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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Rumo ao segundo turno, Haddad dispara entre jovens e entre mais pobres.

Mapa das realizações de Haddad nas regiões de São Paulo.
Clique aqui para ver em detalhes.

Agora as pesquisas dizem: Haddad (PT) sobe. Marta (PMDB) e Russonanno (PRB) descem nas eleições para prefeito de São Paulo. Dória (PSDB) também subiu e lidera.

Nas pesquisas, agora Haddad está em empate técnico com Marta. Só que ele está subindo e ela está descendo.

O analista de pesquisa de Estadão, José Roberto Toledo, prevê que parte do eleitorado de Marta votará útil em Haddad, à medida em que ela não se mostra mais competitiva com Russomanno e Dória. O eleitor que não quer os dois no segundo turno, poderá votar em massa em Haddad.

Não acredito que estas pesquisas tenham valor científico para aferir a real intenção de voto do eleitor. No Datafolha, por exemplo, diz que 17% dos paulistanos avaliam Haddad como ótimo e bom, mas coloca ele com apenas 11% de intenção de votos. Tem alguma coisa errada aí.

Acho muito difícil Haddad ter menos do que uns 20% dos votos e, contra todas as pesquisas anteriores, acho que ele é um dos estará no segundo turno. Não é só torcida, é lógica.

O motivo é que Dória, Russomanno e Marta representam o mesmo campo conservador do eleitorado. Na reta de chegada, Dória está arrastando as fichas nesse campo tirando votos conservadores dos demais. Se nem Russomanno nem Marta conseguirem tirar votos dele serão carta fora do baralho.

Só Haddad e Erundina representam o eleitorado mais pobre e a classe média progressista. Esse voto estava meio cabisbaixo e perdido por aí, mas agora está convergindo para Haddad.

Não me surpreenderá se o eleitorado da periferia que hoje, dizem os institutos, declaram voto em Marta (muitos só agora estão descobrindo que ela virou candidata das elites e do Mr. Fora Temer) migrarem maciçamente para Haddad quando ele demonstra ser uma candidatura forte.

Mesmo sem acreditar muito nas pesquisas, vale registrar que o último Ibope diz ter captado que Haddad deu um salto de 6 pontos no eleitorado mais jovem enquanto Marta caiu 13 pontos. Haddad também subiu 6 pontos entre os mais pobres (com renda de até um salário mínimo). Esse movimento tende a seguir como uma onda até o dia da eleição.

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