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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pesquisa restrita a banqueiros dá Aécio e Eduardo Campos na cabeça

... mais emprego, mais salário e mais comida (...) É por isso que nós, brasileiras e brasileiros, estamos tendo, nos últimos anos, a alegria de comemorar o 1º de Maio com recordes sucessivos no emprego, na valorização do salário e nas conquistas sociais dos trabalhadores. Neste 1º de Maio, o Brasil pode garantir outra vez a vocês que nada ameaça estas conquistas. Ao contrário, elas vão se ampliar ainda mais, beneficiando a todos vocês, sem exceção. O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador. - Dilma Roussef, 01/05/2013


http://youtu.be/ZsB_H6sf9lE
Discurso de 1o. de Maio de 2012. Dilma compra a briga pela queda de juros na ponta.
Banqueiros passaram a apoiar qualquer candidato de oposição que se alinhem à seus interesses: seja Aécio ou Eduardo Campos.

Enfim a oposição conseguiu aparecer liderando uma pesquisa contra Dilma, mas nem dá para comemorar, pois a pesquisa é apenas entre algumas dezenas banqueiros, e sabemos que os donos de bancos não são propriamente populares como "formadores de opinião".

O jornal Valor Econômico fez uma pesquisa informal junto à dezenas de dirigentes de Bancos, e o resultado foi que eles se dividem na preferência por Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Campos (PSB-PE) ou Marina Silva (PSB-AC). A unanimidade é que todos preferem qualquer um destes do que a reeleição de Dilma.

Mas os próprios banqueiros preveem a vitória de Dilma, mesmo contra seus desejos.

Os banqueiros dizem que apoiam Aécio e Campos (Marina não deve ser candidata a presidente, pois escolheu filiar-se ao PSB) por causa da escolha de assessores econômicos ligados aos bancos. Aécio tem como principal guru econômico Armínio Fraga, que chegou a dar aos amigos banqueiros juros de 45% quando foi presidente do Banco Central no governo FHC.

Campos e Marina têm o respaldo do economista Eduardo Giannetti, também adepto da política econômica demotucana, onde os bancos mandavam e desmandavam. Além de terem o apoio escancarado dos donos do Banco Itaú.

Os economistas demotucanos que orientam Aécio e Eduardo Campos também defendem o aumento do desemprego como "bom" para a política econômica. Só não explicam "bom" para quem. É claro que é para o banqueiros ganharem mais com juros altos, pois para o trabalhador que fica com o emprego em risco que não é.

A decepção maior do povo brasileiro é com Campos e Marina. A pesquisa constatou que os banqueiros não vêem diferença significativa entre eles e Aécio. Os banqueiros já vêem os três como fiéis adeptos seguidores da cartilha neoliberal demotucana, tão ao agrado do bolso dos donos de Bancos.

É a triste constatação de que Eduardo Campos não traiu apenas Lula politicamente, mas trai também todo o povo brasileiro ao se prestar a ser um candidato do retrocesso nas conquistas populares dos últimos dez anos. A candidatura de Campos volta a representar as forças do atraso que fizeram o povo brasileiro sofrer 500 anos.

Os banqueiros deixaram escapar outro motivo para detestarem Dilma e amarem Aécio e Campos. Foi o esforço de Dilma para derrubar os juros ao cliente, colocando a Caixa e o Banco do Brasil para competirem com juros mais baixos. O resultado levou os bancos públicos a tomarem fatias de mercado dos bancos privados. Ganhou o povo. Perderam os banqueiros.
... Ainda está viva na memória dos banqueiros a cruzada promovida por Dilma em abril de 2012 contra os spreads, o ganho dos bancos nas operações de crédito. Meses depois, o governo ensaiou um movimento semelhante com as tarifas bancárias. Além da pressão política para que as instituições reduzissem as taxas cobradas, o governo mudou a concorrência ao usar os bancos públicos para puxar para baixo os juros de diversas linhas. - diz o jornal.
Os banqueiros confiam que Aécio e Campos colocariam o BB e Caixa em linha com o chamado "mercado", que de livre não tem nada. Não passava de uma atuação semelhante à cartel decidida pela cúpula da Febraban (Federação dos Bancos Brasileiros) para definir juros e tarifas de comum acordo para todos os Bancos ganharem muito.

Outra crítica dos banqueiros é sobre o que eles chamam de "aumento dos gastos" do governo. É claro que eles não tocam no assunto dos gastos com pagamento de juros da dívida. Para os banqueiros o vilão preferido é o aumento real do salário mínimo, os programas de renda mínima como o Bolsa Família, e outros investimentos sociais necessários para transformar o Brasil em um país desenvolvido, elevando toda a população pobre para a classe média. Confiam em Aécio e Campos para desfazer o que Lula e Dilma fizeram. Quem te viu, quem te vê, Eduardo Campos!

Os discursos da presidenta Dilma no primeiro de Maio tem resumido a diretriz de sua política econômica. O último foi este que fala em emprego, valorização de salário, distribuição de renda, erradicação da pobreza, o que faz crescer o mercado interno, base para o crescimento econômico da produção. E fala em ampliar "gastos" com educação ("gastos" que na verdade são investimentos). Fala também em enfrentar interesses poderosos (certamente dirigido em grande parte ao lobismo dos banqueiros). As candidaturas de Aécio e Campos tornaram-se contra tudo isso que Dilma diz aí:

1 Comentários:

bombachudo disse...

É a cruzada neoliberal para acabar com os avanços econômicos e sociais conquistados no governo Lula e agora de Dilma.
Apoiados pela mídia ultraconservadora e a elite, de quem sabe que, com emprego pleno e acesso a educação e informação (internet, blogs, etc...) manipular a opinião pública está dando muito trabalho. O pig que o diga.

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