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terça-feira, 23 de julho de 2013

Dilma ao Papa: 'Lutamos contra um inimigo comum: a desigualdade'


No discurso de boas-vindas ao Papa Francisco, a presidenta Dilma caprichou no conteúdo político. Enfocou o combate à desigualdade e à pobreza, na liberdade religiosa, na convivência com a diversidade, em mais direitos sociais e em uma política mais direta ao interesse público, com menos privilégios e regalias.

O Papa, em seu discurso, confirmou sua simplicidade e simpatia, e focou nas mensagens cristãs dirigidas à juventude.

O Papa foi recebido por um multidão de católicos nas ruas do centro do Rio, por onde passou acenando para multidão. A cidade do Rio está cheia de peregrinos que vieram participar da Jornada Mundial da Juventude.

Em uma praça há cerca de 1 km do Palácio Guanabara (sede do governo do Rio, onde houve a cerimônia de boas vindas ao Papa), desde a tarde houve também manifestações, digamos, de oposição ao Papa. Um grupo de ativistas gays e lésbicas promoveram um beijaço. Outro grupo de feministas protestaram com os seios de fora por suas causas e criticando a catequese de indígenas. Outros protestaram pelo apoio de autoridades governamentais ao evento, confundindo interesse da cidade por eventos que a projetem com a questão do Estado laico.

E, como não poderia deixar de ser, havia o grupo que tem ido às ruas protestar contra o governador Sérgio Cabral e contra o sistema. Seguiram em direção ao Palácio Guanabara, até o limite da barreira policial há cerca de 100 metros do palácio. A manifestação continuou pacífica algum tempo. Quando o Papa já havia saído, iniciou um confronto entre ativistas da tática black bloc, mascarados, com a polícia. Houve ataques de coquetéis molotov (bombas caseiras) pelos manifestantes, e bombas de gás lacrimogêneo e tiros com bala de borracha e jatos de água pela polícia. Houve detenções de manifestantes acusados de atirarem bombas e de ativistas da mídia ninja, por suposto desacato à autoridade ou suposto incitamento à agressões, o que levou o protesto para a porta da delegacia próxima dali. Quase todos foram soltos, alguns mediante fiança. Altas horas da noite só um manifestante ainda continuava preso.

1 Comentários:

Edir disse...

Näo sou católica, mas respeito o JMJ, o Papa no Brasil, respeito o gay, a prostituta, o negro, o católico. Isso chama democracia.

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