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sábado, 23 de dezembro de 2017

Investigação do cartel de trens em SP completou 4 anos ainda sem condenações



São 14 ações na Justiça estadual e federal sobre o caso

Há quatro anos, contratos de modernização, obra e compra de trens em São Paulo entraram na mira do Ministério Público sob a suspeita de existência de cartel entre empresas multinacionais com conivência de agentes públicos. As investigações começaram após um acordo de leniência entre o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a empresa alemã Siemens em junho de 2013.

Atualmente são 14 as ações na Justiça sobre o caso, mas sem nenhuma condenação até agora. Segundo as investigações realizadas até o momento o esquema tinha como alvo contratos firmados por duas empresas do governo paulista: Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Metrô.

O cartel teria começado em 1999 e passado por todas as gestões do PSDB no estado. Siemens, Bombardier, Alstom, T’Trans, MPE e IESA são apontadas como participantes do cartel paulista. Em troca de contratos superfaturados para fornecimento de trens, manutenção de sistemas e obras, elas teriam pago propina a funcionários e dirigentes das estatais paulista.

A denúncia mais recente apresentada à Justiça, em fevereiro deste ano, estimou em, ao menos, R$ 26 milhões a lavagem de dinheiro de propina em um único contrato da linha 5 do Metrô. Nesta denúncia do Ministério Público Federal, a cúpula da CPTM foi acusada e, em maio, tornaram-se réus. Leia também:José Serra e Aloysio Nunes, livres de investigação  não vão pagar pelos crimes de corrupção. Saiba por que aqui 

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