naquela copa) era de U$ 60? E que, do primeiro para o terceiro jogo (2 x 0 sobre a União Soviética), pulou para U$ 100? Esse João Havelange era um mão aberta”, ironizou, provocando risadas da platéia e um sorriso sem graça no velho cartola, que presidia a então Confederação Brasileira de Desportos na época do título.

Zagallo, único dos campeões a sentar-se à mesa com as autoridades presentes, lembrou que a Seleção Brasileira partiu desacreditada rumo à Suécia. “Pouco antes de ir, jogamos um amistoso contra o Corinthians, que entrou em campo sob um foguetório. Mas ganhamos do seu time por 5 x 1”, brincou o ponta-esquerda, olhando para Lula. O Velho Lobo, sem querer, descartou a possibilidade de o pentacampeão Brasil faturar a próxima Copa, em 2010, na África do Sul. “Nós ainda não vencemos em casa. Se Deus quiser, em 2014 ganharemos nosso sexto Mundial”, disse Zagallo, surpreso quando todos riram.“O que eu falei, gente?”

Após a entrega das medalhas e das camisas da Seleção, todos desceram para saguão do palácio. Depois de uma interminável sessão de fotos ao lado das autoridades, os ex-jogadores desataram uma fita verde para oficializar a inauguração da mostra Heróis de 58 — as chuteiras da pátria, que exibe fotos da conquista em grandes painéis e vídeos da época. “Muito bonita e bem feita”, aprovou o lateral-direito Djalma Santos. A exposição, gratuita, estará aberta de hoje a 26 de julho, de segunda a sexta-feira (9h às 18h) e aos domingos (9h30 às 14h30).

Além dos campeões, de Lula e de Havelange, participaram da festa o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda; o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior; o vice-presidente da República, José Alencar; o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia; e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.

O radialista e comentarista Luiz Mendes também foi convidado, assim como os suecos Kurt Hamrin (ponta-direita) e Bengt Agren, membro do comitê organizador do torneio. Internado em um hospital do Rio, o lateral-esquerdo Nilton Santos não pôde comparecer.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Globo acusa funcionário de vazar "dossiê" para a Record

A guerra pela audiência entre Globo e Record está deixando o ambiente de trabalho carregado na líder decadente.

A Globo acusa a Record de espionagem, chegando a enviar notificação extrajudicial para a concorrente.

Também divulgou nota oficial para a imprensa revelando a demissão de um funcionário que teria divulgado informações sigilosas da emissora a outro funcionário da Record por meio de seu e-mail corporativo. As informações seriam de natureza comercial e estratégia e a lista de fornecedores da emissora.

Parece até o "dossiê" do José Aparecido da casa civil para o André Fernandes, do senador Álvaro Dias.

Detalhe: apesar de não ter divulgado o nome do funcionário, sabe-se que trabalhava na confecção de figurinos para novelas, o que parece indicar que não se trata de informações tão estratégicas assim.

Com isso, ficamos sabendo que a Globo vasculha os emails dos funcionários - o que é legal quando trata-se de emails de trabalho - mas demonstra o clima pesado na empresa.

Encontro de craques

Os craques da seleção de 58 e o craque da presidênciaHoje o presidente Lula abriu uma hora descontraída na agenda e encontrou com seus ídolos de quando ele tinha 13 anos: os campeões mundiais da copa de 58 da seleção de futebol.

Houve uma celebração em homenagem aos 50 anos da conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil, e entrega da medalha Heróis de 1958.

Estiveram presentes Pelé, Zagallo, Bellini, Pepe, Moacir, Orlando, Dino Sani, Zito, Djalma Santos, Mazzola, Sordi e do presidente de honra da Fifa, João Havelange.

Zagallo e Lula brincaram com a sorte que lhes trouxe o número 13 (espero que o TSE não invente de considerar o fato campanha eleitoral).

Lula brincou com o castigo que Pelé lhe impôs como torcedor, colecionando vitórias do Santos sobre o Coríntians.

Também compareceu um zagueiro sueco, satisfeito com o vice-campeonato daquele ano, e em ter perdido "apenas" de 5 x 2 para aquele timaço do Brasil.

Dilma cresceu nas pesquisas de novo

Uma pesquisa de intenção de voto para presidente, feita para consumo interno (daquelas que não são registradas no TSE, nem publicadas) circula entre alguns petistas, apontando mais crescimento de Dilma Rousseff. Infelizmente ninguém soltou os números.

Depois da colaboração de Álvaro Dias/Veja com o "dossiê", parece que a charuteira do Tasso Jereissati/Veja também teve o efeito inverso ao desejado pela oposição.

A notícia veio do Jornal do Brasil, na coluna de Leandro Mazzini.

Juiz multa a Editora Abril por publicar entrevista com Kassab


O juiz Marco Antonio Martin Vargas, titular da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou ontem a Editora Abril S.A., responsável pela revista "Veja São Paulo", a pagar R$ 21.282 por ter publicado entrevista, considerada propaganda eleitoral antecipada, com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), pré-candidato à reeleição, também multado.

Esta é a terceira representação iniciada pelo Ministério Público e acolhida pela Justiça Eleitoral de primeira instância por entrevistas com pré-candidatos -as primeiras foram contra a Folha, a Editora Abril e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).

Na entrevista publicada pela "Veja São Paulo", na edição de 11 a 18 de junho, o magistrado entendeu que Kassab extrapolou ao falar de propostas de campanha e ao criticar adversários políticos.

A entrevista, disse o juiz, "acabou transpondo o direito à informação jornalística e invadiu o campo da realização de proposta de governo".

Vargas aplicou o polêmico artigo 24 da resolução 22.718, do Tribunal Superior Eleitoral, que informa que os pré-candidatos poderão participar de entrevistas antes de 6 de julho, quando a propaganda é liberada, "desde que não exponham propostas de campanha".

Esse artigo está inserido no capítulo destinado a rádio e TV, que são concessões públicas. Não há nenhuma menção à imprensa escrita.

O magistrado informou que sua decisão não é uma censura, mas visa a "ampla garantia constitucional do devido processo legal".

Alguém está com problemas no blog?


Algum dos blogueiro que nos visitam estão tendo problemas em seus blogs?
A nossa coluna do lado direito sumiu... A barra de rolagem parou...Estamos com problemas, e pelo visto, só nós...Alguém sabe informar o que está acontecendo?

Corregedor vê brecha para fraudes no TCE


Em depoimento à Comissão de Fiscalização da Assembléia de Minas, o corregedor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Carlos Andrada, admitiu ontem que há brecha para eventuais fraudes na emissão para prefeituras de certidões negativas de pendência. “O tribunal não responde por seus funcionários. Não estamos imunes a ataques de quadrilhas.” Um ex-servidor e um auditor do TCE foram presos dia 12, na segunda fase da Operação Pasárgada, em que a PF investiga suposto esquema de propina para emissão de certidões

Corrupção PSDB-Alstom;Claudio Mendes omitiu participação em empresas


Cláudio Mendes, o grande negociador de propinas para políticos do PSDB de São Paulo com a Alstom e principal suspeito do caso envolvendo a multinacional, segundo a Justiça da Suíça, omitiu informações sobre a sua participação em empresas de consultoria, importação e exportação durante depoimento ao Ministério Público brasileiro. Embora Cláudio Luiz Petrechen Mendes, empresário que atua no setor energético, de representação e consultoria tenha negado ser “C.M.” - sigla que aparece em comunicados apreendidos pelos suíços -, há documentos demonstrando sua suposta participação nas negociações de remuneração que atingiram 7,5% do valor de contratos em 1997.

Aos promotores brasileiros, ele admitiu ser sócio da falida Inter Empresarial Editoria Ltda., da Ockham Holding e Participações, antiga Penedo Consultoria e Participações, além da Cemsa. Mas omitiu ter sociedade na Inter Empresarial Comercial Importação e Exportação e na Techpar Engenharia e Participações, o que pode caracterizar falso testemunho.

Na Cemsa, ele era sócio Paulo de Antonio Bonomo, ex-presidente da Dersa, investigado por contratar prestadora de serviço sem licitação durante a sua gestão no órgão (1990-1992) - um contrato de R$ 12 milhões. Bonomo também aparece como sócio de Mendes na Techpar. Outro integrante da sociedade que teve início em 1993 é L.G.F.P., diretor de empresa de engenharia que tinha negócios não muito claros com o Ministério da Saúde na gestão Fernando Collor de Mello e foi investigado pela Polícia Federal.

A Inter Empresarial, também omitida no depoimento, funcionou, junto com a editora falida, em um casarão na Rua Ibsen da Costa Manso, no Jardim Paulistano, zona sul de São Paulo. De acordo com pessoas que conheceram Mendes, ouvidas pelo Estado, o local era usado como escritório político e também para pagamento das supostas propinas.

O empresário suspeito teria começado a intermediar negociações entre empresas e o governo paulista no final da década de 80 e atuado até 2004. Passou pelas gestões Orestes Quércia, Luiz Antonio Fleury, Mário Covas e Geraldo Alckmin.

Na ex-Penedo, aberta em 2000, hoje Ockham, a composição societária mostra o nome de um ex-secretário de Administração Federal em 1991 no governo Fernando Collor e ex-chefe da Casa Civil do governo maranhense, na gestão do governador José Reinaldo Tavares.

À promotoria brasileira, Mendes admitiu conhecer o consultor franco-brasileiro Jean Pierre Courtadon, também investigado no caso Alstom. Courtadon aparece nas investigações suíças como operador da empresa offshore Andros Management, nas Bahamas. O advogado de Courtadon foi procurado e não retornou as ligações. O nome do consultor aparece em comunicado da empresa Cegelec, do grupo Alstom, como interlocutor de Mendes.

A secretária de Mendes na sede de uma de suas empresas, no bairro da Consolação, informou que ele viajou e não teria como contatá-lo. Em outro endereço, no bairro de Higienópolis, também foi informado que ele está em viagem.

O ESQUEMA

Integrantes do Ministério Público brasileiro, suíço e francês investigam suposto esquema de propina para integrantes do governo do Estado de São Paulo em troca de contratos milionários. Documentos apreendidos na sede a Alstom na Suíça apontam esquema vigente de 1998 a 2001. O valor das comissões chega a pelo menos R$ 13,5 milhões.

Bilhetes mostram possíveis participações de integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Secretaria de Estado de Energia e até de um secretário que trabalhava com o governador Mário Covas. Um dos intermediários seria Mendes.

O outro pode ser Robson Marinho, coordenador da campanha de Covas em 1994, chefe da Casa Civil de 1995 a abril de 1997 e desde então conselheiro do TCE. Ele nega participação. O esquema usaria contratação de prestadoras de serviços para repasse da “remuneração” às partes envolvidas.

Carteiras para turismo crescem 53% no País


O mercado de seguros voltados para pessoas, que inclui, entre outras categorias, apólices de vida e educacionais, registrou crescimento de 12% no primeiro quadrimestre do ano. Os números foram divulgados ontem pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), associação que reúne 89 empresas que comercializam produtos dessas modalidades no País. O segmento movimentou, ao todo, R$ 3,7 bilhões no quadrimestre.

O destaque no período ficou com os seguros turísticos, que cresceram mais de 53% na comparação com os quatro primeiros meses do ao passado, alcançando R$ 5,2 milhões. O aquecimento deve-se à maior procura por viagens. "Era um produto pelo qual havia demanda, mas que o mercado não supria. Agora, as seguradoras oferecem o produto e há uma procura enorme", diz o presidente da Fenaprevi, Antônio Cassio dos Santos. "Isso deve-se ao aumento de viagens e à valorização de nossa moeda", diz. As apólices de proteção a acidentes somaram R$ 568 milhões, alta de 26% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007.

Tucanos querem título de "mãe" do Bolsa-família


A morte da ex-primeira-dama Ruth Cardoso ascendeu na cena política a discussão em torno da paternidade - ou maternidade - do programa Bolsa Família. Caciques tucanos e democratas(PFL) ao destacarem as ações sociais da ex-primeira-dama ao longo dos oito anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reivindicaram para ela o título de "mãe do Bolsa Família".

Para os oposicionistas,o maior legado da ex-primeira dama, foi o Comunidade Solidária, projeto social criado e presidido por ela em 1995 e os programas Bolsa Alimentação e Bolsa Escola.

A reivindicação de tucanos e democratas para dona Ruth não foi bem recebida pelos governistas. O líder do PT, Maurício Rands (PE), reconhece a importância da ex-primeira-dama para a implantação dos programas sociais do País, mas diz que não se pode avaliar o Bolsa Família de Lula como uma continuidade do Bolsa Escola de Fernando Henrique.

"As medidas sociais no governo Fernando Henrique foram embrionárias", argumentou Rands.No governo Lula as ações sociais ganharam uma outra dimensão em questões de qualidade, quantidade e metodologia. Atribuir a ela (o Bolsa Família) é querer forçar uma situação que não é real. Os tucanos e democratas precisam ser mais humildes.

Campanha na internet servirá de laboratório para eleição de 2010

A cada dia mais popular no Brasil e no mundo, a internet tende a ganhar cada vez mais importância no marketing político. A partir do próximo dia 5, quando será dada a largada para as campanhas municipais, o meio de comunicação representará riscos e oportunidades para candidatos, publicitários e para a Justiça Eleitoral. Para especialistas do setor, a corrida eleitoral deste ano será um laboratório para as campanhas de 2010.

"A internet é considerada o segundo maior meio de comunicação de massa. Só fica atrás da televisão. Temos que começar a repensar o papel da internet", disse a diretora de atendimento da agência Link Comunicação & Propaganda, Mila Rocha, durante o seminário "A Influência da Internet nas Campanhas Políticas", realizado ontem, em Brasília. "O celular é a próxima plataforma, inclusive associado à internet."

A rede mundial de computadores oferece um número ilimitado de ferramentas para a política. Nos Estados Unidos, por exemplo, os candidatos à presidência têm conseguido aumentar o financiamento de suas campanhas com a ajuda da internet. O Brasil ainda não chegou a esse patamar. Mesmo assim, os marqueteiros terão um amplo caminho a explorar. Poderão distribuir vídeos, literatura de campanha, fazer pesquisas com eleitores e ampliar a divulgação da imagem de seus clientes em sites de relacionamento. Tudo isso com um custo baixíssimo, em comparação aos gastos com outras mídias.

Terão, no entanto, que desenvolver uma linguagem para internet. Arquivos longos, por exemplo, normalmente não são muito lidos, assistidos ou ouvidos. Além disso, os candidatos terão a missão de captar a atenção dos internautas e evitar que suas peças sejam consideradas lixo eletrônico. Isso porque o usuário só acessa os sites de seu interesse. No rádio e na televisão, a propaganda eleitoral é obrigatória.

A sugestão da diretora da Link é criar um relacionamento com os internautas e, portanto, potenciais eleitores. A promoção de bate-papos on line com bastidores da campanha e fotos e vídeos são algumas das ações que podem ser adotadas para aumentar a familiaridade do eleitor com candidato. "O internauta é filtrador. Ele quer interagir e fazer o seu espaço na internet. Por outro lado, um internauta influencia o outro. As pessoas se agrupam em torno de interesses em comum", destacou Mila. "A internet vai ser uma ferramenta determinante para quem quiser construir um relacionamento com o eleitorado."

Na opinião do publicitário e consultor de imagem Sérgio Diniz, do Painel Brasil TV, o candidato deve prestar algum serviço em seu site de campanha para captar a atenção do eleitor. "Ele deve oferecer algo útil."

A internet também representa riscos. Para Paulo Goyaz, advogado especialista em direito eleitoral, os candidatos devem tomar cuidado para evitar multas e pedidos de cassação causados pelo uso irregular do marketing político por meio da internet.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), explicou, os candidatos devem evitar a divulgação de qualquer tipo de propaganda negativa contra adversários. Se a opção for atacar os demais concorrentes, as peças devem ser divulgadas por pessoas que não tenham ligação formal com a campanha. Nesse caso, o desafio de comprovar que a internet foi usada ilegalmente pelo candidato será do prejudicado e da Justiça. A missão será difícil, pois a internet oferece instrumentos que permite que o usuário permaneça anônimo. "O candidato não vai ser punido por propaganda que não for feita por sua campanha, só se ele tiver conhecimento inequívoco dela", esclareceu Goyaz.

O advogado deu outros conselhos. Os candidatos precisam declarar todos os gastos decorrentes da publicidade on line, como despesas com pessoal, câmeras digitais e servidores. Devem também enviar e-mails apenas do site oficial de suas campanhas. Todo os sítios de candidatos terão de ser nomeados com o final "can.br", os quais terão de ser retirados do ar na antevéspera das eleições. Os políticos não poderão comprar espaço publicitário em outros sites.
Os candidatos correm ainda um perigo que será difícil de evitar. Se algum servidor de órgãos do Legislativo ou Executivo usar o computador do serviço para repassar propaganda política, a candidatura poderá ser cassada por uso de dinheiro público e abuso do poder econômico na campanha. "Apesar de isso não gerar custo algum, pode causar cassação. Quando for usada a internet, tem que ser com parcimônia."

Para o cientista político Paulo Kramer, o TSE terá dificuldades para cobrar respeito às regras. "É difícil autenticar a origem e a autenticidade das informações divulgadas na internet. A Justiça está defasada. Não tem como controlar o que será escrito e falado na internet", comentou.