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sábado, 31 de dezembro de 2011

Obrigada meus queridos leitores! Feliz 2012


Meus queridos.Gostaria de agradecer a cada um de vocês em nome da nossa equipe, por todo o carinho e apoio durante o ano de 2011. Foi um ano de muitas conquistas e desafios e vocês estiveram ao nosso lado, nos apoiando, incentivando, compartilhando nossos posts, enviando sugestões, críticas e muitos elogios. Agradeço a atenção, o prestígio, o estímulo....Os nossos sinceros agradecimentos a vocês nesse ano de 2011. Vem com a gente! Vamos entrar em  2012 juntos! Beijos para todos!!



Que o ano que hoje se inicia seja de tranquilidade, prosperidade e felicidade. Que nossos políticos cumpram com suas obrigações e a sociedade continue cobrando sempre. Feliz 2012 a todos!

Miriam Leitão também aplica o conto do vigário no leitor

Dívida relativamente ao PIB, encolhe no governo Dilma.
Dívida pública explodiu no governo FHC em relação ao PIB. Miriam Leitão elogiava.
No governo Lula dívida despencou. Miriam Leitão critica.
É por querer impor essas mentiras ao telespectador que a audiência da TV Globo despenca.


A dívida do Brasil caiu para 36,6% do Produto Interno Bruto este ano. Projeção do BC é de 35,7% para 2012 (quanto menor esta relação melhor as contas públicas).

Esses números não mentem. Mostram que, dentro do possível, o governo Dilma guiou a economia com louvor em 2011, um ano difícil, devido à forte retração internacional e uma certa incapacidade das elites brasileiras produzirem o suficiente para atender a demanda do crescimento de 2010.

O fato foi que o PIB cresceu mais do que a dívida. Significa que a dívida tem menos peso na renda nacional, sobrando mais dinheiro produtivo para economia nacional.

No final das contas, isso (além da geração de empregos e distribuição de renda) é o que mais importa "na ponta do lápis".

O blá-blá-blá de Miriam Leitão para "desejar" um mau 2012 aos brasileiros.


Mas a urubóloga Miriam Leitão, da TV Globo, encerra o ano com seus tradicionais agouros de prever um mau 2012 para os brasileiros, na contra-mão da realidade, como fez uma avaliação ruim de 2011.

Na tentativa de desqualificar o sucesso brasileiro, a urubóloga tenta aplicar o conto do vigário em seus leitores, pinçando apenas os números que considera negativos, omitindo completamente a relação dívida/PIB.

Inventa de defender um déficit nominal zero, o que, com grande chances, jogaria o país em uma recessão ou estagnação. Se cortar investimentos estatais no social e na política industrial (que a urubóloga chama de custos), em tese reduziria a dívida num primeiro momento, mas o crescimento econômico iria para o vinagre, e as próprias receitas de impostos cairiam.

Com menor crescimento, menor arrecadação, maior vulnerabilidade... adivinhe de onde o governo teria que buscar dinheiro para fechar as contas? Tendo que emitir títulos e aumentando a dívida.

O resultado seria uma deterioração na relação dívida/PIB, arrastando o Brasil para a política da contaminação pelas crises internacionais, como era no nefasto governo neoliberal demo-tucano.

Cai no golpe do vigário da madame Leitão só os incautos, quando ela faz outra critica, sobre o "aumento da carga tributária". Ora, não houve aumento de alíquotas de impostos em setores produtivos nacionais (houve apenas o fim de renúncia fiscal provisória), nem para os trabalhadores, nem sobre a folha de pagamento, tanto é que a geração de empregos foi excelente durante o ano.

O que houve foi tributar o capital especulativo estrangeiro com um IOF maior, o que é bastante saudável, além de tributar pontualmente produtos importados que faziam "dumping" contra produtos nacionais, usando especulação cambial (aliás o IPI maior sobre carros importados só entrou em vigor em 16 de dezembro, mas em contrapartida o governo reduziu o IPI sobre carros nacionais).

O objetivo nem era de aumentar a arrecadação, neste caso, se bem que é bem-vinda, pois na prática reduz em parte o pagamento de juros líquido (paga-se com uma mão e com a outra recebe de volta parte do dinheiro via IOF). Mas o objetivo mais importante foi conter a queda do dólar, defendendo o Brasil da guerra cambial promovida até pelos EUA, que prejudicava a produção nacional e os empregos daqui, tornando os importados mais baratos artificialmente.

O governo Dilma, a exemplo de Lula, dirigiu com maestria essa equação. Não errou a mão a ponto de deixar a dívida explodir como fez o governo demo-tucano, nem errou a mão a ponto de estagnar a economia como também fez FHC, impedindo o crescimento da renda nacional e dos trabalhadores.

A urubóloga precisa de um computador calibrado, pois na ponta do lápis, suas contas só servem para enganar quem quer cair no conto do vigário, já tradicional no jornalismo da Globo.

José Serra deseja “felis 2012” para seus seguidores no Twitter


O ano não poderia acabar sem uma última pérola. Carente de uma gramática, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), mostrou todo seu conhecimento ortográfico e desejou um “felis 2012” aos tuiteiros, assim mesmo, com um “s” no final da palavra “feliz”. Clique na  imagem para ver a mensagem no  Twitter do Serra

E como na internet nada passa despercebido, a burrice do tucano rendeu um lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter. O termo “felis 2012” foi o terceiro mais comentado na rede social no início de noite desta sexta-feira (30).

Para tentar justificar o erro, Serra colocou a culpa no Ipad. Só que a emenda ficou pior que o soneto, e a desculpa virou motivo de galhofa entre os internautas. “Escrever Felis 2012 e colocar a culpa no iPad é o mesmo que um goleiro tomar gol e colocar a culpa no atacante”, comentou um tuiteiro.

É, José Serra!, não está fácil para ninguém.Esse método aplicado por você em São Paulo, o sistema de progressão continuada da rede estadual de ensino, que não deixa  alunos  ser reprovados,dá nisso. mas um “felis 2012” pra você também. Que o ano seja repleto de saúde e paz para os “brazileiros”. E pode deixar que todo mundo já sabe que você quer umas lições de português no próximo Natal.

Serra também não sabe matemática...Relembre outro mico de Serra


Governador tucano de São Paulo eleva imposto sobre linha branca e eletrônicos em 2012


O Estado de São Paulo governado pelo PSDB vai na contramão do governo federal e elevará os impostos estaduais de eletrodomésticos e eletrônicos em 2012. O aumento de tributos será feito de forma indireta. O governo aprovou no último dia 27 uma nova tabela do IVA (Índice de Valor Agregado), que serve de base para o cálculo do ICMS no regime de substituição tributária. Para a maioria dos produtos, os novos valores entram em vigor amanhã.

Contra medidas na crise

Coincidência ou não, mais uma vez o governo paulista atua na contramão do governo federal.Em2009, enquanto o governo do ex-presidente Lula desonerava do IPI os produtos da linha branca, como forma de incentivar o consumo na crise, José Serra, então governador de São Paulo, fazia exatamente o contrário.

O Estado de Sao Paulo,governado pelos tucanos  incluiu os mesmos produtos que a União desonerou no regime de substituição tributária, o que representou aumento de carga. Na época, até o ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou publicamente a medida.



Governo Dilma  baixa imposto de linha branca:  fogão, geladeira e lavadora....


O consumidor que for comprar eletrodomésticos hoje irá encontrar produtos de linha branca com preços até 20% menores. Isso porque fogões, refrigeradores, e máquinas de lavar roupa tiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzidos ontem pelo governo. O corte na tributação vai, em geral, de 4 a 10 pontos porcentuais, mas no caso dos tanquinhos, a alíquota foi zerada.

A medida faz parte de um pacote para estimular o consumo neste final de ano e reaquecer a economia. “O governo(federal) resolveu tomar medidas de efeito direto para aquecer a economia, mais do que a redução da taxa básica de juros, a Selic, na quarta-feira. É uma preocupação com a crise econômica internacional, que poderá gerar recessão econômica em 2012”, explica José Roberto Savoia, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração

 O pacote também chega até o prato dos brasileiros: o PIS/Cofins das massas alimentícias – como o macarrão – caiu de 9,25% para zero. Já o trigo, a farinha e o pão francês ganharam isenção extra por mais um ano.

Outra ação adotada pelo governo foi a redução da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 3% para 2,5% ao ano para o crédito para pessoa física..(leia)

Governador de São Paulo  Geraldo Alckmin (PSDB) eleva imposto de  fogão, geladeiras, celulares, e mais diversos produtos eletrodomésticos  e eletroeletrônicos

Dos 90 itens contemplados pela mudança, 76 deles terão elevação do imposto estadual. Entre eles estão fogão, geladeira, celulares, micro-ondas, TV de tubo e plasma. Alguns componentes terão redução de imposto - 14 no total, entre eles, câmeras digitais e TVs de LCD. Em média, os valores do IVA subiram 20%. O impacto desse reajuste no aumento efetivo de impostos depende da alíquota do ICMS de cada produto.

No caso da linha branca, a nova tabela terá outro cronograma. Para os produtos beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), concedida em dezembro pelo governo federal, a mudança vale a partir de 1º de abril.

No sistema de substituição tributária, a indústria paga o tributo do varejo antecipadamente. Para calcular o imposto devido por toda a cadeia, das fábricas às lojas, o governo estabelece uma margem de valor, o IVA, com uma estimativa do preço final do produto ao consumidor. É sobre esse valor que incide a alíquota do ICMS. Então, quanto maior o IVA, maior será o imposto cobrado . "É um aumento indireto de impostos. O governo eleva a arrecadação sem mexer na alíquota do ICMS", explica o advogado tributarista Eduardo Diamantino.

Um fabricante de celular, por exemplo, pagará cerca de 6% mais de ICMS no Estado de SP, segundo estimativas do escritório Diamantino Advogados. Com todos os impostos, um aparelho que sai da indústria por R$ 800 neste ano, custaria R$ 998 após o pagamento de impostos, mas custará R$ 1.110 com a nova tabela.

Reação. 

A decisão desagradou o empresariado. "Pode haver aumento de preços ao consumidor", disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Segundo ele, o repasse dependerá do aquecimento da economia. Para Barbato, o aumento de impostos é "inoportuno". O momento, a seu ver, é de estimular a economia e não atribuir um ônus maior às empresas.

Capital de giro. 

O primeiro impacto da mudança no IVA será a necessidade de a indústria e o comércio captarem mais capital de giro para pagar um valor maior de ICMS. "Essa medida é prejudicial à indústria", conclui Barbato. Segundo ele, a Abinee vai avaliar as alterações no início do ano e pode recorrer.

Para José Maria Chapina, presidente do conselho de assuntos tributários da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio SP), a mudança na tabela do IVA não se sustenta. "Não tem sentido cobrar o imposto sobre um IVA tão elevado", argumenta Chapina. Ele afirma que a decisão visa apenas um aumento da arrecadação do governo paulista.

A Fecomércio já questiona na Justiça o sistema de substituição tributária. Agora, a entidade vai voltar a carga contra a medida. Chapina diz que a nova tabela é "uma violência tributária", pois ela financia o Estado. "Se antes já era um confisco antecipado de imposto, agora ficou ainda pior com o aumento da carga."

Insegurança tributária. 

Mas o principal problema de mudanças nos parâmetros da substituição tributária, como a que entrará em vigor amanhã, é que elas geram insegurança entre os empresários, afirmou o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Júlio Gomes de Almeida.

"Muitos empresários têm me dito que, nos planos de investimentos que eles fazem, já passaram a levar em conta a insegurança tributária em São Paulo."

Para ele, São Paulo já está em desvantagem na guerra fiscal entre Estados para atrair investimentos. Com a mudança na tabela, disse, São Paulo aumentou a insegurança tributária e deu mais fôlego para outros Estados. Do Estadão

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lula plantou e o Brasil colhe em 2012: EUA se abre ao etanol brasileiro


Em 1º de janeiro de 2012 o maior mercado consumidor de etanol (álcool combustível) se abre ao Brasil: o dos EUA.

O presidente Lula foi um incansável lutador pelo etanol brasileiro mundo a fora, durante seus 8 anos de governo.

Em uma das visitas do ex-presidente George W. Bush ao Brasil, Lula chegou a levá-lo a uma instalação de biocombustíveis da Petrobrás (foto).

Lula, assim como os demais brasileiros de visão, sabia que era questão de tempo para o álcool combustível brasileiro ganhar cada vez mais mercado mundial.

Pois o tempo passou e aquela semente plantada, germinou, cresceu e começa a dar frutos.

Depois de 30 anos de protecionismo, os altos subsídios para a indústria local do etanol estadunidense e uma pesada tarifa contra o produto importado, expira no dia 31 de dezembro. Com o fim das atividades no Congresso estadunidense para 2011 nesta sexta-feira, não haverá possibilidade de renovar a legislação que expira e o maior mercado consumidor de combustíveis do mundo estará aberto para o etanol brasileiro em 2012.

O presidente da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank, lembrou que a vitória para o etanol brasileiro em Washington vem em um momento de transição para o setor sucroenergético brasileiro, que se esforça para voltar a crescer e atender tanto a forte demanda interna como o mercado externo: “Hoje a prioridade é atender o mercado doméstico, mas com o fim da tarifa americana, é possível visualizar a consolidação do etanol como commodity internacional, como já acontece com o açúcar. É um objetivo que o presidente Lula perseguiu durante oito anos, que pode começar a acontecer e ajudar a incentivar um novo ciclo de crescimento no setor sucroenergético brasileiro,” afirmou.

A notícia completa pode ser lida aqui.

Agora vamos deixar a notícia séria aí para cima e rir um pouco nas linhas abaixo.

Se o "Bill" Waack der essa notícia no Jornal da Globo, vai dizer que isso aconteceu "graças a FHC e ao plano Real".

A Miriam Leitão vai dizer que o mercado se abriu ao álcool combustível MAS (na Globo sempre tem um "mas" quando a notícia é boa), o mercado continua fechado para a rúcula.

Sardenbergh vai dizer na CBN que a notícia não é boa, porque pode impactar no preço da cachaça, afetando a inflação.

É por isso que na grade de programação da Globo já está difícil caber a palavra "jornalismo". A coisa está mais para programa humorístico.

Mais uma tubulação da Sabesp explode em São Paulo. Vai aparecer na propaganda da TV?


Mais uma tubulação de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), estourou na madrugada desta sexta-feira, rompendo o teto do túnel que passa sob a praça Pérola Byington e avenida Brigadeiro Luís Antônio, na região central de São Paulo.Durante a madrugada, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou uma faixa do viaduto Jaceguai. Veja aqui a outra tubulação da Sabesp que explodiu em 09 de dezembro

A limpeza étnica do Kassab não para nem no ano novo

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) afirmou no início da tarde desta sexta-feira que o prédio existente no terreno ocupado ao lado da favela do Moinho, em Campos Elísios, região central da cidade, deve ser implodido às 17h deste domingo, dia 1º de janeiro. Segundo ele, só agora a prefeitura obteve a autorização judicial para a derrubada do prédio com explosivos.



Um prédio abandonado e dezenas de barracos da comunidade foram atingidos por um incêndio de grandes proporções que deixou mais de 1,5 mil pessoas desabrigadas, segundo a Defesa Civil de São Paulo. O fogo começou por volta das 9h de quinta-feira, 22 de dezembro, e foi controlado cerca de quatro horas depois. Dois corpos foram encontrados no local e três moradores ficaram feridos durante o incêndio -

Relembre--Fogo estranho

Desde 2008 a prefeitura estudava retirar a favela do Moinho do local. A ideia era mudar o trajeto da linha do trem e fazer um parque.A prefeitura negociava com a União -dona do terreno- a transferência da área, que não foi concluída.Outro projeto prevê um túnel para passar os trilhos.

A favela surgiu há cerca de 30 anos, quando um grupo de moradores ocupou uma área da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). A empresa foi extinta em 2007 e todos os seus bens repassados à União. Antes, em 1999, o terreno foi leiloado a Mottarone Serviços de Supervisão, Montagens e Comércio Ltda. para saldar as dívidas tributárias da RFFSA.

Em 2006, em reunião de conciliação com a prefeitura, a Mottarone demonstrou interesse em doar o terreno para que fosse destinado aos moradores da favela, mas a prefeitura não aceitou a proposta, sob o argumento de que não era possível alojar as famílias no local.

No mesmo ano, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) emitiu decreto de “utilidade pública para fins de desapropriação”, medida que obriga o proprietário a ceder o terreno mediante indenização. No ano seguinte, a prefeitura entrou na Justiça com uma ação de desapropriação da área.

Em resposta, os moradores se associaram ao Escritório Modelo da PUC (Pontifícia Universidade Católica) –entidade conveniada à Defensoria Pública para defender os interesses de comunidades carentes– e entraram na Justiça com ação coletiva de usucapião em 2008. A medida é válida para famílias que morem em um local por mais de cinco anos e garante a propriedade do imóvel.

O processo está na 17ª Vara Cível do Fórum Ministro Pedro Lessa. Os moradores garantiram na Justiça o direito de aguardar o fim do julgamento morando na favela do Moinho. “O processo estagnou. Faz tempo que não somos convocados pelo juiz”, afirma Francisco Antonio Miranda, 25, presidente da associação de moradores.

Justiça multa UOL da Folha por venda casada: R$146 mil

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, multou ontem o provedor Universo Online (UOL do grupo Folha de São Paulo) em R$146,2 mil. A empresa foi punida por venda casada e por ter feito alterações unilaterais em contratos.

Segundo a assessoria do DPDC, em 2002, o UOL passou a exigir de clientes a compra de um software específico para acessar a internet. Ele também teria feito alterações nos contratos para reduzir sua responsabilidade sobre o serviço prestado em caso de problemas.

O processo foi instaurado pelo DPDC depois que um consumidor se sentiu lesado pelo UOL e o denunciou. Segundo nota publicada no Diário Oficial da União, o valor da multa foi calculado com base na gravidade e na extensão da lesão causada aos consumidores em todo o país, na vantagem auferida e na condição econômica da empresa.


Alô Dr. Gurgel... O PSDB pode usar o fundo partidário para defender Ricardo Sérgio, Gregório Preciado, Verônica Serra e José Serra?

Imaginem se o PP (Partido Popular) usasse dinheiro do fundo partidário para tomar as dores de seu deputado Paulo Maluf na justiça contra reportagens sobre propinas e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. No mínimo perderia o fundo partidário, cuja finalidade não é defender os interesses particulares de seus quadros quando se metem em falcatruas.

Pois é isso que o PSDB está fazendo, ao dizer que processará Amaury Ribeiro Júnior pelo livro "A Privataria Tucana".

Que sentido tem o PSDB ingressar na justiça como partido para defender Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Preciado, Verônica Serra, e José Serra, usando os recursos do partido, financiado com dinheiro público?

Não se trata de um processo na justiça eleitoral (o que seria justificável). O caso é da alçada criminal e civil, o livro aponta corrupção pessoal dos envolvidos, a não ser que... o PSDB esteja admitindo que Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Preciado, Verônica Serra, e José Serra agiram a serviço do próprio partido. Aí o PSDB e seus dirigentes terão que responder juntos pelos supostos crimes.

Do ponto de vista político, se o PSDB fosse um partido normal e sem rabo-preso, a decisão natural a tomar seria:
1) Exigir explicações sem enrolação e com documentação convincente de José Serra, para apresentar ao público;
2) Na falta de explicação convincente, deveria expulsar José Serra do partido, ou pelo menos afastá-lo enquanto não conseguir se explicar;
3) Se alguém tivesse que processar o autor do livro-reportagem seriam os citados: José Serra, Verônica, Ricardo Sérgio e Preciado.

Mas o PSDB não é um partido normal e resolveu ir para o brejo afundar junto com José Serra.

Independente destas considerações políticas, o Procurador Geral da República, Dr. Gurgel, que também é Procurador Geral Eleitoral, deverá sair do silêncio, e tomar as providências legais cabíveis caso os Tucanos "privatizem" o dinheiro público do fundo partidário para defender os interesse privados nos rôlos de José Serra, sua filha e seus compadres.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Geraldo Alckmin exonerou o delegado....Sabe por que?

Não faz muito tempo, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), declarou em uma entrevista, que a "lei é para todos" e que "ninguém está acima da lei". O comentário era sobre a ocupação de alunos na USP à reitoria da universidade. O episódio teve ação truculenta de policiais militares contra estudantes.

Ora, se a lei é para todos e ninguém está acima da lei, como o governador paulista explica o fato de ter assinado a exoneração dos quadros da Polícia Civil de São Paulo o delegado Frederico Costa Miguel? A exoneração foi publicada na quarta-feira (28) no Diário Oficial e o motivo, pasmem, o delegado cumpriu com seu dever..... Leia aqui e saiba o que aprontou o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Depois de ler, deixem lá no blog um comentário!

Ganância do Banco Itaú joga contra o Brasil: mesmo com lucros recordes, demitiu 4.400 trabalhadores.




O Banco Itaú-Unibanco foi o "grande" vencedor da prova de "São Pilantra" em 2011.

Trata-se de um protesto bem humorado, promovido pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (foto). O nome da competição é uma paródia à tradicional corrida de São Silvestre, também realizada no final do ano.

O bancão fez por merecer o "troféu" devido à demissão de 4.400 funcionários, na contra-mão dos lucros exorbitantes (só nos nove primeiros meses do ano, o banco teve lucros de R$ 10,9 bilhões).

No Brasil foram criados 2,32 milhões de empregos de janeiro a novembro. O crescimento da economia foi bastante bom diante do cenário mundial. Mesmo assim, bancões privados como o Itaú, agem como quinta-coluna da nação gerando desemprego sem necessidade, o que joga contra a pujança da economia brasileira, prejudicando todo o setor produtivo. 

Nada justifica essa ganância sem limites, para aumentar o já exorbitante lucro dos banqueiros às custas de mandar trabalhadores e trabalhadoras chefes de família para o olho da rua às vésperas do natal, sem justificativa.

O bancão depaupera os trabalhadores e a economia da nação, mas continua soltando polpudos patrocínios para o "Jornal da Globo", onde conta com "Bill" Waack para jamais dar esse tipo de notícia.

É hora dos brasileiros usarem seu poder de escolha e trocarem suas contas e suas poupanças para bancos que tenham mais responsabilidade social e compromisso público com o desenvolvimento nacional. (Com informações da  Rede Brasil Atual)

Só o governador não sabia: Alckmin admite erro em estatísticas do crime em SP

Esta explicada a queda dos índices de violência em São Paulo, dados manipulados e vendidos a quem interessar possa.Só o governador tucano não sabia!.Esse é o PSDB, privatiza até a informação.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou na manhã de ontem que os erros nas estatísticas criminais da Secretaria de Estado da Segurança Pública "serão corrigidos imediatamente".

Com isso, o aumento desse tipo de crime neste ano, até novembro, foi de 19,48% em relação a 2010, e não os 15,58% anunciados segunda-feira pela secretaria.

No mesmo dia, uma  reportagem  do jornal Agora mostrou que as estatísticas oficiais ignoraram 43 casos de homicídios na Grande SP.

Durante solenidade na qual realizou a entrega de carros para a Polícia Militar, em Ribeirão Preto (313 km de SP), ao ser questionado sobre o assunto, Alckmin disse que "isso vai ser corrigido imediatamente".

A respeito das falhas nos números, o governador afirmou que "é preciso verificar, apurar e punir". Punir quem? O delegado ?

As informações precisam ser confiáveis, até para que a população acredite no governo e na polícia.
Bem preocupante, também, foi a revelação de que a quantidade de latrocínios --os roubos que terminam com a morte da vítima-- subiu 15% no mês passado.

Baixaria histórica

Não seria de bom tom que o senador corrupto fizesse caretas durante a posse.Essa careta do filho de Jarbas  é uma forma direta e sincera de homenagear o povo paraense que votou no senador corrupto


Em 5 de abril de 2000, Jader Barbalho (PMDB-PA) protagonizou um dos duelos mais marcantes já registrados no plenário do Senado ao entrar em guerra aberta com Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que morreu em 20 de julho de 2007. Diante de uma plateia de parlamentares em constrangido silêncio, os dois trocaram insultos na tribuna, em um espetáculo transmitido ao vivo pela TV Senado.

No ápice de uma tensão que já se arrastava por semanas, ACM comunicou que entregaria à Mesa Diretora da Casa um dossiê contra Jader, que reagiu de pronto. Em um discurso, desfiou as passagens menos abonadoras da vida política do senador baiano. Chamou-o de "corrupto". ACM retrucou: "Vossa Excelência é um ladrão", disse a Jader. A contenda refletia o embate entre os dois partidos, PMDB e PFL, pelo direito de exibir as credenciais de aliado preferencial do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Nenhum dos dois sairia ileso do confronto. ACM renunciou ao cargo para evitar ser cassado por conta do escândalo envolvendo a violação do sigilo do painel eletrônico no Senado, durante a votação do processo de cassação do então senador Luiz Estevão.

Meses depois era o senador peemedebista que deixava o Senado pela porta dos fundos, também buscando escapar de um processo de cassação. Acabou fulminado pela avalanche de denúncias em torno do desvio de recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará) e de irregularidades com financiamentos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Brasil quer recuperar dinheiro dos paraísos fiscais


O governo brasileiro quer lançar uma operação para fechar acordos com paraísos fiscais no esforço de tentar identificar e recuperar o dinheiro "sujo" que sai do País - fruto do crime organizado ou corrupção. Bahamas, Liechtenstein, Jersey e Cayman estão entre as prioridades para 2012.

Os paraísos fiscais estão entre os principais destinos dos investimentos brasileiros no exterior. As autoridades brasileiras estimam que até 2009 foram enviados oficialmente US$ 18,3 bilhões para as Ilhas Cayman, além de outros US$ 13,3 bilhões para as Ilhas Virgens Britânicas, US$ 10,2 bilhões para as Bahamas e US$ 4,3 bilhões para Luxemburgo. Todos admitem que o fluxo real e escondido da Receita Federal seja bem maior que esses números e é justamente essa parcela que a Justiça está interessada em identificar.

No início da gestão do Presidente Lula, o governo fez a mesma ofensiva. Mas os acordos que fechou com diversos países jamais foram aplicados e, na maioria dos casos, foram engavetados pelas autoridades estrangeiras, que resistem em abrir os dados sobre clientes com a Justiça de outros países. Os tratados previam a troca de informação sobre suspeitos.

O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, é quem está avaliando a iniciativa e estima que os tratados fechados há quase uma década eram ambiciosos demais e que não interessavam aos paraísos fiscais, já que não tratavam apenas do dinheiro do narcotráfico ou armas, mas também de evasão de divisas.

Como estavam sendo pressionadas, essas autoridades estrangeiras acabaram fechando os tratados para mostrar que estavam dispostas a cooperar. Mas deixaram o tempo passar, criaram dificuldades administrativas para a implementação dos artigos e acabaram enterrando os projetos.

"Saímos das Bahamas convencidos de que tínhamos o melhor dos acordos e que poderíamos usá-lo para lutar contra a evasão de divisas, crime e outros problemas", contou Barreto, que na época era um dos negociadores dos acordos.

Na Suíça, um acordo prevê a troca de informações entre procuradores sobre suspeitos. Mas Berna levou anos para ratificar o tratado depois que o Brasil usou parte das informações sobre o ex-prefeito Paulo Maluf para processá-lo por evasão de divisas. Na Suíça, isso não é crime e, portanto, as informações não poderiam ser usadas dessa forma.

A estratégia agora será a de começar com acordos mais modestos, mas que sejam pelo menos aplicados. Barreto já começou a avaliar essa estratégia e deve levar o assunto adiante no início de 2012.

Quatro mentiras encontradas na defesa de Verônica Serra

A tardia defesa da filha de José Serra (PSDB/SP), em nota negando o livro "A Privataria Tucana" (semelhante aquelas negações de Maluf), em vez de melhorar, complicou mais a situação.

Documentos oficiais e públicos, inclusive assinados por ela, além de flagrantes, desmentem pelo menos 4 tópicos de sua defesa em relação à Privataria Tucana.

A primeira mentira

.... já foi apontada em diversos blogs (como aqui e aqui): Verônica Serra disse que não é indiciada, mas não corresponde à verdade. Ela está sim, indiciada na Justiça Federal em São Paulo:

http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/
A segunda mentira

Verônica Serra faz uma ginástica danada para parecer que era apenas uma funcionária burocrática que cumpria ordens e não foi sócia da irmã de Daniel Dantas. Pode até ser que a irmã de Daniel Dantas não tenha sido oficialmente a sócia, e ambas apenas se associaram no Conselho de Administração, porém Verônica Serra cai em contradição em sua versão e documentos desmentem sua explicação.

Ela foi sim sócia na sucursal brasileira, Decidir.com do Brasil S.A. (como comprova ata da A.G.E. publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo):

E quem era sócio na outra ponta, que trouxe R$ 5 milhões em 2000 para a empresa do paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas?

A Decidir.com International Ltd. (empresa off-shore com sede no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas). Segundo a defesa de Verônica Serra dá a entender, quem estava por traz do dinheiro dessa off-shore seria o Citibank e o Banco Opportunity de Daniel Dantas. Assim a situação dela se complica, pois a coloca como sócia do próprio Daniel Dantas e não da irmã dele.

A terceira mentira

Verônica Serra diz que "... Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação...."

A verdade na afirmação acima está só na parte onde diz SEM LICITAÇÃO.

Vamos aos fatos: quando Verônica Serra estava na empresa Decidir, e seu pai era o todo-poderoso ministro sendo preparado por FHC para sucedê-lo, a empresa conseguiu um convênio com o Banco Central (do governo  do Brasil) para ter acesso ao cadastro de cheques sem fundos. Se algo semelhante acontecesse no governo Lula ou Dilma diriam que era tráfico de influência.

Tela capturada em 10 de novembro de 2000, quando a empresa conseguiu acesso ao cadastro de cheques sem fundos do Banco Central.

Ainda há o caso da empresa SUPERBID, onde Verônica Serra e seu marido foram sócios, e que fazia leilões de venda de equipamentos e bens descartados pelas estatais paulistas no governo tucano Mário Covas, SEM LICITAÇÃO. Esta parte não está no livro Privataria Tucana, mas já foi alvo de inquérito no Ministério Público estadual de SP (engavetado), e gerou um pedido de CPI na Assembléia Legislativa Paulista, devido a reclamações de outros leiloeiros que não tinham "pistolão" político.

A quarta mentira

Ela diz: "...Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização...."

De acordo com seu currículo disponível na internet:
1997-1998 Foi Vice Presidente da Leucadia National Corporation.
1996 - Foi uma associada do Goldman Sachs & Co's NY Fixed Income Group.
1993-1995 Trabalhou no Banco BBA Creditanstalt
1991-1992 Trabalhou na Editora Abril (humm...)

Ao contrário do que ela disse, a Leucadia National Corporation tinha negócios no Brasil.

http://goo.gl/qeGyj

Verônica, em sua defesa, diz ter documentos mas, assim como Maluf, não disponibilizou nenhum para acompanhar seu texto de defesa, o que poderia elucidar mais fatos (ou talvez complicar).

Não faremos nenhum julgamento sumário como faz o PIG. Mas a CPI da Privataria será o lugar certo para ver quem está limpo e quem meteu a mão no dinheiro do patrimônio público durante a roubalheira ocorrida na privataria tucana.


Segue a íntegra da nota de Verônica Serra:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Suicídio coletivo



"Se a Gazeta Esportiva não deu, ninguém sabe o que aconteceu".
(Slogan de um antigo jornal de São Paulo, nos tempos pré-internet, que ainda inspira muitos jornalistas brasileiros).
***
Daqui a cem anos, quando os historiadores do futuro contarem a história da velha mídia brasileira, certamente vão reservar um capítulo especial para o que aconteceu em 2011.

Foi o ano em que um livro desmascarou o que ainda restava de importância e influência da chamada grande imprensa na formação da opinião pública brasileira.O suicídio coletivo foi provocado pelo lançamento de um livro polêmico, A Privataria Tucana, do premiado repórter Amaury Ribeiro Júnior, com denúncias sobre o destino dado a bilhões de reais na época do processo de privatização promovido nos anos FHC.

Como envolve personagens do alto tucanato em nebulosas viagens de dinheiro pelo mundo, o livro foi primeiro ignorado pelos principais veículos do país, com exceção da revista "Carta Capital" e dos telejornais da Rede Record.

Nos dias seguintes, os poucos que se atreveram a tocar no assunto se limitaram a detonar o livro e o seu autor. Sem entrar no mérito da obra, o fato é que, em poucos dias, A Privataria Tucana alcançou o topo dos livros mais vendidos do país e invadiu as redes sociais, tornando-se tema dominante nas rodas de conversa do Brasil que tem acesso à internet. .

No final de semana, o fenomeno editorial apareceu nas listas de jornais e revistas, mas não mereceu qualquer resenha ou reportagem sobre o seu conteúdo.
Em 47 anos de trabalho nas principais redações da imprensa brasileira, com exceção da revista "Veja", nunca tinha visto nada igual, nem mesmo na época da ditadura militar, quando a gente não era proibido de escrever, apenas os censores não deixavam publicar.

Foi como se todos houvessem combinado que o livro simplesmente não existiria. Esqueceram-se que há alguns anos o mundo foi revolucionado por um negócio chamado internet, em que todos nos tornamos emissores e receptores de informações, tornando-se impossível esconder qualquer notícia.

O que mais me espantou foi o silêncio dos principais colunistas e blogueiros do país _ falo dos profissionais considerados sérios _, muitos deles meus amigos e mestres no ofício, que sempre preservaram sua independência, mesmo quando discordavam da posição editorial da empresa onde estão trabalhando. Nenhum deles ousou escrever, nem bem nem mal, sobre A Privataria Tucana, com a honrosa exceção de José Simão.

Alguns ainda tentaram dar alguma desculpa esfarrapada, como falta de tempo para ler e investigar os documentos publicados no livro, mas a grande maioria simplesmente saiu por aí assobiando e mudando de assunto.

O que aconteceu? Faz algum tempo, as entidades representativas da velha mídia criaram o Instituto Millenium, uma instituição voltada à defesa dos seus interesses e negócios, o que é muito justo.

Sob a bandeira da "defesa da liberdade de expressão", segundo eles sempre ameaçada por malfeitores do PT e de setores do governo federal, os barões da mídia promoveram vários saraus para denunciar os perigos que enfrentavam. O principal deles, claro, era "a volta da censura".

Pois a censura voltou a imperar escandalosamente na semana passada, só que, desta vez, não promovida por orgãos do Estado, mas pelas próprias empresas jornalísticas abrigadas no Millenium, que decidiram apagar do mapa, não uma reportagem ou uma foto, mas um livro.

O episódio certamente será um divisor de águas no relacionamento entre a grande imprensa e seus clientes. Por mais que cada vez menos gente acreditasse nessa conversa, seus porta-vozes sempre insistiam em garantir que a mídia grande era independente, apartidária, isenta, preocupada apenas em contar o que está acontecendo e denunciar os malfeitos do governo, em defesa do interesse nacional e da felicidade de todos.

Agora, caiu definitivamente a máscara. Neste final de semana, ouvi de várias pessoas, em diferentes ambientes, que vão cancelar assinaturas de publicações em que não confiam mais.

Como jornalista ainda apaixonado pela profissão, fico triste com tudo isso, mas não posso brigar com os fatos. Foi vergonhoso ver o que aconteceu e não deu para esconder. Graças à internet, todo mundo ficou sabendo.E agora? O que vão dizer aos seus ouvintes, leitores e telespectadores?

Enviado por nosso leitor José Paulo Lopes

Barriga do Estadão:Reportagem deturpa pesquisa que elogia governo Lula

A  reportagem deturpa a pesquisa da Prof. Maria Celina, que está disponível em http://desigualdadediversidade.soc.puc-rio.br/media/09%20DeDespecialArt%2005Celina1.pdf

Ao contrário do que afirma a reportagem, lá não há discussão sobre os valores dos DAS nem sobre a questão da apuração de irregularidades. Inclusive fala que:

"Os resultados da pesquisa para o governo Lula da Silva mostraram que os dirigentes públicos integram um grupo de profissionais, em sua maioria, de carreira no serviço público, formados em boas e tradicionais escolas, com alta titulação, com forte presença técnica em áreas estratégicas do governo e com vasta experiência em cargos da administração pública. Ao mesmo tempo, evidenciaram tratar-se de uma elite altamente politizada, partidarizada, sindicalizada, com altos índices de engajamento social. Observamos também a presença expressiva de certas profissões, algumas não tradicionalmente identificadas com as funções públicas, como a dos cientistas sociais. Avaliamos as experiências anteriores desses profissionais, sua formação acadêmica e suas capacidades específicas e concluímos que, em geral, mostram competência para ocupar funções públicas, ao contrário de uma percepção corrente que aponta para as altas taxas de clientelismo na ocupação dos cargos de confiança."

Mas a "barriga" é o valor dos DAS. Segundo a Tabela de remuneração dos servidores públicos federais, disponível em http://www.servidor.gov.br/publicacao/tabela_remuneracao/tab_remuneracao/tab_rem_11/tab_57_2011.pdf, página 496, o valor dos DAS é :


DAS 101.6 e 102.6 R$ 11.179,36

DAS 101.5 e 102.5 R$ 8.988,00

DAS 101.4 e 102.4 R$ 6.843,76

e não os vinte e poucos mil ditos na reportagem...

Segue a reportagem:
Lula deu mais cargos a militantes do que FHC

Autor(es): LUCIANA NUNES LEAL

O Estado de S. Paulo - 28/12/2011


Estudo diz que, na gestão do petista, 40% dos comissionados com filiação eram do PT


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não só abriu mais espaço que seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, a militantes partidários nos cargos comissionados como privilegiou o PT na distribuição dessas vagas, preenchidas sem concurso público. Já os filiados a partidos de oposição não tiveram lugar entre os comissionados no governo Lula.

Pesquisa da cientista política Maria Celina D"Araujo, da PUC-RJ, mostra que, na gestão de Lula (2003-2010), 12,6% dos ocupantes de cargos de Direção de Assessoramento Superior (DAS) eram filiados a partidos políticos, proporção quase duas vezes maior que os 6,5% da administração tucana (1995-2002). Na elite dos cargos comissionados, os DAS-6, a proporção de filiados chegou a 38% no governo do petista, ante 20% do tucano.

Para Maria Celina, a presença de servidores filiados a partidos políticos não é, por si só, um ponto negativo. "O que faz a diferença é como os governantes e os dirigentes a quem a burocracia se reporta vão usar a máquina pública. É deles a responsabilidade. No governo Fernando Henrique houve preocupação em mandar apurar irregularidades. O presidente Lula teve uma posição de contemporizar com os malfeitos, que a presidente Dilma não tolera", disse ela.

Segundo o Ministério do Planejamento, há 22 mil ocupantes de cargos DAS no governo. A elite da categoria são os 1.050 funcionários DAS-5, com salário de R$ 20.266,73 mensais, e os 217 DAS-6, que ganham R$ 22.801,67. Há ainda 53 cargos de natureza especial (NES), com salário mensal de R$ 22.801,67. (???)

Entre os comissionados com filiação partidária do governo Lula, 40% eram do PT. Na gestão Fernando Henrique, 20% dos comissionados com filiação partidária eram do PSDB e a mesma proporção era do PMDB, partido que pertencia à base do tucano, migrou para o governo Lula e agora ocupa a Vice-Presidência com Dilma Rousseff. Não havia filiados ao PSDB entre os comissionados do governo Lula, ao passo que, no governo FHC, 10% de ocupantes desses cargos de confiança eram petistas.

"De maneira explícita nota-se uma distribuição mais equilibrada entre os partidos da base no governo FHC. O PT, na oposição, teve uma fatia de cargos de confiança semelhante à de partidos da base como o DEM e o PP. O dado confirma nossa hipótese de que no governo do PSDB não houve uma política de exclusão partidária, pelo menos entre os partidos eleitoralmente mais expressivos naquela ocasião. No governo Lula, a concentração de filiados ao PT foi alta entre as nomeações para os cargos de dirigentes públicos ou para o ministério", diz Maria Celina no estudo "PSDB e PT e o Poder Executivo", publicado pelo Departamento de Sociologia da PUC.

A pesquisadora comparou a lista de comissionados com a relação de filiados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em estudo anterior, publicado no ano passado, Maria Celina mostrou que 46% dos ocupantes de cargos DAS no governo Lula eram filiados a sindicatos. A professora ainda não concluiu a comparação com a gestão FHC.

O estudo divulgado agora apontou também a presença significativa de servidores públicos entre os filiados do PT, o que não se repete entre os militantes tucanos. "O PT já está dentro da máquina pública, é o partido de referência dos funcionários públicos. O PSDB é mais ligado às elites", afirma a professora. A proximidade do PT com o funcionalismo público, onde são altos os índices de sindicalização e partidarização, é uma das razões para a presença maciça de petistas nos quadros federais.

Em entrevista a Maria Celina, FHC afirmou que "o PSDB não se caracteriza como um "partido demandante", ou como um partido de militância, o que permitiu ao seu governo ter mais margem de ação para empreender uma administração cooperativa com os demais partidos".

Na avaliação de Maria Celina, "a maior concentração de petistas no governo de Lula derivaria desse aspecto militante e mobilizador do PT, que historicamente foi bem-sucedido na aproximação com os movimentos sociais e com os servidores públicos". Segundo ela, o Brasil "tem o melhor funcionalismo da América Latina"

Colaboração do nosso leitor Marcus Braga

Quem faz campanha antecipada, pode ser cassado. Quem rouba cofre público é perdoado

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marco Aurélio Mello foi designado ontem relator de um recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que pede a cassação do mandato do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), sob a acusação de ter feito publicidade institucional nos três meses do processo eleitoral que o reelegeu em 2010, além de ter realizado um almoço na residência oficial. Como não há pedido de liminar neste recurso, o pedido só entrará na pauta do tribunal a partir de fevereiro de 2012.

O Ministério Público Eleitoral ajuizou a ação contra Déda em 16 de dezembro de 2010 no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. Os procuradores acusam o governador de ter usado a residência oficial, para um almoço de lançamento de sua candidatura que teve a presença de 300. Também dizem que ele utilizou o símbolo característico da administração oficial durante o período eleitoral.

Em 21 de novembro, a ação foi julgada improcedente pelo TRE de Sergipe. "Não se vislumbra dos mencionados atos políticos, divulgação em massa pelos órgãos de imprensa, nem muito menos fora franqueada a entrada à residência oficial de uma gama de eleitores, a fim de fazer plateia para o eventual candidato à reeleição. Em verdade, o que se observou da reunião no Palácio de Veraneio foi um evento reservado e informal, caracterizado pela discrição, não havendo sequer utilização anormal de funcionários públicos, tampouco de materiais de consumo", diz o acórdão.

O MPE recorreu e a ação chegou ao TSE neste mês. Os procuradores dizem que "as irregularidades praticadas importaram em uma diversidade de condutas vedadas que, uma vez somadas, tiveram a aptidão de lesar, ainda que potencialmente, a legitimidade e isonomia do pleito, configurando o abuso de poder, ora político, ora econômico, ora na utilização de publicidade institucional".

 Jader pode roubar cofre?

Jader pode tomar posse escondido - no recesso--Jader renunciou em 2001 ao seu mandato anterior de senador para escapar de processo de cassação por conta do escândalo de desvio de recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará).Ao apressar a posse de Jader Barbalho (PMDB-PA), a Mesa Diretora do Senado dará ao futuro parlamentar um pouco mais do que o mandato barrado pela Lei da Ficha Limpa e recuperado no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a solenidade marcada para hoje, em pleno período de recesso parlamentar, Jader deve embolsar uma ajuda de custo de R$ 26.723,13, além de R$ 3,3 mil relativos ao salário dos quatro dias em que trabalhará em dezembro. Somando esse montante ao salário de R$ 26.723,13 de janeiro — mês em que praticamente não há atividade no Congresso —, o senador deverá embolsar R$ 57.009,26, somente pelo fato de a posse não ser realizada em fevereiro, quando se inicia o novo ano legislativo.
Em 2000, o peemedebista renunciou em meio a um escândalo de suposto desvio de verbas da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), à qual estava ligado. Depois disso, Jader ainda se elegeu duas vezes deputado federal. Contestando a impugnação, renunciou novamente em novembro de 2010.

Em 2002, enquanto cogitava se recandidatar ao Senado, Jader foi preso pela Polícia Federal por envolvimento no escândalo. Chegou a ser algemado. Por ter diploma de bacharel em Direito, ficou em cela especial. Depois disso, o dono do principal jornal do Pará – “O Liberal” - elegeu-se deputado federal duas vezes
Mergulhado na lama


Um dos grandes dilemas do STF era se dava ou não a posse ao ficha suja Jader Barbalho no senado. O time “Amigos de Jader” veio reforçado e foi para o jogo com Cezar Peluso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello. Já a equipe fichalimpista estava escalada com Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Ayres Britto. Num país normal, Jader perderia de 10 a 0, mas aqui o jogo foi duro e terminou 5 a 5.

Aí veio a prorrogação, e Cezar Peluso, na qualidade de capitão do time barbalheiro, tinha direito ao voto de minerva. Ou seja, votou duas vezes a favor do amigo peemedebista. Placar final: 6 a 5 para o “Amigos de Jader”. Peluso é um bom companheiro. É daqueles que não gosta de ver as coisas mudarem — principalmente se forem para melhor. Um conservador daqueles à moda antiga (e bota antiga nisso!). Ficha Limpa? Ah, que bobagem! CNJ? Bandidos de toga? Deixa disso. Vamos manter tudo como está, sem investigações! Afinal de contas, não basta ser companheiro, tem que ser corporativista… Do site Trágico e Cômico

Jader, o "homem bom"
O próprio Jader tem em mãos desde março um relatório do BC – elaborado pelas áreas jurídica e de fiscalização e endossado pelo presidente do banco, Arminio Fraga – que o identifica como o destinatário final de R$ 7,1 milhões do dinheiro aplicado no fundo de renda fixa do Banco Itaú. Trata-se do famoso fundo de aplicações ao portador que acolheu o dinheiro desviado do Banpará e depósitos de empresas que prestavam serviços ao governo paraense durante a primeira gestão de Jader. Resumo dos 12 volumes produzidos pelos fiscais do banco, o documento do BC também afirma que R$ 12,5 milhões (65% do dinheiro sacado do fundo) foram parar nas contas do senador, da ex-mulher e atual deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), de parentes e de outras pessoas ligadas a ele.Aqui

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Willian Waack, da TV Globo, aplica conto do vigário no telespectador


Clique nas imagens para ampliar
Dados do FMI: http://goo.gl/C6RVL
Definitivamente, os pais que quiserem dar uma boa educação para os filhos devem orientá-los para ficarem longe dos telejornais da TV Globo, pois além do péssimo jornalismo, faz mal até para o aprendizado na escola. As crianças e jovens que assistem aprendem errado fatos da História do Brasil.

O Brasil cresceu mais rápido do que os países ricos e se tornou a 6ª economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido (Inglaterra + Escócia + Irlanda do Norte + País de Gales, juntos).

Isso aconteceu, incontestavelmente, no governo Lula e no governo Dilma, segundo dados do próprio FMI.

Só no dia 26/12/2011, dez dias depois de nosso blog noticiar, o Jornal da Globo resolveu dar a notícia. Ancorado pelo informante da embaixada estadunidense (segundo o wikileaks), Mr. Bill Waack (William Waack) quis contrabandear o FHC para dentro desta história, dizendo que "...desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto...".

Uma ova! Isso é querer aplicar o conto do vigário no telespectador. É um estelionato noticioso. É falsear a história. O Brasil é o "país do futuro" há décadas, mas desde que FHC quebrou o Brasil de vez para se reeleger em 1998, ninguém apostava que iria ultrapassar o Reino Unido tão cedo, como em 2011. Havia previsões lá para 2030, quando criaram a sigla BRICS em 2001.

O que a TV Globo fez é como dizer que a seleção brasileira de Felipão foi campeã do mundo em 2002 graças ao técnico Lazaroni (que perdeu a copa de 1990 na segunda fase).

Vamos recontar essa história, restabelecendo a verdade dos fatos, para impedir que as crianças e os jovens aprendam coisas erradas da história do Brasil por culpa da partidarização da TV Globo.

O Plano Real foi o entreguismo ao consenso de Washington, sob uma reforma monetária, nem tão boa assim, pois o mérito de fato foi estabilizar a inflação, mas em contrapartida implantou-se de vez uma dependência da ditadura dos bancos privados e do capital estrangeiro, que saquearam as riquezas nacionais e suor dos trabalhadores durante a roubalheira da Privataria Tucana, seja através da venda de patrimônio público, seja através da especulação com a dívida pública.

Além de promover o entreguismo, sucateou o Brasil, entregando todas as nossas riquezas e planejamento para a "mão invisível do mercado", que levou à coisas absurdas como o apagão elétrico de meses de racionamento, e entregou o próprio mercado interno para exploração pura e simples por estrangeiros sem compromisso de gerar empregos e riquezas aqui.

Crescimento econômico consistente só veio a acontecer de novo no governo Lula, com investimentos estatais, tais como na Petrobrás e na infra-estrutura, com política industrial, com o consequente aumento do emprego. Outra causa desse crescimento foi a distribuição de renda e inclusão social, além da expansão do crédito, expandindo o mercado interno.

Em 1994, Itamar Franco (o verdadeiro comandante do Plano Real) entregou o país na 7ª posição (segundo o FMI). É verdade que a moeda brasileira (o Real) sobrevalorizado, valendo mais do que o dólar estadunidense, inflava um pouco o PIB (Produto Interno Bruto) computado em dólar, a ponto de colocar o Brasil à frente da China. Mas mesmo se a moeda não estivesse com um valor artificialmente forçado é provável que o país fosse a 8ª ou 9ª economia naquela época.

FHC recebeu o país nessas circuntâncias favoráveis, e não soube aproveitar a oportunidade. Em seus 8 anos de desgoverno demo-tucano, o Brasil só desceu ladeira abaixo, sendo ultrapassado não só pela China (o que era esperado e natural), mas também por países como México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá e Índia. Há estudos em que o PIB da Austrália e da Holanda superou o brasileiro em algum trimestre, durante o governo demo-tucano.

O PIB caiu por culpa direta das decisões e escolhas do governo demo-tucano, pouco tendo a ver com conjunturas desfavoráveis.

Quando a Privataria Tucana entregou a Telebras e a Embratel para espanhóis, portugueses e mexicanos, foi o PIB daqueles países que cresceram.

Quando a Petrobrás encomendava plataformas em Singapura e outros países, era o PIB de lá que crescia.

Quando o populismo cambial era usado para reeleger FHC, até coca-cola em lata era importada do México e dos EUA, e era o PIB de lá que crescia, enquanto aqui afundava e gerava desemprego.

Em 2002, FHC entregou o país à Lula rebaixado para a 13ª economia do mundo.

Lula recebeu a herança maldita de FHC, na 13ª posição, quebrado, e entregou para Dilma em 2010 na 7ª posição, com uma economia saneada e sólida, ultrapassando de novo México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá, Índia e, pela primeira vez na história, ultrapassou a Itália.

Agora Dilma recebeu a herança bendita de Lula, e também está sabendo conduzir o país, levando-o para a inédita posição de 6ª economia do mundo, em plena crise internacional.

Quem fez farra com dinheiro público nas férias?

A presidente Dilma Rousseff deu início nesta segunda-feira a um período de descanso e deverá passar o feriado de Réveillon na Base Naval de Aratu, na região metropolitana de Salvador, na Bahia.Dilma estará de férias até o dia 10 de janeiro. Mas  a imprensa que não tira férias nunca quando o assunto é governo do PT, já está em ação, na escandalização do nada.

Nesta terça feira, a manchete de capa na Uol, é a notícia da ONG, "contas abertas":"Marinha gastou R$ 657,9 mil com reforma e compras para residência onde Dilma passa recesso"

Segundo informa a nota,antes de receber a chefe do Estado Maior do Exército brasileiro, a Marinha gastou R$ 657,9 mil em novos móveis e reformas da Residência Funcional da Boca do Rio, que fica na Base Naval. O valor se refere a cinco notas de empenhos emitidas entre os dias 21 de novembro e 10 de dezembro deste ano....

Para quem não sabe, o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), da bancada da base aliada de José Roberto Arruda (DEM), o governador do panetonegate, é o dono da ONG Contas Abertas. Ele foi um dos fundadores do site Contas Abertas. Convido os meus queridos leitores comparar ás férias da presidente Dilma, com as férias do tucanato no governo de FHC...
 

A ilha da fantasia



Vamos comparar?

E as férias do pessoal do PSDB no governo federal?

Da Revista Veja, a revista de maior credibilidade para a oposição e imprensa

A ilha da fantasia

Enquanto os ministros descansam à beira-mar, num paraíso no Atlântico, você paga as contas

"Caro leitor: como você se sentiria se chegasse a sua casa uma conta de Brasília informando que você, como todos os outros brasileiros, precisa pagar sua parte numa despesa de férias de um servidor do governo? A cobrança nunca chegou nem vai chegar de forma explícita, mas é exatamente isso que está acontecendo. Ministros e outros altos funcionários do governo federal foram descansar e se divertir com a família em fins de semana na paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, usando de graça aviões da FAB e lançando despesas na conta de Brasília. Tudo por baixo do pano"

O ministro da Casa Civil, Clóvis Carvalho, já viajou a lazer para a ilha quatro vezes nos jatinhos oficiais da FAB. Uma das viagens, realizada no Carnaval passado, na qual levou a mulher, Gema, os cinco filhos, o namorado de uma filha e a namorada de um filho, ficando por lá uma semana, acabou sendo paga pelo próprio ministro. Ele não pagou pelo passeio.

O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, cuja função, entre outras coisas, é ficar de olho em quem abusa do patrimônio público, também foi à ilha com a mulher e os filhos em janeiro passado.

De fato, quando ministros visitam Fernando de Noronha acabam se encantando com suas belezas e fazem o que podem para ajudar. O ministro José Serra, hoje na Saúde, visitou o arquipélago a convite de Krause, em setembro de 1995, época em que era ministro do Planejamento. Mas Serra está na categoria dos que não assumem.Mas Serra esteve lá em companhia da mulher e um filho, desembarcando em Noronha na sexta-feira à noite e partindo de volta para o continente no domingo à tarde. Quer ler a matéria completa? Está aqui

PIB do Brasil já supera o Britânico. E agora José Serra?

A economia brasileira já é a sexta maior do mundo, superando a da Grã-Bretanha; mostra projeção do Centro para Pesquisa Econômica e Negócios (CEBH), de Londres. Segundo a CEBR, a PIB do Brasil deve fechar a ano em US$ 2,51 trilhões, enquanto a da Grã-Bretanha será de US$ 2,48 trilhões. A ultrapassagem deve se consolidar nos próximos anos, já que as projeções indicam crescimento britânico em ritmo sempre inferior ao brasileiro. O Financial Times considerou a fato como um "marco", mas lembrou que "todos os Brics ainda estão muito atrás em PIB per capita". Os dados confirmam análises feitas ao longo do ano, inclusive do FMI. Todos apontam que Brasil, Rússia e Índia vão ultrapassar os maiores mercados europeus, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália, nesta década. O ministro Guido Mantega (Fazenda) festejou a projeção, mas disse que serão necessários até 20 anos para que os brasileiros tenham um padrão de vida semelhante ao dos europeus.......

País pode alcançar UE

Em algum momento entre os anos de 2021 e 2031 os brasileiros terão um padrão de vida semelhante ao dos europeus no período pré-crise. A estimativa é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para quem o Brasil ainda necessita de fortes investimentos sociais e econômicos para consolidar um padrão de vida próximo ao europeu - algo que deve acontecer entre dez e 20 anos, avalia Mantega.

De acordo com levantamento do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgado ontem pelo jornal britânico "The Guardian", o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ultrapassou o do Reino Unido em 2011. Confirmada a ultrapassagem, o PIB brasileiro passa a ser o sexto maior do mundo - atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.

A economia brasileira tende a consolidar esta sexta colocação porque, segundo nota da Fazenda, o país continuará com um ritmo de crescimento do PIB superior ao de outros países, devido, principalmente, às turbulências financeiras e econômicas que atingem os países desenvolvidos. Na nota, Mantega comentou que o Brasil "vai ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente."

"Os países que mais vão crescer são os emergentes como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", avaliou o ministro, que despacha de São Paulo. "A boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", completou.

Mantega também destacou que o país é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".

domingo, 25 de dezembro de 2011

O fim da raça dos demos?: DEM quer recuperar força política em 2012

Nos últimos dois anos o DEM perdeu suas duas maiores estrelas: José Roberto Arruda caiu do governo do Distrito Federal acusado de corrupção também é o protagonista do mensalão do DEM e o prefeito Gilberto Kassab abandonou a sigla para criar o próprio partido, mas também está envolvido em corrupção, no caso da "Controlar" .

Ao sair, o prefeito paulistano arrastou consigo um de cada cinco deputados federais da oposição e promoveu baixas consideráveis nas bancadas de vereadores e prefeitos do DEM.

Mesmo desidratada, a legenda ainda tem direito a uma fatia expressiva do tempo reservado para a propaganda dos partidos na TV e acha que pode se recuperar nas próximas duas eleições.

No ano que vem, mira as capitais e os municípios com mais de 200 mil habitantes para remontar a base. Acredita ter candidatos competitivos em cidades como Aracaju, Fortaleza e Campo Grande e tenta viabilizar aliança para lançar o deputado ACM Neto em Salvador.

De resto, trabalhará para fazer coligações. Em São Paulo, por exemplo, mantém conversas com o PMDB e o PSDB e espera, numa conta otimista, chegar a cinco vereadores --tinha sete, mas perdeu quatro para o PSD de Kassab.

Em 2014, o partido pretende relançar líderes históricos para a Câmara. O ex-vice-presidente Marco Maciel (PE) e o ex-senador Heráclito Fortes (PI), por exemplo, concorreriam a deputado federal.

Com a votação deles, o DEM espera puxar mais deputados e ampliar a bancada. "Ficaram no DEM os que têm compromisso. E as próximas eleições nos dirão se isso ainda rende votos no Brasil", provoca o presidente da sigla, senador José Agripino Maia (RN). Informações Folha

Tucano está privatizando o ensino público

"Os alunos-propaganda das Alagoas"

O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB),--o dono da usina lider de divida de conta de luz-- está privatizando o ensino público – e, segundo alguns pedagogos, transformando os estudantes em outdoors. Explica-se: foi sancionada uma lei pela qual os alunos terão em seus uniformes escolares as logomarcas de empresas patrocinadoras.As empresas que anunciarem deverão comprar os uniformes e promover melhorias nas unidades de ensino.Na IstoÉ

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A imprensa julgou e condenou. E agora?.

Nada contra o Orlando

Sem nenhuma prova, apenas com a palavra de um ex presidiário acusado de desvios de recursos do Ministério do Esporte, a revista Veja publicou uma reportagem acusando Orlando Silva de integrar um suposto esquema de desvio de verbas. A imprensa repercutiu o caso, a oposição explorou políticamente e Orlando caiu. O deputado pelo PCdoB paulista Aldo Rebelo assumiu a pasta e pediu auditoria nos convênios com ONGs,

Ontem, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou ao jornal Valor Econômico que a fiscalização dos convênios com organizações não-governamentais (ONGs) não identificou nenhum desvio de recursos...Leia aqui neste site e e deixe um comentário

Um ano sem Lula:Lula e um canto de um herói


Não são tantos os heróis assim, porque deixar um rastro profundo na alma de qualquer povo exige do pretendente, antes de tudo, que se torne o sal da terra. Ora, ser um daqueles caras que adubam o chão por onde passam é fazer o que tem que ser feito, quando tem de ser feito, independente das conseqüências, porque se assim não for "será jogado fora e pisado pelos homens." Quem escreveu isso foi o apóstolo Mateus. "Cheguei à Presidência, disse Lula, para fazer as coisas que precisavam ser feitas e que muitos presidentes antes de mim foram covardes e não tiveram coragem de fazer." (Folha de São Paulo, 30/10/2003). E assim se tornou o sal da terra.

O mesmo apóstolo lembra: "ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilhará para todos...." Talvez tenha sido assim com Lula, cintilou e estendeu seu brilho para todos e por todos os rincões deste país. Não demorou e a intensidade da chama alcançou os outros lados do planeta. Então passaram a lhe render homenagens.......

Tucano dono de usina é um dos maiores devedores de energia elétrica

Enquanto Alagoas registrou este ano três apagões por falta de investimentos no setor elétrico do Estado, a usina de açúcar e álcool pertencente ao governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) encabeça a lista dos maiores devedores de energia.Leia mais

Limpeza étnica : Área de favela que pegou fogo é alvo de disputa entre Prefeitura de SP e moradores


Kassab diz que vítimas de incêndio não voltarão para favela

Prefeitura já pensava em alterar a região

Desde 2008 a prefeitura estuda retirar a favela do Moinho do local. A ideia era mudar o trajeto da linha do trem e fazer um parque.A prefeitura negociava com a União -dona do terreno- a transferência da área, que não foi concluída.Outro projeto prevê um túnel para passar os trilhos.
O Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã desta sexta-feira, mais um corpo no segundo andar do prédio abandonado ao lado da favela do Moinho, em Campos Elíseos, região central de São Paulo. A construção e dezenas de barracos da comunidade foram atingidos ontem por um incêndio de grandes proporções que deixou, até agora, dois mortos, três feridos e mais de 1,5 mil pessoas desabrigadas, segundo a Defesa Civil de São Paulo.

A área onde está a favela do Moinho, em Campos Elíseos, região central de São Paulo, atingida por um grande incêndio nessa quinta-feira (22), vem sendo alvo de disputas judiciais entre a prefeitura e os moradores nos últimos anos. Enquanto a administração municipal tenta desapropriar a área e utilizá-la para outros fins, os moradores buscam conquistar o direito de permanecer no local. A favela que pegou fogo ontem, também ja pegou fogo em 2008. Veja

A favela surgiu há cerca de 30 anos, quando um grupo de moradores ocupou uma área da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). A empresa foi extinta em 2007 e todos os seus bens repassados à União. Antes, em 1999, o terreno foi leiloado a Mottarone Serviços de Supervisão, Montagens e Comércio Ltda. para saldar as dívidas tributárias da RFFSA.

Em 2006, em reunião de conciliação com a prefeitura, a Mottarone demonstrou interesse em doar o terreno para que fosse destinado aos moradores da favela, mas a prefeitura não aceitou a proposta, sob o argumento de que não era possível alojar as famílias no local.

No mesmo ano, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) emitiu decreto de “utilidade pública para fins de desapropriação”, medida que obriga o proprietário a ceder o terreno mediante indenização. No ano seguinte, a prefeitura entrou na Justiça com uma ação de desapropriação da área.

Em resposta, os moradores se associaram ao Escritório Modelo da PUC (Pontifícia Universidade Católica) --entidade conveniada à Defensoria Pública para defender os interesses de comunidades carentes-- e entraram na Justiça com ação coletiva de usucapião em 2008. A medida é válida para famílias que morem em um local por mais de cinco anos e garante a propriedade do imóvel.

O processo está na 17ª Vara Cível do Fórum Ministro Pedro Lessa. Os moradores garantiram na Justiça o direito de aguardar o fim do julgamento morando na favela do Moinho. “O processo estagnou. Faz tempo que não somos convocados pelo juiz”, afirma Francisco Antonio Miranda, 25, presidente da associação de moradores.

Hoje, vivem na favela 532 famílias, que totalizam 1.656 moradores, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre os aglomerados urbanos no Brasil, divulgado na última quarta-feira (21). A comunidade fica entre duas linhas de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a 7-rubi e a 8-diamante. Dentro do terreno há um prédio abandonado, também ocupado por moradores.

Destino das famílias

Kassab, que foi recebido com protesto de moradores, disse que as famílias do local já estavam cadastradas em programas sociais da prefeitura e agora serão encaminhadas para abrigos --e se não houver abrigos suficientes, afirmou ele, a prefeitura vai construir mais unidades.

A prefeitura disse posteriormente, em nota, que “todas as famílias que tiveram seus barracos atingidos pelo incêndio serão incluídas em programas habitacionais da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab)”. Os ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) visitaram o local e ofereceram ajuda federal.

Parte das famílias procurou abrigo em casas de amigos e parentes. Outras foram alojadas provisoriamente no Clube Raul Tabajara, na Barra Funda.

O presidente da associação de moradores, porém, disse que não foi apresentada nenhuma garantia sobre o destino das famílias. “Ninguém deu certeza de nada. Estamos esperando uma decisão mais adequada. Vamos ver que eles podem oferecer”, disse. Veja as imagens aqui