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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Alstom pagou US$ 20 mi em propina a partidos do Brasil nos anos 1990, diz Justiça da Suíça



O ex-governador de São Paulo José Serra seu amigo Geraldo Alckmin e o falecido Mario Covas e políticos do PSDB como o vereador Andrea Matarazzo, são  alguns dos envolvimento com o escândalo da propina do Metrô do metrô paulista, que pode macular as gestões tucanas no estado, desde a administração do ex-governador Mário Covas. 

O documento  do Cade relatando a formação de cartel nas obras do metrô em governos tucanos foi fornecido pela multinacional alemã Siemens. Serra com o pé fora do PSDB, o ex-governador virou comida de onça e um carimbo na testa. O jornal Folha de São Paulo, vem pegando matérias na íntigras que descreve o escândalo da propina  do jornal O Estado de São Paulo e, resumindo do maneira que interessa. O texto publicado ontem foi simplesmente  vergonhoso.Parodiando o meu querido amigo Lula; "Nunca antes da história desse país..." vimos  uma reportagem em que, duas palavras falava do propinoduto e, outras trinta faziam, ao mesmo tempo  a defesa de José  Serra. Nunca vi, em nenhuma matéria da Folha,  a notícia e ao mesmo tempo a resposta do acusado. Os meus queridos leitores, podem me dizer quando foi que a Folha foi ouvir o outro lado da notícia quando o jornal escreve contra o PT, Lula ou Dilma ?...Enfim, abaixo, leia mais uma matéria do Estadão.

A Alstom destinou mais de US$ 20 milhões em propinas ao Brasil e parte do dinheiro foi parar em cofres de partidos políticos: Em São Paulo, nos cofres do PSDB. Em Brasília, nos cofres de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda (DEM, na época) . A constatação faz parte da investigação realizada pela Justiça suíça e foi obtida com exclusividade pelo Estado. Ontem, o jornal revelou como dez pessoas, entre elas os ex-secretários Jorge Fagali Neto e Andrea Matarazzo, foram indiciadas pela Polícia Federal por causa do esquema de corrupção da empresa francesa, desmantelado pela apuração na Suíça.

A investigação mostra que informes internos da Alstom revelam o esquema para ganhar contratos públicos no Brasil nos anos 1990. Neles, a empresa francesa indica o pagamento de propinas para financiar partidos. A constatação da Justiça de Berna é de que há "evidências claras de suborno" e até uma "tabela oficial" de propina no Brasil O dinheiro foi destinado a diversos projetos de energia no Brasil, envolvendo Furnas, Eletropaulo, a Usina de Itá e outros empreendimentos.

Um dos depoimentos que marca o caso é o de um colaborador do esquema, Michel Cabane, confirmando que a "Alstom e a Cegelec (subsidiária da Alstom) estavam trabalhando juntas para organizar uma cadeia de pagamentos para tomadores de decisão no Brasil". Havia até mesmo uma lista de nomes de brasileiros na empresa

A Justiça suíça teve acesso a um comunicado interno da Alstom, de 21 de outubro de 1997. Nele, o então diretor da Cegelec Andre Botto escreveu que o dinheiro era propina. "Isso é uma política de poder pela remuneração", afirmou. "Ela é uma "negociated" via o ex-secretário do governador (RM). Ela cobre - as finanças do partido – o Tribunal de Contas (do Estado) e a Secretaria de Energia."

A meta era cometer o que os suíços ironizaram como "um crime perfeito". Parte do dinheiro iria para os políticos, parte para o tribunal e parte para o secretário de Energia que daria os contratos.Políticos. A Justiça suíça não citou partido, mas indicou que a participação política estava sempre presente. Naquele momento, o Estado de São Paulo era governado pelo PSDB.Siga o Facebook do nosso blog aqui  

2 Comentários:

Paulo Ribeiro Júnior disse...

o pau que dá em francisco não dá em chico a muito tempo...mas isso vai mudar, se Deus quiser......

Lula 3 Vezes disse...

Refrescando a memória... Reportagem da Folha de 09/maio/2013 na qual o METRALHA (larápio do Metrô) Alckmin, indignado com corrupção e impunidade (querendo pressionar o STF atacando o PT) diz que "Faltaria guilhotina se o povo soubesse o que se passa"...

Link > http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1275598-faltaria-guilhotina-se-o-povo-soubesse-o-que-se-passa-diz-alckmin.shtml

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