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terça-feira, 23 de agosto de 2016

MP acusa empresa do ministro e da filha deputada de lesar torcedores



O ministro interino da saúde, Ricardo  Barros (PP), MP  está  envolvido em novo escândalo. O ministro que gosta de emitir opiniões polemicas apenas para se manter sob os holofotes da mídia, agora esta sendo  acusado de lesar torcedores

Em uma ação civil pública que tramita na 2ª Vara Cível de Maringá, no Paraná, desde o dia 12, o Ministério Público acusa a empresa do ministro interino  da Saúde, Ricardo Barros  (PP-PR), de dar um calote  em  milhares de torcedores que não conseguiram entrar no estádio da cidade para acompanhar a decisão do Campeonato Paranaense, em abril de 2014. A empresa BB Corretora, uma das responsáveis pela organização, pertence ao ministro da Saúde e à sua filha,  a deputada estadual Maria Victória Borghetti Barros (PP), que é candidata a prefeita de Curitiba esse ano.

Segundo a denúncia, foram vendidos 4.000 ingressos além da capacidade máxima permitida para a área coberta do estádio. “Milhares de torcedores que adquiriram os ingressos para assistir à partida na área coberta foram impedidos de entrar no estádio”, diz o MP, o que “colocou em risco a vida e a saúde de todos os presentes no local”.

Na ação, o MP pede indenização por danos individuais, materiais e morais para todos os consumidores que não conseguiram entrar no estádio. Os responsáveis pela organização da partida são a Sociedade Esportiva Alvorada Club, a Federação Paranaense de Futebol e a BB Corretora Ltda. O jogo aconteceu no dia 13 de abril de 2014, em Maringá, quando os torcedores não conseguiram ver a final entre o Maringá Futebol Clube e do Londrina Esporte Clube.

A Polícia Militar foi obrigada a fechar os portões antes do início da partida e houve necessidade de atendimento médico de pessoas que desmaiaram. “Com essa prática fraudulenta, o ministro interino e sua filha deputada, donos da empresa lucraram  cerca de 177.525 reais (de lucro indevido e fraudulento), às custas dos torcedores”, concluiu o MP em relatório. A BB Corretora, do ministro, firmou contrato de parceira com a Sociedade Esportiva Alvorada e com isso, afirma o Ministério Público, ganhava 75% do valor da renda líquida dos jogos disputados.

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