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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Gurgel errou datas no inquérito contra Demóstenes

O Procurador-Geral da República (PGR), Roberto Gurgel, errou datas no requerimento para abrir o inquérito 3430 no Supremo Tribunal Federal, contra Demóstenes Torres.

Na exposição de fatos, ele cita diálogos de 2011 como se fossem de 2010.

Seria ato falho, daqueles que Freud explica? O desejo inconsciente de que houvesse investigações em curso durante o ano de 2010?

As explicações do Dr. Gurgel e de sua esposa Dra. Cláudia Sampaio para engavetarem a Operação Vegas em 2009, são no sentido de não atrapalhar outras investigações em curso. Porém não haviam outras investigações em curso.

Com o engavetamento em 2009, a organização criminosa continuou operando durante um ano, sem ser incomodada por nenhuma investigação federal.

Ainda que não houvessem elementos fundamentados no código penal para pedir inquérito contra parlamentares com foro privilegiado, o PGR deveria ter requisitado investigações complementares sobre os demais membros da organização criminosa sem foro privilegiado, o que não foi feito.

Com essa sequências de erros, receia-se que o trabalho do advogado de Demóstenes Torres para invalidar provas, acabe sendo facilitado.





1 Comentários:

Jueli Cardoso disse...

A PF já soltou nota afirmando que a Procuradora mentiu. Isso é muito grave e basta para convoca-la na CPMI. O procurador também não tem como se safar. Devemos ainda incentivar a acariação entre os dois depois de depoimentos secretos em separado. Estão enrolados. Onde estará o PIG para desmentir a PF e reafirmar que a procuradora recebeu um pedido do Delegado?!.... Esse Lula!!!... Não foi a toa que aumentou salários, efetivos, equipamentos e liberou a atuação da PF. É certo que tivemos a interferência infame do STF no caso falso dos grampos que interrompeu os andamentos dos trabalhos da PF, e recordemos bem, tudo em função da ação dos mesmos bandidos de sempre. Agora não tem retorno. Polícia republicana com ação republicana. Não sobre nem procurador e famiglia engavetadores em favor de máfias que queriam tomar conta do estado por dentro.

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