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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Procurador se diz ameaçado após pedido para retirar expressão em cédulas



Procurador da República há 16 anos em Marília, interior de São Paulo, Jefferson Aparecido Dias foi destaque na mídia nacional e internacional após uma ação contra o Banco Central exigindo a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas de Real. Ele também é autor de outras ações polêmicas, como uma ajuizada em 2009 que pedia a retirada de símbolos religiosos que estivessem expostos em repartições públicas federais. O argumento proposto era o de que, apesar de ter uma população majoritariamente cristã, o Brasil é um País laico e, por isso, não poderia haver vinculação entre o poder público e qualquer igreja ou crença religiosa.

Em outra ação judicial, desta vez contra a prefeitura de Marília, Dias exigia que a cor da bandeira do município, adotada há quase três décadas, voltasse a ter a cor vermelha. Na época, o então prefeito Mário Bulgarelli, alegou que a mudança ocorreu em razão da cor do uniforme do time de futebol da cidade, o Mac (Marília Atlético Clube) e pelo fato dos prédios públicos municipais ostentarem a cor azul. Para Dias, a mudança lesava o patrimônio cultural da cidade, além do que, a população não havia sido consultada sobre a alteração. O pedido foi aceito pela Justiça e houve a troca do azul pelo vermelho.

O procurador moveu ainda duas ações contra uma das maiores emissora de TV do País. Em uma delas, a exigência era para que a emissora explicasse, durante um reality show, as formas de transmissão do HIV. A medida foi tomada depois que um participante do programa disse que heterossexuais não contraíam aids. Já na outra, Dias ajuizou uma ação civil pública para que cenas que pudessem estar relacionadas a crimes não fossem exibidas. A ação foi motivada depois que a emissora exibiu imagens de um suposto estupro ocorrido no mesmo programa.

Além de ocupar o cargo de procurador da República em Marília, no interior de São Paulo, Jefferson Dias também responde pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), com sede na capital. O mandato à frente da PRDC é de dois anos, podendo haver reeleição. Ele encerra quatro anos no comando da procuradoria no início de 2012. A escolha do sucessor será feita mediante eleições internas.

Em entrevista exclusiva ao Terra, ele fala sobre os motivos que o levaram a propor a ação, se diz católico e revela que vem sofrendo ameaças de morte. Leia aqui

7 Comentários:

VERA disse...

São os fundamentalistas FDP que dizem matar em nome de Deus!!! Bando de alienados!!! Precisamos organizar um abaixo-assinado pra apoiá-lo!!!

Anônimo disse...

a emissora é a Globo do famigerado BBB ...estou com o procurasdor e não abro...esses fanaticos tem que entender de uma vez por todas que o Estado é laico e não somos os EUA e nosso dinheiro não é o dolar

Alberto disse...

Privataria tucana que é bom, nada.

Chuck disse...

Esse cara nao tem coisa mais importante para fazer do que procurar pêlo em ovo, chifre em cabeça de cavalo? Se muçulmanos ou ateus estivessem reclamando direto vá lá....quer aparecer? amarra uma melancia no pescoço e sobre num poste! Quem sabe assim alguem acerta um tiro no meio da bunda!

Anônimo disse...

sarney disse que
apagar o
deus seja louvado
das cédulas que ele enfeitou quando presidente
é coisa de quem não tem o que fazer
como ele não tinha
quando mandou escrever

julio cesar montenegro


Luiz A. C. Nalin disse...

Se tal procurador deixar vou dizer: Aí meu Deus, tinha que ser de minha terra natal, lá não tem nada prá se fazer, não existem políticos corruptos, não existem pessoas preconceituosas, não existe miséria , não existe tráfico de droga e o raio que o parta! E o procuradorzinho mequetrefe vai invocar com o Real. Tinha que ser em Marília, que aparecer na mídia. PS: Sou agnóstico.

Anônimo disse...

Em um Estado laico é descabida a presença da expressão nas cédulas. Mas com tanto problema grave no Brasil um procurador se ocupar com isso?!!!....

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