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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Acusado da Chacina de Unaí deve se candidatar a deputado estadual


 

O ex-prefeito de Unaí Antério Mânica, um dos suspeitos de ser mandante do assassinato de três auditores fiscais do trabalho e do motorista que os acompanhava na fiscalização de fazendas no município em 2004, crime conhecido como Chacina de Unaí, pretende sair candidato a deputado estadual em 2014.


Está prevista para o fim da tarde desta quinta-feira (3) uma reunião entre Mânica e políticos da região para definir a filiação dele. O prazo para candidatos adotarem um partido termina neste sábado (5), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do jornal O Tempo

 “Eu não me decidi quanto ao partido,(hoje, ele é filiado ao PSDB), mas pretendo sair como deputado estadual, sim. Eu tenho um histórico de vida pública e, mesmo passando pelas desinformações da imprensa (quanto ao julgamento da chacina), eu vou continuar”, confirmou Mânica.

De acordo com a executiva municipal do PMDB, haverá uma reunião informal para se discutir o cenário político de Minas e a candidatura de Antério Mânica, e 12 partidos estarão presentes. A legenda garantiu que está de portas abertas para recebê-lo, mas a decisão do nome para sair como deputado em Minas pelo partido é da executiva estadual. “Ele foi prefeito duas vezes, então com certeza 'puxa' votos”, avaliou Betinho Gaia, representante do PMDB na cidade.

Histórico

Antério Mânica foi prefeito em Unaí  pelo PSDB por dois mandatos consecutivos - 2005 a 2012. Ele e o irmão Norberto são grandes produtores de feijão. Suspeito de ser um dos mandantes da Chacina de Unaí, Antério chegou a ficar 17 dias preso. O julgamento dele ainda não tem data marcada.

1 Comentários:

ari disse...

É lamentável o ser humano dar muito mais ênfase ao trágico, ao mal de que ao bem. O sr. Antério Mânica é suspeito de ter envolvimento na chamada chacina de Unaí, disso ninguém esquece, por outro lado ninguém lembra o quanto ele contribui para o desenvolvimento da região de unaí, como empresário e como administrador público. Enquanto ele não for julgado e condenado ou absolvido não devemos fazer nenhum juizo, enquanto isso a vida continua e vamos valorizar a vida e os vivos, os mortos nada podem fazer por nós.

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