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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Cala a boca, Mainardi: Nordestinos ultrapassam o Sudeste na garra por educação.

Os nordestinos estão calando a boca de gente preconceituosa, sobretudo aqueles colunistas imbecis da TV GloboNews que volta e meia os ofendem, chegando a chamar de "bovinos".

E não é só com desagravos não. É com o sucesso nos estudos.

Sisu e ProUni batem recordes a cada ano, tanto no número de vagas oferecidas como no de inscrições, mostrando o aumento das oportunidades e do interesse de estudantes no curso universitário. O fenômeno ocorre em todo o Brasil, mas na região Nordeste é onde mais tem crescido o interesse.

Apesar da população do Sudeste (estimativa de 85 milhões de habitantes em janeiro de 2015) ser maior do que a do Nordeste (56 milhões), o número de estudantes nordestinos que se inscreveram no Sisu (sistema de seleção para ingresso nas universidades públicas com base na nota do ENEM) ultrapassou o número de estudantes do Sudeste neste ano (e pelo menos desde 2013).

Neste início de 2015, a Universidade Federal do Ceará foi a mais procurada de todas, recebendo 187 mil inscritos, superando a Universidade Federal de Minas Gerais (186 mil candidatos), mesmo Minas sendo um estado bem mais populoso do que o Ceará.

Também em Minas teve um certo governador tucano que em vez de investir na educação do ensino médio (de competência estadual), construiu um Palácio de Governo faraônico apelidado de Aéciolância e aeroportos para uso dele mesmo e da parentada, chamado de Aécioporto.

A Universidade Federal de Pernambuco teve mais candidatos do que a Federal do Rio de Janeiro (177 mil x 174 mil).

No ProUni (sistema de seleção de bolsas universitárias em escolas privadas para estudantes de baixa renda) os estudantes nordestinos também se destacam. Não chegam a ultrapassar o número de inscrições do Sudeste onde ainda se concentram a maioria das vagas em escolas privadas, mas a porcentagem de inscritos sobre o total é maior do que a porcentagem da população em relação ao Brasil. A Bahia ficou em terceiro lugar em número de inscritos, na frente de Minas.

Só não dá para acomodar com as conquistas, porque ainda tem muito chão para percorrer na educação, mas que a fila de problemas está andando desde 2003, isso é inegável.

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