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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Marina prepara ação contra "guerrilha petista"



  A Rede de Marina Silva tentará unificar seu discurso sobre a aliança com o PSB de Eduardo Campos e evitar dissidências em massa. Um encontro convocado para domingo em Brasília buscará convencer os descontentes a sufocar os protestos c construir argumentos para defender a aliança, principalmente nas redes sociais, onde deve enfrentar o que chama de "guerrilha petista". Para manter a defesa de que já é um partido, a Rede vai recorrer junto aos cartórios que rejeitaram assinaturas e fazer uma nova coleta para mostrar o apoio na população.

As divergências ficaram evidenciadas já na madrugada seguinte à decisão do TSE quando em um grupo reservado e mais próximo a ex-senadora falou da possibilidade, Segundo um dos presentes, integrantes da executiva como André Lima, Marcela Moraes e Maria Alice Setúbal, uma das herdeiras do Itaú, manifestaram contrariedade. O marido de Marina, Fábio Vaz de Lima, foi outro a resistir ao gesto, O deputado Walter Feldman (ex-PSDB), e os dirigentes Pedro Ivo Batista, Bazileu Margarido e João Paulo Capobianco apoiaram. Os contrários aceitaram a posição e tem apoiado Marina após o anúncio.

A mesma divisão da cúpula reproduziu-se na base do partido em gestação. Para muitos, especialmente os mais jovens, Marina deveria ter abdicado de 2014 para focar apenas na construção da Rede como alternativa política a longo prazo. O descontentamento foi registrado em vários segmentos, que tem bombardeado os dirigentes nos últimos dias com questionamentos sobre a decisão. A reunião de domingo com a Comissão Nacional Provisória, que tem 93 integrantes, segundo o site da Rede, visa discutir essa relação e buscar uma unificação nacional que evite dissidências, como a já anunciada saída do ex-deputado Luciano Zica. Antecipando o espírito da reunião, Marina disse respeitar a posição de aliados que não concordaram com a ida dela para o PSB, mas esperar que eles se convençam, ainda que no futuro. "O esforço que eu e o Eduardo estamos fazendo é de quebrar a velha política. Se elas (as pessoas) depois se convencerem disso, voltarão", disse.

Mesmo sem a formalização, o grupo seguirá agindo como partido. Ontem, entrou no ar um novo site, em versão beta, no qual há até pedido de doação de recursos. O texto na página afirma que "a#Rede busca romper com um dos fatores que mais comprometem a política: a relação entre partidos e grupos de interesse que os financiam". Questionado pelo Estado, o vice-procurador geral eleitoral, Eugênio Aragão, disse que, em análise preliminar, não há problema na iniciativa.As informações são do jornal O Estado de São Paulo -  Siga nosso blog no Facebook

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