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terça-feira, 18 de junho de 2013

Brasil é premiado por reduzir fome à metade antes de 2015




A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) premiou neste domingo (16) o Brasil, e mais 37 países, por ter reduzido a fome pela metade antes de 2015, meta de cumprimento dos objetivos do milênio das Nações Unidas.

'A todos e cada um de vocês, quero dizer-lhes que são a prova viva de que quando as sociedades decidem pôr fim à fome e quando existe um compromisso político dos governos, podemos transformar esta vontade em ações e resultados concretos', disse o diretor da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, ao abrir a sessão.

'A FAO está orgulhosa de trabalhar com todos os Estados-membros, desenvolvidos e em desenvolvimento, para alcançar nossa visão comum de um mundo sem fome e sustentável', acrescentou.

'Somos a primeira geração que pode acabar com a fome, uma praga que a humanidade sofre desde o alvorecer da civilização. Aproveitemos esta oportunidade', disse, ainda, Graziano.


A cerimônia foi celebrada na sede mundial da organização, na capital italiana, e a ela assistiram vários presidentes, entre eles os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela), Ricardo Martinelli (Panamá), Porfirio Lobo (Honduras), a vice-presidente da República Dominicana, Margarita Cedeño de Fernández, e o vice-presidente da Nicarágua, Omar Halleslevens Acevedo.

'Ter reduzido pela metade a desnutrição infantil significa que ainda temos outra metade para continuar trabalhando', declarou Martinelli ao falar perante a assembleia.

O presidente panamenho também propôs a criação de 'um fundo especial para comprar os excessos de alimentos que outros países descartam para não fazer cair os preços e dá-los para aqueles países que não têm a capacidade de comprá-los a preços normais'.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que atribuiu os êxitos no combate à fome em seu país ao falecido antecessor e padrinho político, Hugo Chávez - sendo muito aplaudido pela assembleia -, contou que na Venezuela foram criados planos de assistência aos mais necessitados, dando 'status de direito humano ao direito à alimentação' e criando um Ministério da Alimentação.

Segundo Maduro, na Venezuela foi criada a maior rede pública do mundo de distribuição de alimentos, com 22 pontos de distribuição.

A rede consegue atender 61% dos lares, com subsídios que cobrem 60% a 80% dos alimentos, graças ao que tem sido possível diminuir a subnutrição de 13,8% aos atuais 2,4%, disse o presidente venezuelano.

A FAO entregou diplomas por seu desempenho na redução da fome a outros dez países latino-americanos, além do Brasil: Chile, Cuba, Guiana, Nicarágua, Peru, Venezuela, República Dominicana, Honduras, Panamá e Uruguai.

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