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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lula diz que vai ‘lutar com unhas afiadas’ por Dilma


Lula disse  há preconceito de parte da mídia em relação a presidente Dilma. Lula disse que  parte da imprensa não deu destaque ao tratamento afetuoso do papa Francisco em relação a Dilma. "Eu  vi o papa beijar a nossa Dilma nas duas bochechas e isso não apareceu em muitos canais de TV."

Em palestra no Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, no Museu Nacional de Brasília o  ex-presidente Lula  afirmou ontem que vai lutar com "unhas afiadas" para defender a presidente Dilma Rousseff de ataques dos adversários. Lula disse que Dilma é vítima de "preconceito" por parte da elite brasileira e sofre "falta de respeito" por ser mulher.

"A Dilma não é nada mais do que uma extensão da gente lá. Nós seremos responsáveis pelos acertos e pelos erros que ela cometer", afirmou Lula.  Muito aplaudido pela plateia, formada em sua maioria por negros o ex-presidente disse que os "conservadores" começam a "colocar as unhas de fora" para tirar o PT do poder, em 2014 e prometeu ajudar Dilma. "Mais uma vez os setores conservadores começam colocar as unhas de fora e eu, que já estava cortando as minhas com os dentes, vou deixar a bichinha crescer". "Eles estão com preconceito contra Dilma maior do que o que tinham contra mim

"Se alguém pensar que Lulinha está com 67 anos,que já pegou câncer, que já comeu o pão que o diabo amassou vai parar... Eu não tenho tempo para parar. E não preciso ser governo para fazer as coisas nesses país." Lula foi muito aplaudido. Sobre médicos, Lula seguida Lula disse:" o poder público quem paga seus convênios médicos (devido ao abatimento parcial no IR) e citou inclusive seu tratamento contra um câncer no hospital Sírio-Libanês. "Eu nem preciso nem de plano, só o Lula já é um plano, ninguém nega nada ao Lula." E novamente Lula foi aplaudido em pé

 É a maior falta de respeito a uma  mulher da qualidade da Dilma Rousseff. Será que eles têm essa falta de respeito com a mãe deles, com a mulher deles, como têm com a Dilma?", perguntou.

 Lula  disse que Dilma vai superar os problemas. "Tenho a convicção de que ela está no caminho certo, a despeito das dificuldades que enfrenta." Para Lula, a inflação é um "mal a ser extirpado da política econômica" e o governo precisa fazer um "esforço monstruoso" para impedir seu retomo.

Plebiscito. 

Em entrevista, Lula saiu em defesa do programa Mais Médicos e do plebiscito proposto por Dilma - e descartado pelo Congresso - para fazer a reforma política. "Se os médicos brasileiros não querem trabalhar no sertão, que a gente traga médicos estrangeiros", disse."Vamos fazer a reforma política, vamos fazer plebiscito. Por que temos medo dessas coisas?"

Ele descartou o "Volta, Lula", que começou a ser entoado no próprio PT. "Não existe essa possibilidade. Eu, se pudesse, ia voltar a jogar bola, mas o Felipão parece que não está me olhando com bons olhos", brincou.

Em coro, o povo que assistia a palestra de Lula no evento gritavam  "Volta, Lula"  e cantavam de "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula". O ex-presidente sorriu e disse: "Se alguém pensa que Lulinha está com 67 anos pegou câncer e está velho, saiba que com pernambucano não acontece isso. Eu vou continuar incomodando."

Também alfinetou o PMDB ao talar sobre o número de ministérios. "Estou vendo um zum-zum-zum na imprensa de que tem gente que vai pedir para a Dilma reduzir o número de ministérios. Fiquem espertos porque ninguém vai querer acabar com o Ministério da Fazenda nem com o da Defesa. Vão tentar mexer no Ministério da Igualdade Racial, no das Mulheres e no dos Direitos Humanos", advertiu. A proposta de cortar 14 dos 39 ministérios foi apresentada pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

Lula  disse ainda que "O PT apoia 150% a presidente e não há hipótese de haver divergência que não seja superada."

E não faltaram críticas à imprensa. "Eu vi o papa beijar a nossa Dilma nas duas bochechas e não vi isso em jornal nenhum. Agente não tem que ficar com raiva porque Deus estava vendo", afirmou Lula

Sob aplausos de uma plateia com 500 pessoas, Lula  discursou em defesa do programa Mais Médicos, lançado pela presidente Dilma , há duas semanas. “Se os médicos brasileiros não querem trabalhar no sertão, que a gente traga médicos do exterior”, disse ele.

 “Ninguém quer tirar o emprego de ninguém. Longe de mim tirar emprego de brasileiro. O que eu quero é levar médico para quem não tem médico. Isso é o que a gente tem que fazer”, afirmou Lula. Ele afirmou que a importação de profissionais é “importante”, enquanto o país não formar os profissionais necessários para preencher as vagas. “Qual é o problema? Qual é o preconceito com a gente de fora?”, provocou.

Sobre a CPMF, ele afirmou que, desde que o imposto foi revogado, a área da saúde perdeu R$ 350 bilhões. “Nós sabemos que é preciso melhorar muito a saúde no Brasil. Todo mundo aqui sabe, a Dilma sabe, eu sei, você sabe. Entretanto, é importante que este país não esqueça que eles, a elite brasileira, a pretexto de diminuir imposto neste país, tirou no primeiro ano do meu segundo mandato a CPMF”. Lula disse ainda que a “elite” tem acesso aos planos de saúde, e que o objetivo seria prejudicá-lo. “A mim não, eu tenho acesso a esses planos (de saúde)”, completou.

Ao criticar a imprensa, Lula voltou a dizer que era vítima de "maldade" e "preconceito"

Lula disse que certamente alguns jornalistas estavam irritados por não poderem mais falar mal dele e, na sequência, falou sobre um episódio ocorrido em 2004. 

"A maldade comigo era tanta que eu ganhei uma bala, mas eu estava sentado na cadeira e não tinha onde guardar. Desembrulhei a bichinha e coloquei o papel com muito cuidado no pé da cadeira....e tamanha foi minha surpresa que a capa do jornal era só o papel de bala." 

 O ex-presidente disse  há preconceito de parte da mídia em relação a  presidente Dilma . Para ele, parte da imprensa não deu destaque ao tratamento afetuoso do papa Francisco em relação a Dilma. "Eu  vi o papa beijar a nossa Dilma nas duas bochechas e isso não apareceu em muitos canais de TV." 

No discurso de Lula,  falou também do presidente dos EUA, Barack Obama. Em tom de ironia, o ex-presidente disse que Obama, que o chamou de "o cara" em 2009, deveria estar monitorando seu discurso, em referência às acusações de espionagem americana no Brasil. 

Lula ambém exaltou a concessão de novos direitos aos trabalhadores domésticos. "Eu, na verdade, acho que nós só vamos ter um país justo quando a gente não tiver empregada doméstica".

Sobre acabar com ministérios, Lula disse; "Estou vendo um zum-zum-zum na imprensa de que tem gente que vai pedir para a Dilma reduzir o número de ministérios. Fiquem espertos porque ninguém vai querer acabar com o Ministério da Fazenda nem com o da Defesa. Vão tentar mexer no Ministério da Igualdade Racial, no das Mulheres e no dos Direitos Humanos", advertiu. A proposta de cortar 14 dos 39 ministérios foi apresentada pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

2 Comentários:

Luiz disse...

Lula, lei de médios nesse país, acaba com a BANDIDA REDE GLOBO, por favor ajude o povo brasileiro e se livrar desse enorme LIXO.

jefferson cardoso disse...

Lula obrigado por ter tido você como Presidente e por ter indicado Dilma. Enquanto nós acreditarmos, a peteca não vai cair e eles que não querem a melhoria de vida do povo brasileiro, vão se dar mal. É preciso avançar urgentemente na lei dos médios

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