Pages

sábado, 29 de março de 2014

Sheherazade faz escola: Tem gente achando que tarados fazem 'justiçamento' com mulheres sexys

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou nesta semana o estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres".

Apesar da evolução, com cada vez menos pessoas tolerando a violência doméstica, grande parte dos entrevistados ainda mostram uma visão deturpada do respeito à mulher.

Duas afirmativas tiveram respostas preocupantes:

1 - Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.

65% responderam que concordavam (42,7% totalmente e 22,4% parcialmente).

2 - Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros.

58,5% responderam que concordavam (35,3% totalmente e 23,2% parcialmente).

Independentemente de cada pessoa achar certo ou errado uma forma dos outros se vestirem, nada justifica dizer que merecem ser atacadas, nem dividir a responsabilidade de um estuprador com a mulher, por mais sensual que se pense que ela esteja. A mulher não pode ser tratada como um objeto que possa ser roubado com uso da força em hipótese nenhuma. Sexo só é admissível consensualmente em qualquer circunstância.

Essas respostas aí acima me lembrou a desastrosa fala de Raquel Sheherazade, apresentadora do SBT, quando disse achar compreensível o linchamento de um menor infrator.

Se essa moda pega, os tarados vão dizer que fazem 'justiçamento' com mulheres que não vestem burka.

1 Comentários:

Herminio disse...

Na minha opinião, o estuprador pratica essa covardia porque ele é um covardão, e se a nossa lei fosse rígida essa prática reduziria e muito, considero o estupro como o crime de tortura e segundo essa pesquisa há no pais 42% de pessoas propensas a praticar o estupro/tortura, essas pessoas deveriam se colocar no lugar das estupradas pra verem se continuam com essa opinião. Eu tenho convicção ainda que qualquer pessoa é livre pra vestir o que lhe convier.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração