Documento desmente ministro sobre pedido de ajuda a Roraima. ofícios mostram que Roraima pediu ajuda, mas governo Temer negou
Apesar de negar que o governo federal tenha recusado socorro ao sistema penitenciário de Roraima, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, não atendeu pedido da governadora do estado especificamente para as prisões, há pouco mais de um mês. Nesta sexta-feira, mais de 30 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, quatro dias após outro massacre carcerário em Manaus, em que morreram 60 detentos.
Ofícios enviados ao ministro da Justiça, Alexandre Moraes, mostram que a governadora de Roraima, Maria Suely Campos pediu, em novembro de 2016, ajuda para controlar rebeliões e brigas entre facções. A ajuda acabou sendo negada. Na madrugada desta sexta-feira (6), 33 presidiários foram assassinados em presídio de Roraima durante conflito.
Nos ofícios enviados a Alexandre de Moraes, a governadora solicita em caráter de urgência apoio do governo federal, bem como da Força Nacional de Segurança "em virtude dos últimos acontecimentos no sistema prisional do Estado de Roraima".
Maria Suely Campos solicita a doação de 180 pistolas que deveriam ser destinadas ao controle penitenciário. Ela cita ainda que o sistema carcerário em Roraima encontrava-se sob grande clima de tensão.
No documento, consta a descrição de uma crescente tensão entre membros do CV (Comando Vermelho) e do PCC (Primeiro Comando da Capital), desde agosto de 2016. Como precaução, os membros do Comando Vermelho teriam sido isolados em uma ala "a fim de resguardá-los", segundo o documento.
Em resposta, o Ministério da Justiça afirmou que "apesar do reconhecimento da importância do pedido de Vossa Excelência, infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito".
Em 21 de novembro, a governadora de Roraima, Suely Campos, enviou ofício ao ministro da Justiça em caráter de urgência, solicitando "apoio do Governo Federal, bem como da Força Nacional" para os presídios do estado. Ela alegou ainda "grande clima de tensão", e solicitou 180 pistolas para o sistema penitenciário, "que se encontra deficitário".
Nos ofícios enviados a Alexandre de Moraes, a governadora solicita em caráter de urgência apoio do governo federal, bem como da Força Nacional de Segurança "em virtude dos últimos acontecimentos no sistema prisional do Estado de Roraima".
Maria Suely Campos solicita a doação de 180 pistolas que deveriam ser destinadas ao controle penitenciário. Ela cita ainda que o sistema carcerário em Roraima encontrava-se sob grande clima de tensão.
No documento, consta a descrição de uma crescente tensão entre membros do CV (Comando Vermelho) e do PCC (Primeiro Comando da Capital), desde agosto de 2016. Como precaução, os membros do Comando Vermelho teriam sido isolados em uma ala "a fim de resguardá-los", segundo o documento.
Em resposta, o Ministério da Justiça afirmou que "apesar do reconhecimento da importância do pedido de Vossa Excelência, infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito".
Em 21 de novembro, a governadora de Roraima, Suely Campos, enviou ofício ao ministro da Justiça em caráter de urgência, solicitando "apoio do Governo Federal, bem como da Força Nacional" para os presídios do estado. Ela alegou ainda "grande clima de tensão", e solicitou 180 pistolas para o sistema penitenciário, "que se encontra deficitário".
Moraes negou a solicitação.
Entretanto, nesta sexta-feira, Moraes apresentou outra versão: disse que o pedido da governadora era somente para a segurança pública, e não para o sistema carcerário.
Até o Globo, jornal de assessoria de Temer e tucanos está mostrando o quanto a turma de golpistas mentem
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