Em vez de debater fazendo o contraponto às críticas que recebe, ela quer silenciar a adversária, como na época da ditadura, e como faz Aécio com blogueiros e tuiteiros.
O pedido de censura não reclama de nenhum post inverídico, nem de baixaria, nem por falar algo indevido. Recorreu a uma brecha burocrática para censurar, dizendo que o site não está registrado como site oficial de campanha de Dilma e que está registrado como pessoa jurídica.
A legislação eleitoral não permite que sites de lojas, indústrias, jornais, revistas, bancos, empresas, sites oficiais de pessoas jurídicas em geral veiculem propaganda eleitoral.
Mas o Muda Mais não se enquadra em nenhum destes casos. O site nem existia antes da campanha.
A lei, quando fala de pessoa jurídica, visa a não permitir que o cliente do Itaú que acesa o site do banco para ver seu extrato ou outra coisa, sem estar buscando informação política, seja bombardeado com banner pedindo votos para Marina Silva.
O Muda Mais é diferente. Quem o acessa não está indo ver extrato, nem fazendo compras pela internet, nem procurando notícias sobre o ebola, nem procurando o resultado do jogo de futebol ou da megasena. Está buscando informações políticas da campanha de Dilma. O site inclusive é claro quanto a isto desde colocar "Dilma, muda mais" no título até na identificação do site.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin concedeu liminar (provisória) a favor da censura pedida por Marina Silva.
Aparentemente, o ministro confundiu site registrado por pessoa jurídica com site oficial de pessoa jurídica.
O Muda Mais vai recorrer da decisão.
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