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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Valor Econônico mente sobre privatização


O jornal Valor Econônico, pulicou ontem uma matéria, na qual, segundo o jornalista Cristiano Romero, o governo federal estava elaborando um plano para a Infraero, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estudava a privatização da estatal, que administra 67 aeroportos no país. Ainda segundo o jornal, numa reunião recente, em Brasília, com a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, empresários interessados em investir na Infraero explicaram que, dado o histórico de corrupção da companhia e a interferência política em sua administração, apenas a venda do controle despertaria o interesse do setor privado. Dilma, segundo contava o jornal Valor, teria, então, autorizado o BNDES a estudar a privatização da Infraero. Mentiu o jornal e mentiu o jornalista.

Diante de uma matéria grande e mentirosa de ontem, hoje, o jornal, publicou essa notinha de desmentido: “O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou uma nota ontem na qual afirma que a privatização da Empresa Brasileira de Administração Aeroportuária (Infraero) não está sendo cogitada pelo governo. Assinada pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a nota confirma que o banco está estudando a abertura de capital da Infraero a pedido do governo federal, que manteria o controle da companhia, permanecendo como acionista majoritário. A estatal controla 67 aeroportos no país e tem cerca de 11 mil funcionários próprios e 14 mil terceirizados”.

Ontem no Estadão, a notinha era essa: “Coutinho diz que "em relação ao texto publicado hoje no jornal Valor Econômico, sobre a Infraero, venho a público esclarecer que não se cogita a privatização da empresa". Segundo ele, o BNDES, a pedido do governo, estuda a abertura do capital da Infraero, mantendo o Estado como acionista majoritário e o controle público sobre a companhia”.

"As mudanças que estão sendo analisadas têm o objetivo de profissionalizar a gestão (da Infraero) e abrir o seu capital na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no nível II de governança (corporativa)". Ele conclui que "as especulações sobre a privatização da companhia carecem, portanto, de qualquer fundamento". Para você entender a história da privatização do setor aéreo, leia aqui

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