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sexta-feira, 30 de março de 2012

Demóstenes desmonta chapa 'vote num careca e ganhe dois' com José Serra-2014


Demóstenes poderia substituir Arruda em 2014 na versão
"vote em um careca e ganhe dois", lançada por José Serra em 2010.


Antes de eclodir o mensalão do DEM, em 2009, o então candidato tucano à presidência José Serra (PSDB), lançou em Brasília a chapa "vote em um careca e ganhe dois". Os dois carecas eram ele e o então governador José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).

Poucas semanas depois, veio o mensalão do DEM, e o resto dessa história vocês conhecem.

Serra fez seu discurso da derrota em 2010 com uma ameaçante "até breve", já se lançando candidato a presidente de novo em 2014. E dentro da aliança demotucana, serristas cogitavam o nome de Demóstenes Torres para ser "o careca substituto" de Arruda.

Uma chapa tendo Serra na cabeça e Demóstenes como vice, era a chapa dos sonhos de muitos demotucanos. A versão 2014 repaginada do "vote em um careca e ganhe dois".

Demóstenes não teria nada a perder. Seu mandato de senador reeleito em 2010 iria até 2018.

Agora o senador do DEM é abatido na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, da mesma forma que Arruda foi com a Operação Caixa de Pandora.

É a segunda vez que o envolvimento com a corrupção abate uma chapa de José Serra.

Genérico de Cachoeira contamina José Serra

Serristas passaram a querer distância de Demóstenes, com medo da Operação Monte Carlo contaminar José Serra, através do laboratório Vitapan de medicamentos genéricos, que foi (ou é, segundo a PF) do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

O jornalista Marco Aurélio de Mello, do blog do Lado de Lá, narrou um telefonema recebido do próprio Carlinhos Cachoeira, em 2004, quando trabalhava na TV Globo de São Paulo, e fazia uma reportagem sobre o caso Waldomiro Diniz.

No relato, Cachoeira tentou desviar a pauta para uma reportagem favorável a ele, se oferecendo como fonte "em off" para denunciar um suposto esquema de caixa-2 tucano através de medicamentos genéricos. Cachoeira disse que a jogatina havia migrado para o ramo de medicamentos genéricos, mais "limpo" e atrativo.

Não é preciso explicar a ninguém que um escândalo envolvendo genéricos e tucanos explodiria no colo de José Serra.

Mello contou que procurou seu chefe na Globo para seguir a pauta, e teve como resposta a censura da emissora: "Denúncia contra o Serra a casa não vai dar". Não custa lembrar que 2004 era ano de eleições municipais e José Serra disputava a prefeitura paulistana.

É por isso (e pela estranha demora no empenho do Procurador-Geral da República) que só a CPI do Cachoeira pode levantar o tapete e mostrar a sujeira demotucana encardida por trás destes esquemas.

4 Comentários:

jabulano disse...

"Mansão amplia elo entre Marconi e Cachoeira


Marco Damiani _247 – O governador de Goiás, Marconi Perillo, acaba de se aproximar ainda mais do círculo de fogo das relações perigosas do contraventor Carlinhos Cachoeira dentro de seu Estado. Já se sabia que a casa em que Cachoeira foi preso pela Operação Monte Carlos, no condomínio Alphaville Ipês, em Goiânia, pertencera, até o ano passado, ao próprio Marconi. Ele a vendeu ao empresário Valter Paulo Santiago, dono da Faculdade Padrão. A novidade está na revelação, agora, por 247, de que a instituição pertencente a Santiago é uma das beneficiárias do programa estadual de concessão de bolsas de estudos pelo programa Bolsa Universitária (abaixo, mensagem do empresário Santiago, postada no site da faculdade, na qual incentiva os alunos a aderirem ao benefício concedido pela gestão de Marconi).

O governador declarou que não conhecia Santiago, tendo apenas recebido três cheques, no momento do fechamento do negócio, sem a presença do comprador, totalizando R$ 1,4 milhão. Santiago, porém, foi contemplado pelo próprio governador, em 2006, com o título de comendador de Goiás, durante seu segundo mandato no Estado. Além disso, na declaração de bens e rendimentos de Marconi consta o valor de R$ 417 mil, e não R$ 1,4 milhão, como o que foi recebido pela venda. O negócio foi intermediado por Vladimir Garcez, ex-governador e antigo auxiliar de Cachoeira, também preso pela Operação Monte Carlo. Ele foi o corretor. A mansão foi repassada por Santiago a Cachoeira, que ali foi preso..."

http://rio.brasil247.com.br/pt/247/poder/50932/Mans%C3%A3o-amplia-elo-entre-Marconi-e-Cachoeira.htm

alex disse...

Prezado Zé..como vai?
Ou meus comentários não estão chegando até vc e Helena.. ou vocês dois estão até o pescoço de trabalho. Fico com esta hipótese última! rs

Zé .. veja a capa da CartaCapital. Com esta capa a revista será interceptada no caminho.

Não chega nunca à Goias. Veja se é possível colocar a capa aqui no Blog para os blognautas goianos apreciarem-na

olha o atalho:
http://www.cartacapital.com.br/edicao-da-semana/veja-os-destaques-da-edicao-impressa-de-cartacapital-35/#comment-148815

Luis disse...

Quando é que esses caras irão para a cadeia??? Quando o PT vai se dignar e ter coragem verdadeira e dizer a que veio???

Américo disse...

Ainda tem o Maluf

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