O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pediu e recebeu R$ 50 milhões em verba federal para atender 41 cidades atingidas pela pior enchente da história do Estado, em 2010.
Após a liberação do dinheiro, porém, o governo estadual reduziu a quatro o número de municípios atendidos.
A mudança para um décimo da quantidade original de cidades beneficiadas é questionada por técnicos do Ministério da Integração Nacional e da Advocacia-Geral da União (AGU), como mostram documentos do convênio federal com Pernambuco.
O governo estadual admite que previu "contemplar" 41 cidades e diz que precisou fazer "ajustes". A explicação dada para a brusca diminuição foi a realização da estimativa "sem o tempo necessário a uma análise mais aprofundada".
O governo de Pernambuco usou os R$ 50 milhões para fazer terraplanagem (preparar o solo) em Maraial, Água Preta, Palmares e Barreiros.
Pareceres técnicos do governo federal afirmam que o gasto desse recurso em apenas quatro cidades ficou "absurdamente alto".
"Não se pode concluir se o volume de terraplanagem efetuado pelo governo de Pernambuco nos quatro municípios era a melhor alternativa para a ação de resposta para os desabrigados pelo desastre em questão", diz análise da Integração Nacional.
No dia 20 de fevereiro, um parecer de uma representante da AGU no ministério criticou as alterações feitas sem o aval do governo federal. Qualquer mudança, diz o parecer, deveria ser autorizada pela área técnica da pasta.
O governo de Pernambuco deveria ter entregado ao governo federal até 27 de fevereiro de 2012 a prestação de contas final dos R$ 50 milhões da ajuda aos desabrigados, o que não ocorreu até hoje.
Em 25 de abril, o ministério deu um ultimato de 30 dias para que a prestação e as justificativas fossem encaminhadas.
Nos termos do convênio, o Estado ainda se compromete a construir, mais tarde, 3.600 casas para as vítimas da enchente com recursos (cerca de R$ 151 milhões) da Caixa Econômica Federal.
As casas deveriam estar prontas desde março de 2012. A Folha mostrou ontem que grande parte não foi entregue, enquanto as populações desabrigadas pela cheia ainda esperam o benefício prometido por Campos em 2010.
Em Maraial, onde deveria haver 264 casas, nada foi construído. Em Água Preta, das 1.050 prometidas só foram entregues 347. Em Barreiros, dezenas de casas encontram-se abandonadas e depredadas.
EMERGÊNCIA
Provável presidenciável do PSB para 2014, Eduardo Campos assinou ofício, no dia 30 de agosto de 2010, endereçado ao ministério, pedindo a liberação dos R$ 50 milhões em caráter emergencial. O pedido mencionava plano de trabalho para 41 cidades atingidas pela chuva. O dinheiro saiu de uma só vez, em outubro seguinte.
Meses depois, porém, já com o dinheiro em caixa, o governo de Pernambuco mudou os planos para a verba.
No dia 14 de abril de 2011, o secretário da Casa Militar do Estado, Mário Cavalcanti Albuquerque, enviou um plano assinado por ele, com data de 7 de abril daquele ano, citando apenas oito cidades.
Três meses depois, em 21 de julho, o secretário remeteu novo cronograma, agora com apenas quatro cidades atendidas. Detalhe: o novo plano, assinado por Albuquerque, também tem data de 7 de abril de 2011.
Diversos pareceres do governo federal contestam tanto a redução para quatro cidades como a o serviço de terraplanagem escolhido. As informações são da Folha de São Paulo
Após a liberação do dinheiro, porém, o governo estadual reduziu a quatro o número de municípios atendidos.
A mudança para um décimo da quantidade original de cidades beneficiadas é questionada por técnicos do Ministério da Integração Nacional e da Advocacia-Geral da União (AGU), como mostram documentos do convênio federal com Pernambuco.
O governo estadual admite que previu "contemplar" 41 cidades e diz que precisou fazer "ajustes". A explicação dada para a brusca diminuição foi a realização da estimativa "sem o tempo necessário a uma análise mais aprofundada".
O governo de Pernambuco usou os R$ 50 milhões para fazer terraplanagem (preparar o solo) em Maraial, Água Preta, Palmares e Barreiros.
Pareceres técnicos do governo federal afirmam que o gasto desse recurso em apenas quatro cidades ficou "absurdamente alto".
"Não se pode concluir se o volume de terraplanagem efetuado pelo governo de Pernambuco nos quatro municípios era a melhor alternativa para a ação de resposta para os desabrigados pelo desastre em questão", diz análise da Integração Nacional.
No dia 20 de fevereiro, um parecer de uma representante da AGU no ministério criticou as alterações feitas sem o aval do governo federal. Qualquer mudança, diz o parecer, deveria ser autorizada pela área técnica da pasta.
O governo de Pernambuco deveria ter entregado ao governo federal até 27 de fevereiro de 2012 a prestação de contas final dos R$ 50 milhões da ajuda aos desabrigados, o que não ocorreu até hoje.
Em 25 de abril, o ministério deu um ultimato de 30 dias para que a prestação e as justificativas fossem encaminhadas.
Nos termos do convênio, o Estado ainda se compromete a construir, mais tarde, 3.600 casas para as vítimas da enchente com recursos (cerca de R$ 151 milhões) da Caixa Econômica Federal.
As casas deveriam estar prontas desde março de 2012. A Folha mostrou ontem que grande parte não foi entregue, enquanto as populações desabrigadas pela cheia ainda esperam o benefício prometido por Campos em 2010.
Em Maraial, onde deveria haver 264 casas, nada foi construído. Em Água Preta, das 1.050 prometidas só foram entregues 347. Em Barreiros, dezenas de casas encontram-se abandonadas e depredadas.
EMERGÊNCIA
Provável presidenciável do PSB para 2014, Eduardo Campos assinou ofício, no dia 30 de agosto de 2010, endereçado ao ministério, pedindo a liberação dos R$ 50 milhões em caráter emergencial. O pedido mencionava plano de trabalho para 41 cidades atingidas pela chuva. O dinheiro saiu de uma só vez, em outubro seguinte.
Meses depois, porém, já com o dinheiro em caixa, o governo de Pernambuco mudou os planos para a verba.
No dia 14 de abril de 2011, o secretário da Casa Militar do Estado, Mário Cavalcanti Albuquerque, enviou um plano assinado por ele, com data de 7 de abril daquele ano, citando apenas oito cidades.
Três meses depois, em 21 de julho, o secretário remeteu novo cronograma, agora com apenas quatro cidades atendidas. Detalhe: o novo plano, assinado por Albuquerque, também tem data de 7 de abril de 2011.
Diversos pareceres do governo federal contestam tanto a redução para quatro cidades como a o serviço de terraplanagem escolhido. As informações são da Folha de São Paulo
11 Comentários:
Reduzir de 41 para 4 mostra erro crasso inaceitável para um gestor. Erro de 10% a 20% é tolerável erro de 90% dá para desconfiar de uso politico da dor alheia, politica de CORONEL.
Estranhamente isso vai combinando com o movimento politico de Eduardo para 2012 quando naquele fevereiro quando Erundina fez aquela presepada toda.
Eu defendia e ainda defendo que Eduardo Campos enganou o PT/SP para evitar que a coligação com o PSD se concretizasse e assim eleger Haddad já no primeiro turno.
Aquela desistencia de Erundina na hora H, eu não engoli nem naquela epoca e muito mais agora com suas recentes declarações de apoio a candidatura do Eduardo .
Enfim, essa ultima do Eduardo no trato da enchente mostra que ele é mais coronel do que muitos imaginavam. Se não der uma boa explicação vai se igualar a Jabas Vasconcelos não só na forma de fazer politica, mas na vil maneira de lidar com a dor , com a perda das pessoas
Dar para fazer mais, Eduardo.
isso mesmo o dudu campos governador de pe tem mais e que prestar conta dessa verba por ele pedida ao governo federal para socorro as enchentes que na verdade esse racional texto nos mostra que nao foi usado para as enchentes sim o pedido feito pelo dudu campos ao governo federal foi atendido a verba veio para as contas do governo do estado de pe,cade os orgaos cabiveis da justiça para pedir explicaçoes ao dudu campos?comentario com base nesse racional texto que esta exposto nesse blog...paz a todos nos.
sera que a rede globo,veja,estadao e folha de sao paulo vao cobrar explicaçoes ao governador de pe o eduardo campos sobre a verba que ele pediu e foi atendido para a contiçao de enchentes?
demorou mais ta aparecendo supostas derrapadas do dudu campos o governador do estado de pernambuco como a noticia que esta vinculada nesse imformativo blog pois o governador de pernambuco fez um pedido de verba ao governo federal para o combate a enchentes em seu estado e prontamente foi sim atendido pelo governo federal mais que de acordo com o texto que li nesse blog o dudu campos nao usou a verba recebida,ta na hora de o governador prestar conta sobre essa verba por ele recebida...
ate tu em eduardo campos? pois e se apresentando como o bom gestor,como o novo e de repente aparece essa noticia de que o senhor recebeu uma verba do governo federal para ser usado para conter enchentes no estado mais que de acordo com esse texto que li nesse blog o governador nao usou a verba,entao cabe a seguinte pergunta:governador eduardo campos onde esta a verba que o senhor recebeu do governo federal para se aplicado em contiçao de enchentes? com a palavra o governador eduardo campos....sorte a todos nos comentei o texto com base no que li.
sou pernambucano mais nao conheço as cidades de maraial e agua preta deveria ter 264 casas construidas mais ate o momento nada foi construido,em agua preta seria 1.050 casas mais entregues mesmo so 347,em bezerros so abandono,entao onde esta o bom gestor eduardo campos? sera que a parte da midia tendenciosa como a globo,veja,estadao e folha de sao paulo em fim vao noticiar essas derrapadas do eduardo campos,sempre que posto o meu comentario e com base no noticiario que leio,como esse noticiario que li nesse glob...
entao se a globo,veja,estadao,folha de sao paulo quizerem noticiar novas noticias entao aqui vai uma dica:tem uma noticia negativa contra o gestor do estado de PE o senhor eduardo caompos pois de acordo com a reportagem que esta exposta nesse blog nos mostra que o governador de pe solicitou ao governo federal verbas para conter enchentes nos estado e reconstruir casas que foram atingidas nas enchentes que houve no estado ha cerca de um dois,tres,anos atras,mais ate agora um minimo de casas foram entregues e o abandono continua mais a verba veio para as contas do governo de PE....basta ler e acessar esse blog que esta o noticiario a disposiçao do leitor.
quem diria ate o eduardo campos tera que explicar onde foi parar verba destinada pelo governo federal para contiçao de enchentes no estado de PE e que ate o momento muito pouco ou quase nada dessa verba foi usada em beneficio do povo,li nesse texto e com base fiz o meu comentario.
com este dudu, vai ficar fácil pra dilminha em 2014. não aguenta 5 minutos de debate.
e perda de tempo, este bobo da corte já est derrotado antes do tempo.
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